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TV em Restaurante Não é o Bastante. Agora é Restaurante Dentro do Cinema!!!

Chamada do Jornal da Globo agora.

Não bastasse o absurdo hábito/costume/mania de restaurantes com televisões; parece que agora serão instalados restaurantes em cinemas.  Era o que faltava!!!

Domínio Público, frequente aqui no   Trombone ” a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice”.  No caso específico, eu diria, não limitou a estupidez.

Vou ler e dormir sem ver detalhes da notícia. Se eu tiver me precipitado, peço perdão.

Escolher nome de Filho é Coisa Séria

No domingo à tarde em programa no rádio, sujeito contou que ele, corintiano,  e a mulher, sãopaulina, grávida, estavam assistindo a um  jogo do Corinthians pela Libertadores.  Combinaram que que a criança, se fosse do sexo masculino, seria batizada com o nome do jogador que marcasse o primeiro gol da Partida, fosse brasileiro, ou gringo.

O gol foi do jogador Danilo e o pai confessou que ficara aliviado de não ser um sujeito com nome esquisito.  Além disso, Danilo  já havia jogado no São Paulo, o que também deixou a mulher satisfeita.

Sorte do garoto, realmente.

Mas isso lá é maneira sensata de se escolher o nome de alguém???

Lá vai piada:

Sujeito pergunta como o outro se chama:
Resposta:
–  Pê, pê, pa, Paulo
– Você é gago???
Paulo responde.
– Não, meu pai era gago;  e o escrivão, um filho da puta!!!

No caso do Corinthiano e a esposa, não diria que são filhos da puta, mas, inconsequentes!!!

Eu, Criminoso!!!

Dois sujeitos disseram que usar aquela minha blusa com a bandeira brasileira estilizada em tons de rosa/vinho  se constituía em crime.

Depois de ouvir muita besteira, que vou reproduzir no final, disse, ironicamente,  que iria abandoná-la, o que não fazia imediatamente por causa do frio.

Quando me encontrar  com eles e estiver usando a criminosa blusa, mais uma vez vou me divertir, caso façam algum  comentário.  Vou falar que no dia seguinte procurei moradores de rua para entregar-lhes.   Ao verem a bandeira,  eles recusaram  e garantiram que não poderiam aceitar porque eram apenas pobres, jamais criminosos.   Um deles chegou a dizer:

– As cores da bandeira brasileira são o verde, o amarelo, o azul e o branco!!! (Exatamente, com todos os artigos, como me havia dito um dos infelizes)

E concluiria:

– Sou patriota, entretanto, sou  mais religioso que patriota e minha religião proíbe o desperdício, estou, pois, obrigado a continuar usando-a regularmente; já que, largá-la escondida no armário,  também  é desperdício e, consequentemente, pecado.

Só mesmo levando na mangação, deboche.  Bordão de domínio Público muito repetido aqui no  Trombone: a Natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice!!!

Não é falta de assunto, mas a imbecilidade é tanta que escrever  uma vez só a respeito não é suficiente!!!

A Prova do Crime que continuo cometendo!!!
A Prova do Crime que continuo cometendo!!!

Pode isso, Arnaldo??? Quero dizer, Pode isso, Código de Trânsito???

Há pouco, no cruzamento, descida abaixo, da Cândido Espinheira com a Rua Tupi (Pacaembu/Higienópolis), carro parado esperando o momento de atravessar.  O segundo carro parou.  O terceiro bate no segundo, arremessando-o contra o Primeiro.

Não houve feridos, apenas “para-choques chocados”.

Os três carros com vidros nigérrimos, naturalmente.

Esses vidros não deveriam ser usados nem  em carros para transportar defuntos pro cemitério.

Entretanto, acho que mesmo quando ficar mais do que comprovado o óbvio (que esses vidros são responsáveis por muitas batidas, mais, ou menos, sérias) a lei que os proíbe vai continuar sendo “lei que não pegou”, diria  minha antiga professora de Francês.  Segundo ela,  e muitos outros repetem,  no Brasil,  algumas leis pegam e outras não.  E eu tinha que ouvir calado comentário desses de gringa que deixa sua “pátria maravilhosa” para sobreviver aqui.

Complexo de Vira-Lata, Agora Até em Sânscrito!!!

No Horti-Fruti de Higienópolis/Santa Cecília, são vendidas  sacolas de Plástico com bonitas ilustrações de Frutas, Legumes e de uma figura mítica feminina em Posição de Yoga.

Lado esquerdo, desenho,  da fruta/legume;  lado direito, o Complexo de Vira-lata Estatelado

 

Cenoura                                                                        Farm fresh Cariotes – Next Right, 1 Mile

Pêssegos                                                                       Fresh Peaches –   1 Mile Ahead

 

Na sacola Yoga/Yogui,  nenhuma  palavra em Português.  Havia Palavras em Inglês e outras em Sânscrito.  Acho que às vezes tentavam formar frases bilíngues, já que havia umas palavras estranhas e um verbo e/ou  substantivo em Inglês.

Misturar idiomas já é esquisito e, muitíssimo provavelmente, as grafias tanto em inglês como em Sânscrito não deviam estar corretas.

História perfeita, já contada aqui, que ilustra não só o complexo de vira-lata, como o péssimo inglês e francês de fachada do brasileiro.

No restaurante, o cliente pede o cardápio em Português.  Pernóstico, o maître informa que não há cardápios em português.  O Cardápio, todo escrito em francês, era de couro e as páginas em pergaminho.  O cliente não tem dúvida.  Tira a caneta do bolso do paletó e começa a rabiscar o cardápio, corrigindo diversas palavras grafadas de forma incorreta.  Devolve para o maître estupefato, levanta-se, vai-se embora, mas antes determina:

– Se não há cardápio em Português, pelo menos escrevam em francês decente!!!

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Outro dia foi o Complexo de Vira-lata se expressando em “Pseudo Latim”. Agora, em Sânscrito.  Quem sabe, logo mais os Portadores Compulsivos  do Complexo de Vira-Lata não estejam falando/escrevendo em “Paraguaio”.  Para Complexo de Vira-lata em Latim, Clique –

Para Complexo de Vira-lata em Geral, clique –

Em tempo, Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa. “Tradução”/definição  livre minha  do termo de Nélson Rodrigues.

Nas Ruas, o Caos; Na Ciclofaixa – Muita Faixa Para Pouco Ciclo!!!

Às 17,55 de ontem,  saí a pé, da Alameda Barros com a Rosa e Silva, pela calçada ao lado da Ciclo Faixa, recém inaugurada. Até a Ministro Godoi, pela Cândido Espinheira,   cerca de 1000 metros, quinze minutos de caminhada.  Duas bicicletas passaram por mim, duas vinham em sentido contrário e uma criança passeava com bicicletinha de duas rodas grandes e duas rodinhas laterais.

Na Ministro Godoy, com Cândido Espinheira uma pista para estacionar, uma para bicicleta.  Um carro parado, mãe e filha passam e gritam:

– Aí é ciclo-faixa!!!

Cem metros à frente, as conscientes ciclistas não aguentam  a subida e começam a empurrar a bicicleta.  Viram à direita na Turiassú.  Certamente para aproveitar a ladeira, ladeira abaixo.

Cruzamento da Ministro Godoy com a Homem de Mello,  parei na Nova Charmosa, melhor padaria do Mundo.

Saldo: andei cerca de 25 minutos, aproximadamente 1,5 km – 5 bicicletas pela ciclo faixa, sendo 2 conduzidas por crianças.

Para combater a insônia, ao invés de contar carneirinhos, contarei bicicletas:

Enquanto o sono não vem, conto uma bicicleta, espero 4 minutos, conto mais uma;  espero mais quatro minutos, a terceira; Quatro minutos após, ameaça de quebra da montononia; D U A S    B I C I C L E T A S ao mesmo tempo!!!

Na volta,  das 18:50 às 19:10, pelo mesmo itinerário, quatro bicicletas.

Restringir mais ainda o espaço dos carros, em benefício de sete ciclistas, não parece ideia sensata.

Contar carneirinho já era, agora vou contar bicicletas pela ciclovia.  Não há insônia que persista a uma bicicleta a cada quatro minutos…

Camiseta do Garotinho no Shopping não Era do Palmeiras. Era da Fiat!!!

Saindo do Shopping Bourbon, na Rua Turiassu, ao lado do Palmeiras, garotinho de uns cinco anos,  com camiseta verde, característica do Time.

Ínfimo emblema no Peito apenas com o P de  Palmeiras.

Nas costas, em letras grandes FIAT.  Junto ao n. 10 da camiseta, havia um nome.  Supunha ser do jogador titular. Aproximei-me para poder ler com certeza.  Não, que jogador, que nada,  era o nome da Revendedora FIAT.

Se o garoto tiver ganho a camisa da Fiat, ou do revendedor, perfeito, nada contra.

Agora o time, ou mesmo a pirataria, fabricar  camiseta que esconde  o emblema do clube é inconcebível.

Na Europa, alguns times usam uniformes  com a marca dos Patrocinadores apenas nos Treinos.  Na Camiseta de jogo, oficial do time, não há o menor símbolo/logotipo, seja o que for, que viole, ainda que de forma muito sutil, o sagrado que existe no uniforme de cada clube.*

E olha que na Europa os patrocínios são pra valer.  Entretanto, mais pra valer ainda é a Tradição

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* “o sagrado que existe no uniforme de cada clube” parece coisa dos cronistas velhos de esporte com quem trabalhei quando comecei no jornalismo.  Essa construção é horrível.  Uma hora conto sobre esses caras. É divertido!!!

 

Irrisória, Irritante, Descaso, Afronta, Absurdo, Inferno….

Cerca de duas horas atrás, em Banco Oficial/do Governo Federal, na Av. Pacaembu,  dois guichês de Caixa para atendimento.  Apenas um aberto.

Dois caixas já é quantidade irrisória, a metade é irri … –  irritante, para manter certa elegância.

Adjetivos não faltam para tal descaso/afronta/absurdo/inferno.  Tampouco faltam substantivos, como dá para perceber,  para a situação que se repete todos os dias.  Só não percebe o Governo que permite que o povo seja tratado assim.

Antes , lógico, todo sujeito exótico, que carrega chaves nos bolsos, já foi  barrado pela Porta Giratória, isso na calçada  mesmo.

Bicicleta em S. Paulo, Coisa Para Masoquista E Suicida!!!

Amigo meu de padaria, sujeito bem informado, sobretudo a respeito das coisas do Bairro, me diz que serão feitas ciclofaixas, em Higienópolis e Perdizes.

Trecho da Cândido Espinheira, da avenida Pacaembu em  direção ao Parque da Água Branca,  já está demarcado.

Só olhar a inclinação da Ladeira já me tira o fôlego.  E o lado bom da coisa também é péssimo. Vir do Parque da Água Branca em direção à Avenida Pacaembu, pelo mesmo caminho e pelo mesmo  motivo da inclinação da Ladeira, é uma temeridade.

Isso sem contar que  esse trecho é infinitamente mais suave do que a Caiubi e diversas outras Ruas da Perdizes.

Geograficamente, São Paulo não se presta para Bicicleta.  Com o trânsito, então,  torna-se coisa boa para sujeito masoquista com tendência a suicida.

Amigo meu, com moto de gente grande, mais de 1.000 cilindradas, capacete, em baixa velocidade, levou fechada de uma barbeira, caiu, bateu a cabeça na guia, e morreu.

Se as ciclovias forem usadas apenas aos  sábados e domingos, igualmente, não faz o menor sentido.  Veículos perdem uma faixa de circulação, ficam engarrafados em congestionamentos.  Durante a semana, então, a falta que essa faixa fará…

Para terminar, duas gracinhas de humor nigérrimo.

Gracinha 1 – Quando as famílias decidirem passear de carro domingo, será prudente já levar as mudas de roupas de todos  para que, na segunda, cada um já vá direto do passeio dominical para a escola ou trabalho.

Gracinha 2 –  em relação à segurança, ou falta de.   Ruas de São Paulo serão transformadas em Pistas de Boliche – ciclistas serão as  Garrafinhas.  Será um festival de strikes…  (strike, quando com a primeira bola, o jogador de boliche derruba todas as garrafas).  A garrafinha, digo ciclista, que escapar de strike, será apanhada  isoladamente  por uma bola, digo, carro, caminhão ou ônibus  Questão de tempo.

Como cantava  Billy Blanco, o que dá pra rir, dá pra chorar.