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A BOLSA E AS LARANJAS

Há pouco mais de um ano, em situação semelhante, publiquei texto abaixo. Na verdade, piadinha com gancho para os leitores do Boca no Trombone contarem pros amigos durante o fim de semana. Afinal, como dizia música de Billy Blanco, o que dá pra rir, dá pra chorar. Mesmo já tendo chorado/sofrido muito, ria um pouco. Mal não vai fazer.
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Como dizem os americanos, Obrigado Deus, Hoje é Sexta-feira!!! (Thanks God, Today is Friday). Tendo ou não perdido dinheiro na bolsa, aproveite o fim de semana. Se você ficar muito encucado, nada mesmo vai funcionar. A esse respeito, lá vai piadinha didática.

O sujeito especulava com mercadorias. Nas projeções dele, a laranja iria subir muito. Ambicioso, comprou logo cinco mil caixas. Mas o preço começou a cair. O amigão do peito disse que ainda que ele perdesse todo o dinheiro das laranjas, sua vida não iria mudar . E aconselhou que relaxasse com a melhor garota de programa da cidade.

Aceitou o conselho, mas as laranjas encalhadas não lhe saiam da cabeça.

Naturalmente, não se entusiasmou, se é que assim se pode dizer. A moça era uma profissional, o que não a impedia de ser carinhosa e se mostrou prestativa para livrá-lo daquele embaraço.

– Não se preocupe. Eu faço o que você quiser. Você quer que eu chupe, eu chupo.

E ele respondeu:

– Mas são cinco mil caixas!!!

Não fique como ele: bola pra frente, cabeça pra cima e tudo pra cima!!!

Nas alcovas, todo cuidado é pouco

Maria Luiza, simpática leitora do Boca no Trombone, que ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas cujos comentários estão ficando freqüentes aqui no blog, a partir do que comerciantes fazem à luz do dia com o consumidor, me faz estimulante convite. Diz ela: “vc contou “causos” sobre restaurantes, já imaginou o que vem fazendo nos motéis?; erram na conta, cobram garrafas “extras” de vinho e até brindes, tais como chinelos de papelão, etc”. Conclui ela, ” talvez valesse outro post beeem (sic) hilário”.

Moro sozinho há muitos anos e não preciso freqüentar motéis. Mas, de fato, o número de reclamações que recebem motéis deve ser exatamente o mesmo que as funerárias recebem de clientes insatisfeitos. Assim, não é difícil supor que cobrar garrafas extras, brindes e outros etcs mais seja apenas coisa de trombadinhas do setor.

Mesmo com a falta de experiência recente, ocorre-me idéia, que talvez se possa por em prática, apenas para alertar a portaria de que você não é um idiota qualquer, tampouco inexperiente adúltero que morre de medo de ser apanhado com a boca na botija. Interfone, diga que em meia hora vai-se embora, peça que feche sua conta e diga que nos próximos dez minutos vai ligar de novo para saber não só o valor total da conta, mas item por item o que foi cobrado.

Aliás, será que um mesmo apartamento (suíte Premium, Suíte Extra Gold Premium Plus, ou qualquer outro nome imbecil pretensioso que se dê) pode ser alugado para três ou quatro hóspedes diferentes em uma mesma noite???

Ao interfonar (ah, esses verbinhos metidos!!!) novamente, pegue a caneta e vá anotando todos os valores cobrados, questione o que quiser, feche a conta e diga que vai levar o cheque pronto, ou peça para já providenciar o troco. Afinal, tanto cuidado e no fim do mês aparecer no extrato do cartão R$ 300,00 gastos em espumantes e pernoite no motel (esse m, nos logotipos, muitas vezes “imitam” h) Love, Love não vai ter a mínima graça!!!

Por falar em graça, Maria Luiza tinha me pedido um texto hilário. Até agora, acho que fracassei. Estrategicamente, lanço mão de piadinha velha e um caso divertido que presenciei.

Piadinha Velha –

Se alguém gritar num motel:
– Olha a sua mulher!!!
Metade do Motel sai correndo.
Se alguém gritar:
-Olha o seu marido!!!
Corre a outra metade.

O caso.

Há muitos anos estava na portaria saindo de um motel. A atendente, que tinha dado a chave para o casal que acabara de entrar, comenta rindo comigo e minha namorada:

– Poxa, a menina fez dezoito anos ontem e já está aproveitando!!!!

PICARETAS

Os mais velhos costumavam repetir que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Com a picaretagem correndo solto, como nos dias de hoje, não picareta, mas audacioso, também já me aposso do slogan de conhecida publicidade: vigilância permanente, não saia de casa sem ela.

Dois casos, infelizmente exceções absolutas, mostram picaretas quebrando a cara porque as vítimas estavam vigilantes e tiveram atitude/firmeza.

Caso 1
Todo mundo percebe quando um casal está saindo pela primeira vez. Não precisa ser nenhum psicólogo. Garçons, maîtres e gerentes de restaurantes, então, nem se fale. Impiedoso, para não dizer inescrupuloso, o restaurante meteu a faca na hora de fazer a conta do embaraçado casal. O sujeito não gostou, mas pagou. Não quis causar mal estar logo na primeira saída.

Caso 2
Filho de um grande amigo ia se casar, o sujeito não queria fazer feio e não teve dúvidas, comprou em famosa loja de presentes, um belo faqueiro de prata, pagou, fez o cartão e mandou entregar.

A loja entregou faqueiro de Inox.

Caso 1 – Continuação

Dois dias depois, o sujeito – SOZINHO – volta ao restaurante, relembra que estivera lá acompanhado. E mais, diz que estava de volta para conferir o que lhe fora cobrado. Na maior cara de pau, o picareta do funcionário diz que foi bom mesmo o cliente ter voltado pois o restaurante constatou um erro na conta e ia telefonar para ele.

Caso 2 – Continuação

Como foi dito, o sujeito que comprou o presente era amigo íntimo do pai do noivo. Assim, não teve a menor dúvida em perguntar com todas as letras se o FAQUEIRO DE PRATA tinha agradado os noivos. Também sem cerimônia, o outro responde que todos gostaram mas textualmente diz que o faqueiro não era de prata, mas de inox.

E lá se foram os dois para a loja resolver o ligeiro mal entendido.

A respeito da falta de escrúpulo do comércio/comerciantes, para relaxar e até para os consumidores se vingarem, repito piadinha que já usei em outro texto.

O presidente da Associação Comercial encomendou para um escultor temperamental uma grande obra que representasse o comércio. O artista aceitou desde que ninguém visse o trabalho antes que estivesse concluído.

No dia da inauguração, toda a cidade reunida, prefeito, governador, rádio, tvs… Quando se retira a imensa lona que cobria a escultura, espanto total.

– Oh!!! – exclamou a platéia.

A escultura era uma imensa fila de homens nus, um atrás do outro, o de trás se encaixando no da frente.

O presidente da Associação Comercial foi tomar satisfação com o artista que explicou.

– O senhor não queria um trabalho que retratasse o comércio??? O comércio é isso, um querendo estrepar o outro!!!

O presidente indignado disse que aquilo era um absurdo e garantiu que ele mesmo era sujeito muito honesto.

O artista explicou.

-Exatamente, o senhor, o senhor é o primeiro da Fila.
++++++++++
Fique vigilante e jamais seja o primeiro da fila.

Não cito os nomes dos dois estabelecimentos por não poder provar o que afirmo, mas quem tiver interesse em saber, basta colocar um comentário no blog, deixar o email que, particularmente, eu respondo.
Completamente fora do meu estilo prolixo, darei apenas os dois nomes, sem tecer o mais mínimo comentário que seja.

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Querendo ler o texto inteiro no qual já havia usado a piada, lá vai o link – espero que funcione.

http://bocanotrombone77.blig.ig.com.br/2007/43/molho-ingles-e-a-faxineira.html

Estranho é rei; cliente, escravo

Interessado em adquirir qualquer produto é rei.
Tornou-se cliente, vira escravo.

É o que se pode deduzir pela vergonhosa diferença no atendimento telefônico que é dado a quem quer comprar algo de qualquer empresa que seja ao martírio que é imposto ao desinfeliz cidadão que já é cliente.

Potencial cliente, leia-se completo desconhecido, mal termina de digitar e tecla que o identifica com interessado, é atendido por solícitas moças que são só sorrisos.

Cliente que precisa reclamar do serviço que está sendo prestado, pelo qual ele está pagando ininterruptamente, fica pendurado no telefone metralhado por musiquinhas insuportáveis. Mas a coisa não pára aí. O atrevimento é incomensurável e impinge-se ouvido a dentro da vítima propaganda da maldita empresa que o está torturando.

As Agências Reguladoras, que têm a missão de fiscalizar o serviços que antes eram oferecidos pelo Estado – telefonia, energia, rodovias – e demais órgãos de Defesa do Consumidor – deveriam determinar, entre outras, portaria muito simples. A empresa/concessionária que atende ligações dirigidas ao setor de venda em determinado tempo, têm 15% ou 20% a mais de prazo para atender o cliente identificado que quer reclamar do serviço. E ficam proibidas propaganda e musiquinha “meta-infernizando” a espera. Periodicamente, as agências reguladoras testam os dois atendimentos. A diferença foi maior do que isso, multa. Multa pesada. Novo teste, o problema se repetiu, multa acumulativa (aumentada em x por cento).

Sou obrigado a repetir minha piadinha bordão: o homem chegou à Lua há mais de 35 anos e aqui não se consegue resolver problema tão simples. Problema responsável por martírio e perda infinita e injustificável de tempo dos cidadãos.

Para terminar , piada que ilustra bem a coisa: sujeito morre e é apresentado ao inferno e ao céu. No Inferno, maior farra, todo mundo dançando, bebida correndo solta, mulherada bonita. No céu, aquela monotonia: anjos tocando harpa; velhinhas passeando e tricotando … Convidado a optar pela nova morada, o cara escolhe o inferno, obviamente. Quando ele entra, a coisa não era bem como ele imaginava. Calor insuportável, monte de gente amontoada, barulho louco. Ele reclama que não foi isso o que ele havia visto.

O diabo explica:

– Meu amigo, antes você era turista. Agora, você é residente.

É exatamente essa a lógica que norteia empresas e fornecedoras de serviços aqui no Brasil.

Trote, Telefonia e Capacete

Três assuntos: trote, mudança de empresa de telefonia sem perder o número e piadinha sobre capacete de motociclista.

Trote:

Nas ruas próximas às faculdades, sempre nos começos de semestres letivos, cena absurda se repete. Motoristas são abordados por meninas e meninos bonitos com rostos pichados que pedem um dinheirinho.

Não dá para acreditar que Universitários do século 21 ainda acham engraçado/divertido colocar colegas calouros para ficar perambulando entre carros, ambulantes e mendigos em nome de uma brincadeira absolutamente extemporânea, inoportuna e de mau gosto.

Amigos me dizem que personalizo muito meus textos, mas não posso deixar de usar frase minha sobre o assunto:

O que se pode esperar de um país cujos jovens universitários obrigam seus colegas calouros a disputar esmolas com mendigos nos semáforos?
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O número do telefone, finalmente, será do Assinante

Assisto ao Jornal Nacional, com freqüência em companhia de competentíssimo administrador de Fundo de Ações. Milionário, por talento/esforço próprio, trata-se de uma das pessoas mais low profile (discreta) que existe. Há uns quatro anos, quando começaram a ser oferecidas diversas opções de empresas telefônicas, ele saudou a novidade durante o noticiário. Comentei com ele que de quase nada adiantaria para mim e para todos os cidadãos. Avisar amigos e clientes da mudança do número é trabalho hercúleo, praticamente impossível. Ele explicou:

– Isso só acontece no Brasil. Nos outros países, o assinante/ o cidadão é o dono do número. Ele leva esse número para a empresa que ele quiser. Nos Estados Unidos há pessoas que a cada dois meses mudam de companhia telefônica.

Já se passaram alguns anos dessa minha conversa e, ao que parece, essa medida que foi anunciada ontem no Jornal Nacional só vai valer para todos os brasileiros a partir de março de 2009. Isso, como dizia uma francesa, minha professora na Aliança, se essa lei pegar, porque, segundo ela, aqui no Brasil algumas leis pegam e outra não.

Resta-nos rezar!!!
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Capacete sem Selo do Inmetro –

A obrigatoriedade do selo do Inmetro nos capacetes de motociclista no país, em vigor há quase um mês, foi suspensa. Minha professora explicaria: essa lei não pegou.

Para divertir e mostrar que não sou mal humorado, afinal o que dá pra rir dá pra chorar, como já disse Billy Blanco, uma piadinha a respeito:

A mulher ficou entalada na privada. Gritou um pouco e quando percebeu que o zelador ouvira e já estava abrindo a porta de entrada, para atenuar o constrangimento, pegou o capacete do marido que estava no banheiro e se cobriu.

Solícito, o zelador tranqüiliza a mulher e, ao mesmo tempo, informa:

– A senhora pode ficar sossegada. Vou pegar as ferramentas, chamar um colega e vamos tirar a senhora daí.
Agora, o motoqueiro, o motoqueiro já era!!!

Adulteração do leite – piada a respeito

Piadinha para contar quando o assunto for a adulteração do leite.
Ouvi ontem, não sei se quem me contou achou na Internet. Como digo, prefiro sempre errar por excesso a errar por omissão e privar os leitores do Boca de uma piada com gancho.
Lá vai:

-Cê viu que encontraram batata no leite B???
Depois daquela pausa, complemente.

– É, batata no B e Mandioca no C!!! (no cê é como o pessoal do interior diz em você.)
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Piada 2

Como se diz no jornalismo, aproveitando o gancho, lá vai mais uma:

– Sabe qual a melhor lua para plantar mandioca???
– A Lua de mel.

Diana chegou em 2º

De 31.08.07

Princesa Diana, fagueira, foi entrando no Céu. São Pedro disse:

– Espera aí. Você vem para cá. Mas tem seus pecadinhos e vai passar cinco dias no purgatório!!!

O castigo estava expirando e a animação no céu era total com a presença de tão linda e importante personalidade nos próximos minutos.

Madre Teresa de Calcutá, bondosa e muito consumida pelo tempo e pela luta em favor dos mais pobres, morre quando todos estavam finalizando os preparatórios no céu para receber a princesa. Naturalmente, madre Teresa subiu como um foguete.

No céu, a surpresa fez que todos exclamassem em uníssono:

– Princesa, mas que PUTA CACETADA!!!

A BOLSA E AS LARANJAS

De 17.08.07

Como dizem os americanos, Obrigado Deus, Hoje é Sexta-feira!!! (Thanks God, Today is Friday). Tendo ou não perdido dinheiro na bolsa, aproveite o fim de semana. Se você ficar muito encucado, nada mesmo vai funcionar. A esse respeito, lá vai piadinha didática.

O sujeito especulava com mercadorias. Nas projeções dele, a laranja iria subir muito. Ambicioso, comprou logo cinco mil caixas. Mas o preço começou a cair. O amigão do peito disse que ainda que ele perdesse todo o dinheiro das laranjas, sua vida não iria mudar . E aconselhou que relaxasse com a melhor garota de programa da cidade.

Aceitou o conselho, mas as laranjas encalhadas não lhe saiam da cabeça.

Naturalmente, não se entusiasmou, se é que assim se pode dizer. A moça era uma profissional, o que não a impedia de ser carinhosa e se mostrou prestativa para livrá-lo daquele embaraço.

– Não se preocupe. Eu faço o que você quiser. Você quer que eu chupe, eu chupo.

E ele respondeu:

– Mas são cinco mil caixas!!!

Não fique como ele: bola pra frente, cabeça pra cima e tudo pra cima!!!

Postos de Gasolina 2 e a Piada

De 14.08.07

Há mais de vinte anos, segundo histórias da época, muitos assaltos começavam a ser engendrados nos postos de gasolina das estradas. Assaltantes ficavam à espreita. Quando ninguém estava olhando, o elemento, como se diz na crônica policial, enfiava um prego no pneu do carro que estava parado na bomba. O elemento seguia o carro e quando ele estacionava para trocar o pneu era assaltado. Havia uma versão mais sofisticada ainda. No posto, um comparsa enfiava o prego. A precisão era tamanha que 500 metros antes ou 500 metros depois de o carro parar, o assaltante já estava esperando.

Comentei com dr. Breno, meu saudosíssimo psicanalista,a reação dele foi imediata e ele falou como uma criança que acabara de descobrir grande novidade:

– Nunca mais paro em postos de estrada!!!

Não sei se essa modalidade de assalto continua sendo praticada. Espero que ninguém a ressuscite a partir desta leitura.

Na Europa, os golpinhos são suaves e mais charmosos. Em um filme francês, há uma cena curiosa: o motorista pede para abastecer e permanece dentro do carro. O frentista coloca os primeiros litros no tanque e a maior parte em um balde. O motorista vê quanto marcou na bomba, paga e vai embora com uma pequena parte do combustível pelo qual pagou.

Para relaxar, a piada que me foi contada há quinze anos. Hoje existe uma versão na Internet.

Sujeito que estava com Aids levou amostra de urina para um guru que lhe fora recomendado por um amigo. O Guru olhou o vidrinho contra a luz e, categórico, afirmou.

– O senhor está com Aids.

O guru fez um preparado, mandou que o sujeito tomasse e pediu que voltasse depois de dois meses com nova amostra de urina.

O sujeito não tomou o remédio. De manhã, antes de sair de casa, para desmoralizar o guru, mandou que a mulher e a filha também urinassem no mesmo vidrinho. Ao parar no posto de gasolina, pegou a vareta do óleo e enfiou no vidro. Divertindo-se, pensou:

– Agora, eu vou desmascarar de vez esse guru!!

Ao entregar o vidrinho, o guru novamente olha-o contra a luz, chacoalha, examina atento e lhe diz:

– Tenho más notícias. Sua mulher está traindo você com o vizinho, sua filha adolescente está grávida, seu carro vai fundir o motor e você continua com Aids.