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“De Dia Falta Água; de Noite, Falta Luz”. Voltamos ao Milênio Passado.

Conforme já escrevi, há alguns meses, todas as semanas,  tem faltado energia elétrica na minha casa e vizinhança.

Hoje mesmo foi a manhã inteira e o começo da tarde.  Ou seja, sem pessoa alguma  poder fazer coisa alguma.

Antes, acabava a luz, o sujeito abria a cortina e tocava a vida.  Hoje, acabou a luz, acabou o dia!!!

Há cerca de meia hora, voltou a força.  Liguei para a Eletropaulo.  Fui muito bem atendido,  o funcionário ficou de mandar equipe para analisar o problema e resolver.  Ficaria satisfeito, se ele falasse que a partir da semana que vem essa equipe já estaria tentando achar a causa do transtorno.    Mas ele disse que o prazo é de um mês.  De um mês,  para começar a analisar o problema.

O rapaz, como disse, demonstrou imensa boa vontade.  Poupei-o do argumento que sempre uso nessas ocasiões:   o homem já chegou à Lua e a Eletropaulo não consegue garantir fornecimento ininterrupto de energia.

O rapaz não merecia ouvir meu argumento.  A Eletropaulo, sim.  Espero que a empresa faça algo para restaurar a Credibilidade!!!

Formidável  marchinha carnavalesca de meados do Século passado  dizia: Rio de Janeiro, cidade que nos seduz/ De dia falta água, de noite falta luz de dia falta água, de noite, falta luz???  Pois é, em pleno século 21,  volta a ser muito oportuna.

Ouça a música e discorde se for capaz, clique aqui

Chega de Paletó e Gravata!!!

O Jornal Nacional, há pouco, informou  que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro dispensou advogados  de usarem paletó e gravata durante o verão.  Há seis anos, escrevi  email ao Presidente Lula texto bem fundamentado sugerindo que Paletó e Gravata fossem opcionais, tanto para civis quanto em uniformes.  Postei aqui no Trombone a mesma carta dirigida à Presidente Dilma.

A seguir, o Primeiro Email:

São Paulo,  12 de março de 2010

Exmo. Senhor  Presidente da República
Luis Inácio Lula da Silva

Parabéns para o senhor e seu governo que contam, respectivamente, com a aprovação de 81,7% e 71,4%  dos brasileiros.

Um simples decreto-lei seu, de custo praticamente zero para os cofres públicos, poderá coroá-los  definitivamente, tornando-os inesquecíveis.

Milhões de cidadãos beneficiados, logo pela manhã, todos os dias, de segunda a sexta-feira,  se lembrarão com carinho e gratidão desse seu utilíssimo  ato que tanto bem-estar irá lhes proporcionar.

Trata-se de coisa simples, muito simples, cuja percepção, aliás,  requer  muito da sensibilidade e identificação com o povo que só o senhor  possui.

Lá vai:

Criar  decreto-lei  tornando  gravata e  paletó opcionais em todo o território brasileiro, qualquer hora do dia e da noite.

Esse benefício seria estendido também para uniformes profissionais, tanto de civis quanto de militares.

Se for o caso, o decreto poderá estabelecer que todos cidadãos terão  acesso a  qualquer lugar, em qualquer hora do dia e da noite,  trajando calças compridas, sapatos e camisas de mangas curtas, devidamente abotoadas até o último ou penúltimo botão antes (abaixo) do colarinho.

Quem quiser vestir paletó e gravata, evidentemente, terá sempre todo o direito de fazê-lo.

Só pelo caráter humanitário, o decreto-lei mais que  se justifica.

De quebra, ainda há benefícios dos pontos de vista ecológico e econômico.  Aparelhos de ar condicionados poderão funcionar consumindo menos energia e diminuindo a emissão de CFC,  clorofluorcarboneto, tão nocivo ao meio ambiente.  Menos energia consumida, mais economia de recursos financeiros  e hídricos

Seria Interessante que o decreto-lei fosse assinado o mais rápido possível, a fim de ser desfrutado já  neste final de  verão, o penúltimo de seu mandato

Posso ainda fornecer aspectos curiosos para o senhor ilustrar seu discurso no dia da assinatura. A menção da origem da extemporânea gravata é muito oportuna.   Lá vai:

Segundo li, os homens medievais traziam enrolados nos pescoços grandes pedaços de pano que utilizavam para limpar as mãos durante os banquetes. Naquela época, ainda não havia talheres. Pedir para que imaginem o estado desses panos no pescoço não seria elegante.
Esse dado histórico é mais do que suficiente para demonstrar o absurdo da exigência, principalmente em países quentes como o Brasil.

Aliás, na reunião de que o senhor participou dos Líderes Latinos Americanos  em Cancun, México,  em 22 de fevereiro de 2010, o traje oficial era a Guaiabeira, camisa fresca usada por catadores de goiaba caribenhos.

Ficaria muito feliz  se meu nome constasse como idealizador do projeto-lei e também se fosse convidado para assistir à Assinatura do Decreto.

Mando anexado  o material abaixo descrito.

1. recorte da Folha de S. Paulo  – 11/2/2010 Informando que Calor Intenso faz Oab-Rio pedir dispensa da Gravata,

2. Notas da Colunista Mônica Bergamo Folha  On Line 6/2/2010 informando que o Ministro da Cultura  Juca Ferreira pede o fim da obrigatoriedade do Paletó e Gravata

Textos Meus no meu Blog no Portal IG http://bocanotrombone.ig.com.br/
sobre o assunto, um pouco repetitivos, já que algumas vezes me reporto a respeito do que já foi escrito, mas que abordam bem a coisa.

1. CHEGA DE PALETÓ E GRAVATA
http://bocanotrombone.ig.com.br/2010/02/09/chega-de-paleto-e-gravata/

2. IRÃ E BOLÍVIA DÃO DE DEZ A ZERO NO “MUNDO CIVILIZADO”
http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/11/25/ira-e-bolivia-dao-de-dez-a-zero-no-mundo-civilizado/
3. PENSANDO SOBRE A NÃO GRAVATA DE EVO MORALES
http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/12/13/pensando-sobre-a-nao-gravata-de-evo-morales/

Os textos mostram de forma definitiva que  o decreto-lei será por todos muito bem-vindo.

Atenciosamente

Paulo Mayr Cerqueira – cidadão brasileiro que se empenha para ter        um mínimo de bom senso.

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Leitor, está de acordo???  Manifeste-se, pois.

Pelo Centro da Cidade – A Pé

No Viaduto do Chá, vindo do Largo São Francisco em direção à Praça da República, antes de cruzar a Xavier de Toledo,  placa avisa:

– Ao atravessar a Rua, pare de olhar o celular.

Minha dúvida:  Será que as pessoas conseguem ficar 10 segundos…

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Aí você encontra  McDonald´s.  Quando  chegou ao Brasil, os banheiros da Rede eram famosos pela ordem e limpeza.  Personagem do escritor Rubem Fonseca até faz referência a isso.

Hoje…

Cachorros que Vão ao Shopping Higienópolis São Inteligentes… Mas…

Absurdo essa mania de se tratar cachorro como gente.

Pelas calçadas, carrinhos de bebês; mas não levam bebês.  Levam cachorros.

Ao pé da escada rolante que dá acesso ao cinema, teatro e praça de alimentação do Shopping Pátio Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo,  aviso de que animais, exceto cães guias, não são permitidos no piso superior.

A redação,  muito mais preocupada do que informar, demonstra até certo “temorzinho” em não “traumatizar” os animais (os de quatro patas).  Lá vai:

“ELES VÃO ENTENDER – (assim mesmo, em maiúsculas) –  Proibida a entrada e circulação de animais nas área de café e alimentação”.

ELES VÃO ENTENDER??? O que é isso???

Boa frase minha (sem falsa modéstia) a respeito desse fenômeno de “humanizar” animais.  Lá vai:

– O sujeito que diz que seu cachorro só falta falar, só falta latir.

Quiser ler sobre carrinhos de bebês carregando cachorros, clique

Sobre outros absurdos envolvendo cães&donos, clique

Aliás, não deixe de ler informação da Veja São Paulo de que Urina de Cachorro provocou Acidente no próprio   Shopping  Pátio  Higienópolis.  Clique –

Leia a reportagem da Vejinha e depois discorde se for capaz de Teoria de Domínio Público:  a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice!!!

Tenho também teoria que pode servir para explicar o episódio do Shopping, como também explica muitas coisas que se veem por aí.  Aquilo que seu pai e o meu nos ensinaram – Meu filho, sua liberdade vai até onde começa o direito do próximo – foi totalmente subvertido nos dias de hoje.  A liberdade dos búfalos (sujeitos grosseiros – sem qualquer ofensa aos búfalos propriamente ditos)  é ilimitada e o cidadão que vá se contendo  em seus direitos fundamentais, como, por exemplo, passear por um Shopping Center e não ter a perna fraturada por conta de urina de cachorro no piso.

TV Globo – Sofisticadas Produções e Português Massacrado – 29

No capítulo de hoje de Ligações Perigosas,  personagem de Patrícia Pillar, diz:

– Que subterfúgio você está usando para mim não perceber que você está apaixonado por essa devota?

Para mim não perceber!!!  O que é isso??  Índio falando português??? Em que escolas  toda a produção, redatores, atores do seriado fizeram o primário???

Quiser conferir,  a cena, clique aqui

Quiser conferir as quase três dezenas de erros graves cometidos pela TV Globo apontados aqui no Trombone, clique

Estacionamento no Shopping Higienópolis = Metade do Ingresso do Teatro

Valor do Ingresso do Teatro Folha, Shopping Pátio Higienópolis – R$ 30,00.

Valor do Estacionamento por duas horas no mesmo Shopping – R$ 14,00.  Se o teatro demorar mais…

Não, de maneira alguma quero dizer que o ingresso do teatro é barato..  Absurdo é o preço do Estacionamento.  Corrigindo, absurdo não; é afronta.

Observe-se que  o Teatro começa depois da meia noite.

Mundo em Paz e Silencioso

Em 1969,  John Lennon cantava Give Peace a Chance – que se poderia traduzir por –  Dê uma Oportunidade à Paz.

Tivesse eu o talento dele, faria  música pedindo Oportunidade ao Silêncio,  o fim da compulsão por barulho, o fim da televisão ligada por todos os quatro cantos desse mundo, vasto mundo redondo, o fim das pessoas gritando ao celular, dos cachorros mimados latindo a todo pulmão, entre outras barbáries ruidosas, já que  os búfalos (pessoas sem educação) têm criatividade ilimitada para causar incômodo por onde passam, ou pior, permaneçam.

Não sou músico, limito-me a umas frases:

  • Quem canta seus interlocutores espanta.
  • Não fazer barulho já é fazer muito.

Clique aqui, assista ao Vídeo Oficial de John e sonhe como seria doce um mundo em paz e silencioso!!!

Manjericão Gigante

Lá vão:  Contra todo o tipo de Desperdício 1 e 2

Contra todo o tipo de desperdício 1, ensinei o poeta carioca Pedro Tostes  dar bom aproveitamento ao seu pé de manjericão que não para de transbordar do vaso.  Além de colocar bela foto, ele dizia não saber mais o que fazer.

Contra todo o tipo de desperdívio2  não estive no oriente, mas duvido que eles usem essa hortelã doce horrorosa que os restaurante árabes servem aqui no Brasil.  O certo seria usar hortelã pimenta.  Como é difícil de se encontrar a verdadeira hortelã pimenta, embora seja planta que se alastra como praga, dei a ele opções de usar o manjericão.  Lá vai o que eu escrevi.  Se você gosta de quibe mais próximo do verdadeiro ou tem o mesmo problema do poeta com o Manjericão que mais Parece o Pé de Feijão da Fábula que ia até o Céu, lá vai, exatamente como escrevi no Facebook dele:

Faça o que fizer, me chame!!! Brincadeira.

Ao fazer quibe (cru, frito ou assado) ao invés de usar hortelã, use o manjericão.

Na verdade, os árabes usam hortelã pimenta, que é, diametralmente, oposta à hortelã comum que se coloca no quibe aqui no Brasil. A hortelã pimenta é amarga. A hortelã daqui é doce, lembra drops, pastilha de garganta.

Não tendo hortelã pimenta para colocar no quibe, jamais use a hortelã comum, substitua por manjericão!!! Fica ótimo. Não precisa ser gourmet para ver que minha afirmação tem toda a lógica  gastronômica do Universo!!!  Lógico, tudo isso aprendi com meu guru filólogo/gastrônomo Antônio Houaiss.

manjericão
Delicioso em qualquer tipo de quibe e, óbvio, com macarrão e pizza.