Arquivo da categoria: Casos

Curioso Método de Samuel Klein da Casas Bahia

Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, que morreu ontem aos 91 anos, tinha, segundo ouvi contar,  método curioso para comprar no atacado.  Método que só pode ser usado por quem entende muito da coisa.

Ele ia ao Galpão de uma indústria  onde estavam as geladeiras.   Olhava de cima aquela vastidão de geladeiras.  Determinava 4 pontos no depósito – exemplo um guindaste,  duas colunas,  um quarto ponto qualquer e dizia:

– Pago x por todas as geladeiras que estiverem nesse perímetro que acabei de marcar.

Não era para qualquer um!!!

Talvez alguém mais relembre hoje esse aspecto do talento da fera!!!

Armando Marques Já Deve Estar Tomando sua Cervejinha Com o Amigo Denner

Contar  histórias curiosas e até engraçadas envolvendo pessoas que acabaram de falecer é frequente aqui no Trombone.  É minha forma de homenageá-las.

Morreu hoje Armando Marques, juiz de futebol, famoso por seu rigor em relação ao jogo e também aos seus trejeitos delicados.

Primeiro o tal erro que mudou a história do Campeonato Paulista de 73, que você já ouviu hoje no noticiário.  Entretanto, tem caso muito mais divertido.

Cometeu erros históricos, e até primários, como todo mundo. Numa decisão por pênaltis, no Final do Campeonato Paulista de Futebol de 1973, entre Santos e Portuguesa, o Santos vencia por 2×0. Ele deu por encerrada as cobranças e o título para o Santos. Acontece que restavam dois pênaltis ainda a serem batidos e a Portuguesa, teoricamente, poderia empatar. Por conta desse erro, o título foi dividido entre os dois clubes.

Mas ele era considerado o melhor árbitro enquanto esteve em atividade. Era enérgico com todo mundo e impunha muito respeito e disciplina. Outra característica sua, como já foi dito,  eram os gestos excessivamente delicados, se me entendem.

Lá vai a historinha divertida:

Amigo do aristocrata e grande costureiro Denner, que morava nas imediações do estádio do Pacaembu, Armando, sempre após apitar jogo ali, ia à casa dele para uma cerveja.

Em um desses jogos, provavelmente após algum erro acompanhado dos famigerados trejeitos, as arquibancadas gritam sem parar:

– BICHA, BICHA, BICHA!!!!

O mordomo do amigo vira-se para o patrão e diz:

– Seu Dener, acho melhor eu já colocar a cervejinha do seu Armando no gelo!!!

 

Boas cervejas e bons papos por toda a eternidade para vocês!!!

 

 

Cafezinho com Gabriel

Repito sistematicamente apenas dois textos aqui no Trombone.

  • Às vésperas da Parada Gay, episódio de que tomei parte Dia da Consciência Negra, frase engraçada a respeito do tema.

Em Homenagem à Colômbia, nossa adversária nas quartas-de-final, ao mestre colombiano  de Teatro de  Improviso Gustavo Mirangel, ao John, jovem brilhante  professor de Espanhol e Gabriel Garcia Márquez, recentemente falecido.

Lá vai,  mais uma vez.  Sem falsa modéstia, é bem legal.

John era um garotão espanhol cabeludo, desses típicos cidadãos do mundo. Parece que o pai lhe dera esse nome exatamente para facilitar as coisas onde quer que ele resolvesse montar – ainda que por curtíssimo espaço de tempo – acampamento.

Ele era brilhante professor de Espanhol de um caótico curso organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O curso, reitero, era o caos, mas o John, reitero, era ótimo. Para se ter uma idéia, havia uma turma que pagava regularmente, havia um professor, mas não havia sala de aula. Era uma coisa itinerante. Um dos locais arranjados frequentemente estava fechado. Nessas ocasiões, nos instalávamos na casa de uma das alunas que morava na vizinhança.

O espaço mais duradouro que ocupamos devia ser em uma casa, certamente sem Habite-se

Voltando ao John. Além de competente, ele era veloz. Veloz nas transformações em sua vida. Ele contou que já havia pertencido a uma organização religiosa de ultra-extrema-direita. Representando essa organização, ele travara longo debate com D. Pedro Cassaldáliga – Bispo do Araguaia – Adepto da teologia da libertação.

Alguns anos mais tarde, já então cabeludo e com roupas meio “hiposas”, ele estava no Memorial da América Latina. Encontra-se novamente com Cassaldáliga que o saudou animadamente e congratulou-se com John pela radical mudança. A inteligência e preparo do John já haviam impressionado o religioso. Com o novo visual, John ficou ainda mais encantador.

Cassaldáliga diz que está esperando um amigo e convida John para tomar um cafezinho com eles.

O amigo que ele estava esperando e que, de fato, apareceu para o café era Gabriel García Márquez.

Parada Gay – Historinha Engraçada

Há somente  dois textos  que repito todos os anos.

Esse a seguir, às vésperas da Parada Gay e outro próximo ao dia da Consciência Negra.

Deveria repetir mais alguns; ocorrem-me três: Sobre o Papel do Herói (próximo ao Sete de Setembro), uma coletânea de Epitáfios(absolutamente hilários),  Finados, e sobre Pindura – Prática dos Estudantes de Direito de  Jantarem em Restaurantes em Agosto e não Pagarem a Conta.   Ao final deixo os Links.  Por enquanto, Parada Gay:

 

Parada Gay, alguns  anos atrás. Desde a primeira, fui a algumas edições. Som legal, muita alegria e, além de tudo, não custa nada prestigiar. Lembro-me quando queriam bater o récorde mundial de público. Além do som, havia a meta a ser cumprida. Fui até mais para fazer número e ajudar no récorde, que acabou mesmo sendo batido.

Pois bem, em uma das vezes, de dentro do carro, perto da Rua Cubatão, onde, segundo meus cálculos, deveria estar a marcha naquele momento, pergunto para um grupo de gays que vinha caminhando se o pessoal ainda permanecia pelas redondezas. Eles me informam que a marcha já devia ter chegado ao ponto final, na República, onde seriam encerrados os festejos.

Pensando em voz alta, lastimo. Um deles consola:

– Não desiste, não. Corre lá, quem sabe cê ainda não arranja um namoradinho!!!

Divertindo-me muito, nos dias seguintes, contei para todo mundo o episódio.

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Conforme o Prometido,  Papel do Herói, clique aqui

Para se divertir,

Pindura, clique aqui

Epitáfios, clique aqui

 

Mostram Tudo!!!

Não só de piadas vivem os humoristas;  mesmo porque  piadas, em geral, são de domínio público.  Casos, imagens, comparações, respostas insolentes; resumindo, tudo que os bons humoristas falam é engraçado, quer estejam nos palcos,  TVs e, principalmente,  no dia-a-dia.

Muitos anos atrás,  eu, um amigo meu, mais dois sujeitos, o Ari Toledo e um amigo dele esperávamos os carros na garagem do Gigeto.  Chega o carro dos desconhecidos, um Mercedes.   Antes de embarcar, os dois fazem questão de nos olhar bem, como se dissessem:

– Viram que carrão!!!???

Ari Toledo não deixa barato.  Em voz alta e bem claro diz  para os caras, nós e pro manobrista:

–  Eu também tenho uma merda dessas aí, só que deste ano.

Um minuto depois, chega o Mercedão novinho do Ari.

Década de setenta.  Juca Chaves disse que a calça do sujeito era muito justa, mas muito  justa mesmo que dava para ver não só o sexo, como também a religião.

Notinha sobre moda no rádio hoje de manhã informa que existem calças tão justas, verdadeiras meias-calças, de tão agarradas.   Lembrei-me de Juca Chaves.  Certamente ele diria:

– Não é que você veja a aranha da moça!!!  Você fica sabendo até mesmo se  ainda é virgem.

Cafezinho Com Gabriel

A propósito da morte do escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez,  vou postar novamente episódio interessante.

Lá vai:

John era um garotão espanhol cabeludo, desses típicos cidadãos do mundo. Parece que o pai lhe dera esse nome exatamente para facilitar as coisas onde quer que ele resolvesse montar – ainda que por curtíssimo espaço de tempo – acampamento.

Ele era brilhante professor de Espanhol de um caótico curso organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O curso, reitero, era o caos, mas o John, reitero, era ótimo. Para se ter uma idéia, havia uma turma que pagava regularmente, havia um professor, mas não havia sala de aula. Era uma coisa itinerante. Um dos locais arranjados frequentemente estava fechado. Nessas ocasiões, nos instalávamos na casa de uma das alunas que morava na vizinhança.

O espaço mais duradouro que ocupamos devia ser em uma casa, certamente sem Habite-se

Voltando ao John. Além de competente, ele era veloz. Veloz nas transformações em sua vida. Ele contou que já havia pertencido a uma organização religiosa de ultra-extrema-direita. Representando essa organização, ele travara longo debate com D. Pedro Cassaldáliga – Bispo do Araguaia – Adepto da teologia da libertação.

Alguns anos mais tarde, já então cabeludo e com roupas meio “hiposas”, ele estava no Memorial da América Latina. Encontra-se novamente com Cassaldáliga que o saudou animadamente e congratulou-se com John pela radical mudança. A inteligência e preparo do John já haviam impressionado o religioso. Com o novo visual, John ficou ainda mais encantador.

Cassaldáliga diz que está esperando um amigo e convida John para tomar um cafezinho com eles.

O amigo que ele estava esperando e que, de fato, apareceu para o café era Gabriel García Márquez.

 

Episódios Inusitados em Dois Dias, em Raio de Setecentos Metros

Entre ontem e hoje,  dois episódios inusitados envolvendo carros velhos/semi-abandonados  em um raio de 700 mts nas Perdizes.  Havia alguns meses,  ou poucos anos, um Voyage, em tons esverdeados,  fora transformado em canteiro de Plantas, estacionado próximo à Ministro Godoy, em frente à uma loja. Curioso e Bonito de se Ver.

O carro não está mais lá.

Morador do bairro  informou  que a Prefeitura levou o  ecológico Voyage porque os vizinhos queixavam-se de  que se tranformara  em  viveiro de ratos.   Êta, mundo complicado!!!

Menos de uma hora depois de saber do destino do canteiro sobre rodas, vejo na Turiaçu (Turiassu), próximo à Av. Sumaré,  três sujeitos que serravam um automóvel Gol Branco, ano 93 , que também estava por ali há algum tempo, embora seja proibido estacionar.  Disseram-me  que seria transformado em caminhonete.  Alguns minutos depois, a parte superior traseira já era e uma caminhonete surgia.

Dois casos bem inusitados.  A família da minha cunhada diz que os acontecimentos se dão aos pares.  Pelo jeito, é isso mesmo.

Ui, Que Pressa…!!!

A partir das 00:00 horas de hoje (horário local) tornou-se legal o casamento gay na Inglaterrra.  Pois bem,  as 0h:01 Peter  Peter McGraith  e David Cabreza, após 17 anos de união, se casaram. Vários   outros pares homossexuais marcaram cerimônia para o exato mesmo momento.

Essa fissura me lembra historinha bem legal.

Na saída  do motel com minha namorada,  cruzamos com jovem casal que estava chegando.  O casal entra e eu continuava ali pagando a conta.  A atendente  que recebeu o casal comenta com a colega que me  atendia:

– A menina fez 18 anos ontem  e já tá comemorando!!!

Os dois, pelo menos,  esperaram algumas horas; os ingleses não querem desperdiçar um segundo.  Êta fissura!!!

Sugerir Amigos no Facebook, Tô Fora

Vejo no Facebook:  “Fulano e Beltrano” agora são amigos, como você sugeriu.

Acho legal promover encontros, que, eventualmente,   propiciem amizades ou namoro, mas encontros ao vivo.  E mais, sem qualquer objetivo explícito ou até mesmo implícito.

Nunca digo que dessa água não beberei, mas por enquanto não bebo dessa água de promover encontro no Facebook  nem que me enfiem goela abaixo.

Há muitos anos, no elevador do meu prédio, um menino, de sete, oito, anos,  falava para o outro:

– Pede para seu pai deixar você dormir em casa.

O outro:

– Meu pai não vai deixar.

– Pede, pede.

– Meu pai não vai deixar.

– Então, implora.

O do pai rigoroso:

– E eu lá sou homem de implorar!!!

Sem a graça do menino, repito:

– E eu lá sou homem de cafetinar namoros, ou mesmo amizades, no Facebook!!!  Espero continuar assim  até o 5º Centenário de S. Paulo, quando completo 100 anos.

 

Irônica???

Conforme já disse, lembro-me perfeitamente bem que, de uma hora para a outra, passei a ser chamado de senhor com bastante frequência na rua e no comércio.

Também já contei que há cerca de três, quatro, meses, estava viajando em pé no metrô e  uma mulher me ofereceu seu lugar sentado.  Aí já começou a ficar preocupante.

Pois bem, há pouco, também no metrô, novamente mulher me oferece lugar.  Hoje, entretanto, foi mais engraçado (lembrando-se sempre de Billy Blanco – o que dá para rir, dá para chorar).  Veja como ela me abordou:

– Meu jovem, quer se sentar no meu lugar???

Será que ela quis ser irônica????

Quer ler outras passagens divertida sobre o mesmo tema???  Clique Nesses textos conto os tombos que eu levo, mas também “as pinga” que eu bebo.