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“Fora, Temer” – Por Mário Sérgio Conti

Tive o privilégio de estudar com Mario Sergio Conti do primeiro ao último dia na Faculdade de Jornalismo da Eca-Usp, alguns  “aninhos atrás”.  Desde aquele tempo, com  vinte anos, já tinha cultura de solidez impressionante.  Além disso, politicamente, sempre se colocava do lado certo, o mesmo que eu (risos).   Ele era líder, eu, apenas um estudante engajado.

Homens preparados como ele têm o talento de abordar assuntos complexos e sérios  com palavras simples. Leia artigo do Mário Sérgio, publicado hoje na Folha de São Paulo, página A13 –

Para se divertir um pouco, após o artigo,  leia episódio que narro  em que ele é personagem fundamental.  A outra personagem, também é famosa, por motivos óbvios, na cito o nome dela.

FORA, TEMER – MARIO SERGIO CONTI

Presidente é hoje obstáculo maior à nomalidade democrática e à racionalidade econômica

O bunker brasiliense recebeu o seu último bloco de concreto no Dia do Fico de Renan Calheiros na presidência do Senado. Judiciário, Legislativo e Executivo mandaram às favas escrúpulos legais e firulas democráticas. Entrincheiraram-se na defesa da cleptocracia.

A traição da Odebrecht pôs os cleptocratas em polvorosa. Baratas voam em todas as direções. Ratos gritam “pega ladrão!” e fogem com a rapina. Avestruzes enfiam a cabeça na areia e fingem que não é com eles. Urubus dão rasantes pela Praça dos Três Poderes Podres.

Moralmente, os cleptocratas não valem a tintura acaju que lhes colore o topete e o Viagra que lhes corre nas veias. Politicamente, formam uma casta parasitária e perdulária. Socialmente, são teleguiados por uma classe inútil, que não obstante vem sugando o sangue de um povo exangue.

Ao contrário dos hinos infatigáveis à reforma da Previdência, esse povo está exausto. Ele é o tio que trabalhou a vida toda e não tem onde cair morto. A colega demitida há anos que não arrumou mais emprego e afundou numa depressão suicida. O balconista com câncer que desmaia na fila de um plano de saúde abjeto.

Esse povo não tem quem o defenda. Planalto, Supremo e Congresso se uniram para salvar o sistema e incrementar a espoliação. Dentro das instituições, são raras e cavas as vozes discordantes. São Cassandras: suas palavras não atenuam o desastre em andamento.

Os poderes constituídos não se saciarão com o arrocho nos salários e a pauperização de hospitais e escolas. Querem que os mais fracos, os velhos, paguem para se apinhar em ônibus. Querem morder o 13º e as férias.

Querem reduzir o valor do trabalho e valorizar os papéis de quem vive de renda. Querem joias, apê, relógio, dinheiro vivo na mão do cunhado.

Não é por acaso que o projeto do Planalto preserva as aposentadorias de policiais e militares. O governo tem medo que as Forças Armadas passem para o lado dos que terão os seus direitos dizimados. Pretende que policiais e militares desçam o cacete em quem ouse protestar. Na ausência de legitimidade, a força é o seu recurso à mão.

Michel Temer assumiu o poder prometendo governo limpo, e logo virou chefe da cleptocracia. Afiançou que zelaria pelos modos republicanos, e não passa semana sem que articule a defesa do que há de mais venal na política –da proteção de batedores de carteira à anistia dos que se banharam em caixa dois.

Temer disse que também ele, e não só Dilma, encarnava a soberania conferida por eleições. Mas nem um voto lhe foi dado para transformar austeridade em sinônimo de crueldade. Falou que seria lembrado como o sujeito que colocou o Brasil nos trilhos, e agravou o descarrilamento iniciado no governo no qual foi vice-presidente.

Querer que Temer caia fora não é coisa de petistas. Dilma, é verdade, não figura na delação da Odebrecht da maneira vexatória com que Temer e sua turma nela fulguram. Mas não há sentido em tê-la de volta ao
Planalto. A não ser que seja eleita.

Temer é hoje o obstáculo maior à normalidade democrática e à racionalidade econômica. A sua manutenção no cargo é gasolina no incêndio. Ela fará com que crise se alongue e faça mais vítimas. Atiçará os arautos da força.

Só um presidente com voto pode dar alento à vida nacional. Eleito com base em ideias para tirar o Brasil do buraco, ele poderá governar de verdade, abreviando o suplício nacional. Fora, Temer.

 

Critério para Assistir ou não ao Roda Viva

Mesmo nos Tempos do Matinas Susuki, meu colega  no Colégio Equipe e meu contemporâneo  na Eca – Escola de Comunicações e Artes, da USP, depois Mário Sérgio Conti, meu colega de classe na Faculdade desde o primeiro dia de curso, tenho critério muito prático para assistir ou não ao Roda Viva.

Se é alguém do mundo do Esporte, Cultura  e diversos outros setores da Sociedade, assisto.  Se é político, burocratas em geral,  faço outra coisa ou tasco em outro canal.  Hoje tem Jabor.  Hoje tem Roda Viva em Casa.

Foram os próprios Políticos que se encarregaram de criar essa adversidade da população contra si próprios.  Quiser ler sobre política/políticos aqui no Trombone, clique

Mário Sérgio Conti deixa o Comando do Roda Viva – Caso Curioso

O brilhante Mário Sérgio Conti, meu colega desde o primeiro dia de aula na USP,  vai deixar o comando do Programa Roda Viva da TV Cultura, informa a Folha de S. Paulo de ontem.

Às vésperas de ele assumir o cargo, postei aqui episódio interessante, envolvendo o Mário e outra jornalista famosinha.  Reproduzo novamente.

Lá vai:

O jornalista Mário Sérgio Conti assume o comando e apresentação  do programa Roda Viva da TV Cultura ainda este mês. Estudei na mesma classe que  ele na Escola de Comunicações e Artes da USP durante  o curso inteiro de jornalismo.  Todos os colegas e professores  o admiravam muito pela sua cultura e generosidade.

Alguns anos depois de formado, episódio  engraçado envolvendo o Mário.

Quando trabalhei na Secretaria de Imprensa do governador Franco Montoro,  jornalista, que hoje é meio famosinha,  me diz que era da Revista  Veja.  Para ser simpático,  respondo:

– Eu estudei com o Mário Sérgio Conti que acabou de ir para a Veja.  Ele é o cara mais preparado e culto que eu conheci.

Metida, ela deu de ombros e, pela cara, pensou algo do gênero: “o que é que esse cara da assessoria de imprensa do governador entende sobre o que é ou não um sujeito culto???”

Quando falei isso, o Mário era repórter e ela, editora assistente.  Dois meses depois, o Mário já ocupava o mesmo cargo que ela.  Quatro meses depois, o Mário virou chefe dela.  Menos de um ano  depois, ela me diz:

– Aquele cara que você falou que é um gênio, o Mário Sérgio…

Interrompi.

– Nunca  disse que ele  é um gênio.  Falei  apenas que é o cara mais culto e  preparado que já conheci.

Ela continuou:

– Pois o que ele é mesmo é um filho da …

Limitei-me a um:

– Ah é.!

Não perguntei e nem falei coisa alguma.

Pelo que se sabe,  o Mário demitiu a moça,  entrou de férias e quando voltou, voltou em outra editoria.

Quando foi demitida, a moça “muitississimo” provavelmente deve ter se lembrado do que eu falei e que ela deu de ombros.

Infelizmente não mantive muito contato com o Mário depois da faculdade.  Entretanto, pouco tempo se passou e me encontrei com ele na Editora Abril e contei-lhe o episódio.  Ele riu.

Aliás, também me encontrei com a moça depois de tudo isso em um restaurante ou bar e ela foi muito simpática, sorridente e me cumprimentou com beijinhos.

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Sucesso ao Mário em suas novas Empreitadas e que possamos todos continuar a  usufruir do seu talento

Blogueiro Fernando Pawlow Homenageia Mário Sérgio Conti

Quando o competente jornalista Mário Sérgio Conti, com quem tive o privilégio de estudar durante todo o curso de Jornalismo na USP,  ia assumir o comando do programa Roda Viva, escrevi texto contando um episódio dele  (eufemismo para desentendimento sério) com jonralista famosinha, como eu diza no texto.  Não mencionei o nome da jornalista para preservá-la.  Fernando Pawlow, blogueiro que até então não me conhecia,  perguntou no espaço dedicado aos comentários se não se tratava do nome que ele mencionava. Acertou na mosca.  Ele me pediu para responder e para não publicar o comentário.  Fiz o combinado e nos tornamos amigos.

Admirador do Conti, há algum tempo, Fernando queria escrever sobre ele.  Hoje, finalmente, terminou o texto e me informou o fato.  Certamente o leitor do Boca também vai gostar de ler.  Assim, deixo o link do texto do Fernando sobre o Mário Sérgio Conti.  Clique aqui1

O importante é que o leitor do Boca leia o texto do Fernando sobre o Mário.  Depois disso, se quiser, leia o tal texto que publiquei às vésperas de o Conti assumir o Roda Viva. É divertido, tem um quê de fofoca. Clique aqui 2 e se ainda tiver fôlego, leia também o que eu já havia escrito sobre Fernando e seu belo trabalho a respeito do Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. Clique aqui3 . Nesse último texto, falo mais ou menos o mesmo do que está acima.  De qualquer maneira…, além disso, ali tem o link para o sensível texto a respeito do Cemitério do Bonfim.

Se achar muita coisa para ler, vá aos poucos, em suaves prestações.  No seu lugar, puxando a brasa para a nossa sardinha, (minha e do Fernando)  não deixaria nada para trás.

CQC x Roda Viva – ZAP Seletivo

Roda Viva, agora coordenado por Mário Sérgio Conti substituindo a hiper exagerada, de mil caras e bocas,  Marilia Gabriela,  passou a ser uma boa alternativa ao CQC nas noites segunda-feira.  Pena que,  junto com Marília,  tenha saído do Roda Viva  o brilhante Paulo Moreira Leite.

Talvez dê para criar um procedimento padrão.

Quando o entrevistado do Roda Viva é do mundo da política, deixar no CQC.  Nos intervalos comerciais,  “Zapeie” – passando longe da TV Cultura.

Se no Roda Viva está    personagem de qualquer outro setor da sociedade,  artista, cantor, comediante, jogador de futebol e todos os etecéteras, exceto políticos,   no intervalo do Roda Viva, vá para o CQC e vice-versa.  Aliás, no próprio CQC, sobretudo no Quadro em que repórter entrevista os políticos, principalmente do Congresso,   você vai descobrir  que aquela pequena  porção do mundo da política, apresentada no CQC,   já é dose para elefante na semana de qualquer mortal da raça humana.

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Mais sobre Marcelo Tass, coordenador do CQC,  no Boca no Trombone, Clique aqui

Mais sobre Política/Políticos, se tiver paciência ou quiser se divertir/às vezes chorar de raiva, também no Boca,  clique aqui

Vídeos do CQC no Congresso.  Não assisti, mas devem ser divertidos,  Clique aqui

Mário Sérgio Conti no Comando do Roda Viva – Episódio Curioso…

O jornalista Mário Sérgio Conti assume o comando e apresentação  do programa Roda Viva da TV Cultura ainda este mês. Estudei na mesma classe que  ele na Escola de Comunicações e Artes da USP durante  o curso inteiro de jornalismo.  Todos os colegas e professores  o admiravam muito pela sua cultura e generosidade.

Alguns anos depois de formado, episódio  engraçado envolvendo o Mário.

Quando trabalhei na Secretaria de Imprensa do governador Franco Montoro,  jornalista, que hoje é meio famosinha,  me diz que era da Revista  Veja.  Para ser simpático,  respondo:

– Eu estudei com o Mário Sérgio Conti que acabou de ir para a Veja.  Ele é o cara mais preparado e culto que eu conheci.

Metida, ela deu de ombros e, pela cara, pensou algo do gênero: “o que é que esse cara da assessoria de imprensa do governador entende sobre o que é ou não um sujeito culto???”

Quando falei isso, o Mário era repórter e ela, editora assistente.  Dois meses depois, o Mário já ocupava o mesmo cargo que ela.  Quatro meses depois, o Mário virou chefe dela.  Menos de um ano  depois, ela me diz:

– Aquele cara que você falou que é um gênio, o Mário Sérgio…

Interrompi.

– Nunca  disse que ele  é um gênio.  Falei  apenas que é o cara mais culto e  preparado que já conheci.

Ela continuou:

– Pois o que ele é mesmo é um filho da …

Limitei-me a um:

– Ah é.!

Não perguntei e nem falei coisa alguma.

Pelo que se sabe,  o Mário demitiu a moça,  entrou de férias e quando voltou, voltou em outra editoria.

Quando foi demitida, a moça “muitississimo” provavelmente deve ter se lembrado do que eu falei e que ela deu de ombros.

Infelizmente não mantive muito contato com o Mário depois da faculdade.  Entretanto, pouco tempo se passou e me encontrei com ele na Editora Abril e contei-lhe o episódio.  Ele riu.

Aliás, também me encontrei com a moça depois de tudo isso em um restaurante ou bar e ela foi muito simpática, sorridente e me cumprimentou com beijinhos.