Arquivo da categoria: Absurdos

Durma-se e viva-se com um barulhos desses, literalmente.

Mundo estranho.

Você sabia que o primeiro barulho que um paraquedista ao saltar ouve da Terra é de latidos de cachorro? Seja onde estiver nas 24 horas dos 365 dias do ano,

Na passagem dos anos, por volta de 30 minutos no máximo, a humanidade costuma comemorar com fogos de artifício.

Parece que em algumas cidades, para poupar os ouvidinhos de cachorros, os fogos do fim do dia 31 de dezembro formarão desenhos nos céus, sem emitir qualquer estampido.

Cachorros continuarão latindo 24 horas por dia.

Vivemos ou não vivemos em um mundo estranho?

O Tribunal Eleitoral não Reconhece o Título Eleitoral?

Há alguns anos, ocorreu o recadastramento eleitoral. Foram mobilizadas milhões e milhões de pessoas e foram gastas verdadeiras fortunas do dinheiro público. Pois bem, o título não traz foto do Eleitor. Inacreditável. Certamente se trata de documento oficial.

Assim, o eleitor, para votar depois de amanhã, precisa levar, além do título, outro documento que prove sua identidade.

Transcrevo texto que peguei na Internet, cuja fonte, segundo consta, é a Justiça Eleitoral.

“No dia da eleição, leve um documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.

Leve também seu título de eleitor, já que nele constam informações sobre a zona e a seção eleitoral.”

O que isso significa?

Ora, significa que o Tribunal Eleitoral não reconhece documento emitido pelo próprio Tribunal Eleitoral.

Meio século após o Homem chegar à Lua, órgãos oficiais brasileiros promovem esse tipo de lambança.

Detesto chavões, mas só posso repetir o óbvio: seria engraçado, se não fosse trágico.

Boa eleição!

CELULAR

Acabei assistir à cena inacreditável – inacreditável, para os meus parâmetros.

Em uma lanchonete, sujeito (elemento, como bem define amigo meu esses tipos ) almoçava e falava ao celular.

No prato, apenas um último pedaço de bife.

Ele não teve dúvida: aproximou o garfo da carne e, com o cotovelo, empurrou a comida para o garfo.

Sim, foi isso mesmo que eu escrevi e que você leu.

Desagradável e Nojento – Barbárie

Todos são educados, ninguém leva penetras para as comemorações de Natal.

Quer dizer, mais ou menos não leva, né?

Deixar  smarthphone ligado e ficar o tempo inteiro olhando  mensagens e o que acontece  no Facebook,  e congêneres,   é uma forma de levar os seus infinitos, ou inúmeros, amigos virtuais para dentro de uma festa para a qual apenas você foi convidado.

É desagradabilíssimo estar com pessoas que têm esse comportamento.

Sem contar a questão da higiene.  Smarthphones são das coisas mais contaminadas que existem.  Deixar o dito cujo ali na mesa é coisa muito porca, para dizer o mínimo.

Idiossincrasia, frescura, minha.  Pois bem, leia o que escreveu Ruy Castro em sua Coluna da Folha de São Paulo, no dia 4/12/2017.  O título já é divertido.

ESTAFILOCOS AO DESAMPARO

O departamento de microbiologia da Universidade de Barcelona, na Espanha, informa que o celular que você acabou de levar à boca ou à orelha pode conter 23 mil fungos e bactérias. Isso significa, dizem eles, 30 vezes o número de micro-organismos encontrados numa maçaneta de porta ou num botão de descarga de banheiro de botequim –não por acaso, sítios que também vivem em contato com o veículo mais comprometido do planeta: a mão humana. Aquela que nem você sabe onde põe.

Entre os micro-organismos que infestam os celulares estão os enterococcus, os escherichia coli, os bacillus mycoides, os staphylococcus aureus e outros que deixo de citar por, em estudante, ter matado aulas de biologia e latim. É claro que a mão não é a única culpada. Todos os lugares que os celulares frequentam, como tampas de mesas, pias de cozinha e até o bolso da sua calça, são um flamejante criadouro.

Para os cientistas, diante da impossibilidade de o usuário viver desinfetando o celular, só há uma solução: lavar as mãos antes e depois de usar o aparelho. O que também é problemático, considerando-se que as pessoas não se desgrudam dele e o consultam 80 vezes por dia. Aliás, é chocante constatar que um celular pessoal, mesmo que seu titular não o empreste a ninguém, pode ser mais infectado do que um telefone de orelhão –pelo simples fato de que você não passava o dia pendurado no orelhão.

Consultei a Anatel e descobri que há hoje 241 milhões de celulares em uso no Brasil. Multiplicando esse número pelo de bactérias per capita, 23 mil, chegaremos a um universo de 5 trilhões e 543 bilhões de microbicharocos saçaricando alegremente nos nossos celulares.

Nossos, não. Como sabem alguns, sou dos poucos brasileiros que não têm e não usam celular e, por minha causa, deve haver milhões de estafilococos ao desamparo.

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Tal qual Ruy Castro, também não tenho celular.  Mesmo não tendo celular, somos obrigados a conviver com as pessoas  que levam  celulares  e Estafilococos para jantar conosco.

Barbárie!

Burrice Infinita!

Agora há pouco, na vizinhança de casa, em Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo, cara imenso, todo tatuado, camiseta regata;  a saber, sovaco de fora.

Na camiseta, escrito –  A N I M A L.

Não estou dizendo coisa alguma, é o próprio elemento, ou a camiseta, que afirma. Suponho que seja o cara , pois o QI do cara, por mais ínfimo que seja, supõe-se, é superior ao da Camiseta.  O que está escrito corresponderia a um crachá de identificação.

Domínio Público – A natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Barbárie Escatológica

Algumas horas atrás.  Na mesma calçada que eu, em sentido oposto, conhecido e a mãe.

O cara, sem o mais ínfimo constrangimento, assoa o nariz com a mão.

Automaticamente, atravesso a rua.  Vai que o elemento resolva me cumprimentar com afetuoso abraço…

Em tempo, o irmão do sujeito é dramaturgo de imenso prestígio e muito bem remunerado.

Não se assuste.  Dos maiores esportistas do Planeta e o 2º homem  mais importante no Brasil  de gigante multinacional de alimento também dispensam lenços nessas ocasiões.  Se quiser ler sobre isso, clique aqui.  Entretanto, prepara-se, a coisa é feia, chega à escatologia, a instauração da barbárie.  Observe-se que escrevi esse texto há mais de 10 anos.  Considerando-se que o bom não melhora, mas o que é ruim sempre pode piorar, é melhor terminar por aqui!

Perfeição no Constrangimento!

Muito constrangedor  funcionário ao sair do trabalho ter bolsa ou mochila aberta e examinada pelo patrão ou segurança.

Agora, atingimos a perfeição.   Crianças de seis, sete anos têm suas mochilas revistadas por soldados com fuzis (ou sei lá como se chama essa arma, pois, graças a Deus, não entendo do Assunto) na Zona Norte do Rio.

Alguém vai dizer: como esse Paulo é ingênuo, marginais usam as mochilas das crianças para fazer armas circularem.

Mesmo assim, pergunto:

  • É ou não é absurdo, afronta? (tenha lá o nome que se quiser dar).
  • Viemos ao mundo para sermos tratados dessa maneira?

Não é pesadelo.  Está acontecendo.

Alguém já disse: o ser humano é um projeto que não deu certo.  Há como se contestar?

Há Locutor no Mundo Capaz de Tirar o Ridículo da Coisa?

Entreguei minha matéria para o Editor de jornal da grande imprensa.

Colega meu, que estava por perto,  pegou o que eu havia escrito  e começou  a ler, imitando bicha.

Protestei:

-Ah, mas lendo desse jeito!

Ele:

-O melhor texto do mundo não resiste a uma leitura bicha!

Contada a gracinha, veja esse título da capa da Revista Caras, e os títulos da Revista Caras, em geral:

“Bruno Cabrerizo:  Sou muito apegado  a meus filhos.”

Pergunta-se:

– Seria capaz o maior locutor do Universo de  desridicularizar isso?

Sinceramente, não creio.