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Inteligência, Burrice ou Ingenuidade Minha?

Parece que o Deputado Wladimir da Costa (SD – PA) ilustra bem a teoria de domínio público, um pouco adaptada por mim, de maneira eufêmica,  de que a Natureza limitou o bom senso, mas não a estupidez.  Sem eufemismo, a teoria  afirma  textualmente:  a natureza limitou a inteligência, mas não a burrice.

Como em política, ninguém dá ponto sem nó, certamente o ingênuo sou eu.

Agora, ingênuo ou não, não faria o que o Deputado fez nem que minha vida (vida, vida mesmo, não um mandatinho ou um carguinho político)  estivesse em jogo, conforme já escrevi.  Quiser ler, clique aqui

Lindo, né?

Não tem Limites

No meio da Tarde, pelos lados da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo,  mulher comenta com amiga.

– Minha filha de 18 anos diz que não vai tomar vacina porque tem medo de agulha.

Continua ela:

– Mas na hora de encher o corpo de tatuagem, ela não teve medo.

A conversa não era comigo, não falei nada, mas lembrei-me de um dos bordões do Trombone, esse de domínio público:

A natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Tatuagem 2

Na parte interna dos dois antebraços do cara estava tatuado duas vezes, em letras bem grandes, o mesmo nome de homem.

Será homenagem a alguém ou é o nome do próprio sujeito que tem amnésia e, por medida de segurança, escreveu duas  vezes???

Tivesse escrito em um antebraço  só, poderia não encontrar, ter crise de identidade e entrar em desespero.

Você ri porque não é o pai ou a mãe dele!!!

Prefiro a Morte

Algumas vezes durante o primeiro semestre da ECA – Escola de Comunicações e Artes – , o simpático  José Clóvis e seus longos cabelos encaracolados foram estudar e almoçar na minha casa.  Mais que suficiente para meu pai ficar imaginando que todos os meus colegas fossem como ele.

Meses depois, no Shopping Iguatemi,  encontro a Denise,  que também começou o curso básico da faculdade na minha classe.  Trocamos algumas palavras, beijinhos no rosto ao nos encontrarmos e na despedida.  Meu pai pergunta quem era.  Digo que era colega.   Meu pai:

– Puxa vida, uma menina bonitinha dessas estuda na ECA!!!

Bonita e talentosa atriz amadora, embora não tão jovem,  que tenho encontrado ultimamente, ao prender os cabelos deixa à vista a tatuagem na nuca.

Imediatamente lembrei-me do  Zé Clóvis, Denise e meu pai;  pensei exatamente a mesma coisa que ele, décadas atrás:

– Uma mulher bonita e interessante dessas com esse treco eterno  no corpo…

Será que tô velho???

Para disfarçar e mostrar que estou na crista da onda,  vou tatuar algo!!!

Brincadeira.  Como já escrevi, prefiro a Morte.  Se quiser ler, clique

Vê-se Cada Uma…

Há pouco mais de uma hora, na Alameda Barros, próximo à Gabriel dos Santos, Higienópolis:

Absurdo 1 – Sujeito com o antebraço todo tatuado protegia do sol  com a mão a  arte  que vai compulsoriamente  levar até o fim da vida; a tinta brilhava e  parecia estar fresca.

Absurdo 2 – Menos de três metros atrás e dois segundos após o “quadro  anterior”,  mulher carregava cachorro em um carrinho de bebê, adaptado para quadrúpedes.

Mas a mulher caminhava sobre duas pernas e acho que não tinha tatuagem.  Talvez tivesse e talvez o tatuado também leve cachorro para passear em carrinhos de bebê adaptados, já que a falta de bom senso não tem limite.

Andar muito a pé, como eu ando,  é ótimo para a saúde, mas vê-se cada uma…

Tatuagem e Morte

Existe, sim,  a hipótese de eu vir a fazer  tatuagem.

Se a Terra for invadida por extraterrestres à procura de peles humanas e só  forem poupados os que trouxrem  sinais impressos, por menor que sejam, já que inviabilizarão o uso de todo o resto da pele.  Aí, eu faço uma,  o mais escondido que conseguir e que não ocupe  espaço maior do que o de uma moeda de cinco centavos, se possível de um.

Se a salvação exigir um antebraço, uma coxa, a barriga da perna, metade das costas tatuadas,  ou aquela argolas  incrustadas no lóbulo da orelha, aí não tenho dúvida.  Prefiro a Morte!!!