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Imbecilidades sem Limites!!!

Fim de tarde de sábado, lugar que costumo frequentar, mesa com um amigo e dois tontos.  Estava com essa blusa que tenho há mil anos e que adoro.

Tonto 1:

– Isso é um crime.  Usar a bandeira brasileira vermelha.

Tonto 2, com voz pausada e grave, como sempre são ditas as grande imbecilidades – usando exatamente  essas palavras cheias de empáfias e, pior, de idiotices:

– As cores da bandeira do Brasil são: o verde, o amarelo, o azul e o Branco.

Velho bordão do Trombone: a natureza limitou a sabedoria, mas não limitou a imbecilidade

Existe  prova mais concreta de quão perfeito é  esse bordão???

Pelo menos,  eu não me lembro de ter visto/escutado.

Fingindo acatar a imbecilidade,  disse que só não tirava a blusa imediatamente  porque fazia frio e garanti que  aquela era a última vez que usava;  afinal, sujeito sério que sou, não posso cometer crimes.

E, naturalmente,  fui-me embora.  Dá pra conversar com gente dessa laia???

 

Precisa ser muito tonto mesmo!!!
Precisa ser muito tonto mesmo!!!

Happy (feliz???)-hour!!!

Como já disse, e fiz frase, a ideia é ótima; o nome, muito babaca.  Agora, se além dos seus queridos amigos, houver convidados, que nada têm a ver com nada, aí a babaquice passa a ser ilimitada.

Outro dia,  cai numa dessas.  Só me avisaram quando cheguei que haveria dois forasteiros.  Não é preconceito, não.  Mas, trata-se de grupo de seis  amigos de mais de 40 anos, chamar dois de fora…

Um deles, começa a falar com detalhes íntimos, como se ele fosse acometido pela coisa, de menopausa.

O outro, do nada, solta das piores piadas  jamais concebida.  Tenho vergonha de transcrever, mas lá vai:

– A mulher ideal é a cearense.  É baixinha, fica na altura certa para um boquete, é banguela e ainda tem a cabeça chata para você por o copo de uísque.

Imaginei que havia bebido uma cerveja, comido  uns pedacinhos de tira-gosto.  Deixei dinheiro para pagar duas cerveja, levantei-me e fui-me embora.

Se da próxima vez houver a mais mínima perspectiva de forasteiros, eu tô fora.  Adoro, contradizer ditados, mas no caso, tenho que ir no ditado mesmo: antes só do que mal acompanhado.  Antes beber cerveja sozinho em casa pensando sobre meus pensamentos a ouvir tais imbecilidades.

Obrigar colega a beber álcool combustível – Coisa de futuros veterinários ou de animais mesmo???

Felizmente ainda não vi neste ano a deplorável e extemporânea cena de bonitas e bonitos calouros universitários  dividindo com mendigos e aleijados os cruzamentos da cidade em busca de “grana pra breja”, no vasto vocabulário  dos estudantes, e esmolas. 

É lógico, questão de dias, que não serei poupado dessa imbecilidade!!!

Mas, Infelizemente, a coisa tá muito pior e muito mais “sofisticada”.

Leio na Internet que na pacata Fernandópolis, pequeno município termal de aproximados 65.000 habitantes, no noroeste de S. Paulo,  calouro de veterinária da Unicastelo foi obrigado a beber álcool combustível.  Não bastando, outros “elementos” universitários  teriam rasgado  sua calça, enquanto um terceiro grupo lhe dava tapas no rosto, como relatou a vítima, jovem de 18 anos que preferiu não se identificar.

O martírio do rapaz durou oito horas,  com agressões físicas e psicológicas.

Alunos do 5. Ano de Veterinária deverão ser ouvidos nesta semana em sindicância, segundo a Assessoria de Imprensa da Unicastelo.

A pergunta que não quer calar:  afinal, trata-se de alunos de Veterinária ou de Pacientes de Veterinários???

Novo Bordão de Domínio Público do qual o Boca no Trombone é obrigado toda hora a lançar mão:  a Natureza limitou a inteligência, mas não a Imbecilidade.

Burocratas não Inventem!!! Vocês não são Guimarães Rosa!!!

Pelo que pude perceber nos últimos 10 dias, começa a surgir um termo pseudo-chic que amanhã vai “poder estar ameaçando” a praga do gerúndio. Não comemore. É tão idiota quanto.  Trata-se do POSIÇÕES – que, tal qual o gerúndio, serve para tudo e não serve para nada.
A mensagem eletrônica do telefone  do Poupatempo, sempre desperdiçando tempo do contribuinte,  depois de dar boas vindas avisa ou avisava (o Poupatempo ficou de corrigir a coisa), “a mensagem está sendo gravada para o aprimoramento de nossos serviços.  No momento, todas as nossa posições estão em atendimento. Por favor, tente mais tarde” E a Linha caia.   Desperdiça tempo porque deveria informar de cara, (na língua que fosse) “que as posições estão em atendimento” ao invés de dizer que a mensagem (suponho que seja a conversa que o cidadão terá com o funcionário do Poupatempo) será gravada, quando não haverá mensagem/conversa alguma!!!
Imagina-se que Posições signifiquem  telefonistas, atendentes.  Criativo, não é mesmo???
Já o caixa de auto-atendimento da  Nossa Caixa Nosso Banco pede que o cliente digite o ano de Nascimento com duas posições.  Posições aqui significariam números, dígitos, algarismos.
De duas uma, ou essa palavra é a mais polivalente que existe ou a criatividade/imaginação- para não dizer o termo certo  que tb termina com dade – dos nossos burocratas não tem limite.  Observe-se que ambas instituições são governamentais, públicas – A Caixa, parece, foi ou está sendo comprada pelo Banco do Brasil. Ou seja, o português usado deveria ser correto e sóbrio, a léguas de modismos e/ou imbecilidades/invencionices!!!!
Mário, grande amigo meu, sujeito muito inteligente, disse uma vez que cada um deveria poder escrever como quisesse.  Argumentei que eu poderia escrever  casa com z; outro poderia escrever Kasa,  outro ksa, sem o primeiro a,  só com K;  não precisei nem continuar e ele imediatamente percebeu que era impossível o que propunha.

Guimarães Rosa podia inventar palavras; burocratas de plantão, não.

Meu amigo Zé Vaidergorn (o do post do Poupa tempo) foi definitivo:

– Posições em atendimento??? Deve ser puta trabalhando!!!

COMO EMPATAR O JOGO COM UM ÚNICO CHUTE

De 23.07.07

Alba Carvalho, minha amiga, jornalista brilhante, se divertia com cada barbaridade que eu enumerava cometida por Regina, nova parente que haviam acabado de me arrumar.

Contei para Alba que nos primeiros três minutos de conversa com Regina já começaram os incidentes, na verdade desastres de relacionamentos. Quando ela me disse que seu filho havia se formado em prestigiada faculdade, onde estudaram alguns conhecidos meus, mostrando interesse e até para puxar assunto, perguntei em que ano.

Como se eu tivesse feito a maior das agressões, Regina me pediu, em tom muito severo, que nunca mais em minha vida eu lhe fizesse qualquer pergunta que ela pudesse achar que eu estava querendo descobrir sua idade. Complicadíssimo, né???

Alba se divertia, ria muito e disse:

– Um a Zero para a Regina.

Contei o segundo episódio.

Em uma festa, Regina, que estava sentada em uma poltrona a uns três metros da mesa de centro onde se encontravam antepastos, pega uma torradinha e pede que eu encha uma colher com champignon a provençal (preparado em um monte de azeite) e vá com a ínfima colher até a torrada. Argumentei que não podia fazer aquilo porque iria derramar azeite para todo lado. Brava, Regina se levanta, diz que fora insultada e anuncia que vai embora imediatamente. O pior é que não foi!!!

A Alba, rindo mais ainda:

– Dois a zero para a Regina.

E a cada insolência/ranhetice que eu contava, a Alba se divertia e ia anunciando o placar que só fazia aumentar para a “exótica” Regina.

-Bem, Alba, aí eu fiz uma frase em homenagem a ela – eu disse.

– Que frase???, pergunta a Alba:

Mandei a frase:

– “Minha atitude com mulher chata é muito simples: se não é o meu o pau que ela chupa, também não há de ser o meu o saco que ela vai encher.”

Alba rachou de tanto rir e decretou:
– Bem, com essa, você empatou o jogo. Parabéns!!!!