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PICARETAS

Os mais velhos costumavam repetir que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Com a picaretagem correndo solto, como nos dias de hoje, não picareta, mas audacioso, também já me aposso do slogan de conhecida publicidade: vigilância permanente, não saia de casa sem ela.

Dois casos, infelizmente exceções absolutas, mostram picaretas quebrando a cara porque as vítimas estavam vigilantes e tiveram atitude/firmeza.

Caso 1
Todo mundo percebe quando um casal está saindo pela primeira vez. Não precisa ser nenhum psicólogo. Garçons, maîtres e gerentes de restaurantes, então, nem se fale. Impiedoso, para não dizer inescrupuloso, o restaurante meteu a faca na hora de fazer a conta do embaraçado casal. O sujeito não gostou, mas pagou. Não quis causar mal estar logo na primeira saída.

Caso 2
Filho de um grande amigo ia se casar, o sujeito não queria fazer feio e não teve dúvidas, comprou em famosa loja de presentes, um belo faqueiro de prata, pagou, fez o cartão e mandou entregar.

A loja entregou faqueiro de Inox.

Caso 1 – Continuação

Dois dias depois, o sujeito – SOZINHO – volta ao restaurante, relembra que estivera lá acompanhado. E mais, diz que estava de volta para conferir o que lhe fora cobrado. Na maior cara de pau, o picareta do funcionário diz que foi bom mesmo o cliente ter voltado pois o restaurante constatou um erro na conta e ia telefonar para ele.

Caso 2 – Continuação

Como foi dito, o sujeito que comprou o presente era amigo íntimo do pai do noivo. Assim, não teve a menor dúvida em perguntar com todas as letras se o FAQUEIRO DE PRATA tinha agradado os noivos. Também sem cerimônia, o outro responde que todos gostaram mas textualmente diz que o faqueiro não era de prata, mas de inox.

E lá se foram os dois para a loja resolver o ligeiro mal entendido.

A respeito da falta de escrúpulo do comércio/comerciantes, para relaxar e até para os consumidores se vingarem, repito piadinha que já usei em outro texto.

O presidente da Associação Comercial encomendou para um escultor temperamental uma grande obra que representasse o comércio. O artista aceitou desde que ninguém visse o trabalho antes que estivesse concluído.

No dia da inauguração, toda a cidade reunida, prefeito, governador, rádio, tvs… Quando se retira a imensa lona que cobria a escultura, espanto total.

– Oh!!! – exclamou a platéia.

A escultura era uma imensa fila de homens nus, um atrás do outro, o de trás se encaixando no da frente.

O presidente da Associação Comercial foi tomar satisfação com o artista que explicou.

– O senhor não queria um trabalho que retratasse o comércio??? O comércio é isso, um querendo estrepar o outro!!!

O presidente indignado disse que aquilo era um absurdo e garantiu que ele mesmo era sujeito muito honesto.

O artista explicou.

-Exatamente, o senhor, o senhor é o primeiro da Fila.
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Fique vigilante e jamais seja o primeiro da fila.

Não cito os nomes dos dois estabelecimentos por não poder provar o que afirmo, mas quem tiver interesse em saber, basta colocar um comentário no blog, deixar o email que, particularmente, eu respondo.
Completamente fora do meu estilo prolixo, darei apenas os dois nomes, sem tecer o mais mínimo comentário que seja.

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Querendo ler o texto inteiro no qual já havia usado a piada, lá vai o link – espero que funcione.

http://bocanotrombone77.blig.ig.com.br/2007/43/molho-ingles-e-a-faxineira.html