Todos os posts de Paulo Mayr

Estresse Sobre Estresse Sobre Estresse

Colegas de trabalho, ao saírem para tomar cerveja após a jornada, certamente querem relaxar.

E qual é o assunto  único sobre o qual conversam???

Pensou o Trabalho???

Errou.

Eles falam dos estresses do trabalho e estressam quem está sentado às mesas próximas.

No segundo parágrafo, quando escrevi “assunto único sobre o qual  C O N V E R S A M”, fui eufêmico.  Já que eles  G R I T A M  mesmo!!!

Show e Lançamento de CD do Cantor-Compositor Marcio Policastro

Cantor e compositor Marcio Policastro, do Clube Caiubi, lança na próxima quarta-feira -17/2 – seu primeiro CD “Pequeno Estudo sobre o Karma”,  com músicas feitas  ao longo desses últimos  anos.  Palavras de Policastro sobre o resultado:

– Gosto muito da densidade das músicas e das letras. Esse é um CD que consegue buscar  o formato da canção, onde melodia e a letra conversam entre si,  de você fazer uma música e um Tanto nas letras que eu escrevo, quanto nas que letras, busco as experiências reais. Não padronizadas. Não é porque uma música é romântica que ela precisa seguir um padrão, ficar tudo igual… O amor não é igual, a experiência não é igual, as pessoas são diferentes,  existem contradições, não apenas a paixão, o sexo e o ponta-pé.  E eu acredito que as minhas canções de alguma forma refletem isso.

Quiser conhecer uma música do Marcio –  MUNDINHO CULT – clique.

Para ouvir o CD no Spotify  clique, preencha os campos pedidos  e toque em frente

Mais informações  sobre o show:  17/2/2016 – Bar Brazileria – R. Clélia, 285 – (Próximo ao Sesc Pompéia)  Lapa, Zona Oeste de S. Paulo.  Reserva – fone: 11- 2628- 4211.   Convém fazer reserva.

Beatles, Harpa Paraguaia e Adhemar de Barros*

O folclórico político Adhemar de Barros, que foi  governador de São Paulo na década de 60, quando o prefeito de cidade do interior ia  começar a ler o  discurso em sua homenagem, antes de banquete, muito rapidamente, tirava  o papel do anfitrião e dizia:

– Pode deixar que eu leio em casa,  manda servir  logo  o almoço!!!

Pois é exatamente a mesma vontade que tenho ao chegar a  restaurante/bar em que sujeito tá tocando/cantando, músicas horrorosas, em caixas de som estropiadas (arrebentadas).

Café da manhã de hoje em Pousada de  Penedo foi ao som de harpa paraguaia tocando Beatles..

Que vontade de dizer ao músico:

– Vende para mim seu CD e me deixa tomar café sossegado!!!

Se um dos privilégios de governador é não  ser obrigado a ouvir coisa chata e barulhenta,  penso seriamente em  me candidatar nas próximas eleições.

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* Para o amigo Pawwlow, que gosta dos casos de políticos, jornalistas  que posto aqui do Trombone.  Quiser conhecer o Blog dele – FERNANDO PAWWLOW – CADERNOS, clique aqui

 

Carnaval no Começo de Fevereiro Não Deveria Valer…

Estava longe do meu computador, por isso não escrevi esses dias.  Preciso comprar um lap top, ou algo que o valha, desde que tenha teclado de gente grande e não aquelas coisas que todo mundo usa pela rua digitando com os dedões, tal qual caminharia uma aranha que tivesse seis   pernas arrancadas e lhe restassem apenas duas.

Pois bem, para me aquecer um pouco, lá vai o óbvio.

Gosto mesmo quando o carnaval cai lá no começo de março; pois, como todos sabem, o ano brasileiro ou o ano do brasileiro só começa depois da “terça-feira” de cinzas – a primeira terça-feira depois do carnaval.  Deveria ser primeira segunda após o carnaval, mas como ninguém é de ferro e na segundona sempre bate aquele desânimo…

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Lógico que se trata de brincadeira minha, pois sou o primeiro a reconhecer que brasileiro trabalha para ca_ _ _ _o.   Sempre que algum idiota diz que brasileiro é vagabundo, respondo:

– Bota um francês ou um inglês para trabalhar oito horas por dia e passar mais duas em ônibus, trens, metrôs apinhados para ver só.  Ele fariam uma nova Revolução Francesa ou “Revolução Inglesa”.

Posso falar porque morei na casa de família Inglesa durante  quase dois meses.  Se alguém quiser ler sobre a mesquinhez dos concidadãos  dos fabulosos Jagger e Richards, Clique NÃO BANHO E MESQUINHEZ INGELESA –  Apesar de suspeito, garanto que  que vale muito a pena ler.  Curiosos também os comentários que os  leitores fizeram quando postei o texto.

Políticos e Política – Por Clerson Sidney Barbosa*

Clerson Sidney,  com Junior Bataglini, são os leitores que mais postam comentários aqui no Trombone.  Sempre comentários muito bons/oportunos.  Esse último do Sidney decidi transformar em Post.

Lá vai:

Sócrates (o filósofo, não o jogador) ou Platão, ou sei lá quem da filosofia grega, tinha uma imagem a respeito da política e dos políticos:

“Numa tempestade, o cidadão comum busca abrigo num recanto seguro, enquanto alguns ficam na chuva discutindo. Aquele que está abrigado chama os que estão na chuva para que discutam o assunto ao abrigo, para evitarem de se molhar.    A chuva seria a política, e os que discutem seriam os políticos. No entanto, aqueles que estão na chuva se recusam a buscar abrigo; e aquele cidadão comum, se quiser apartar a discussão terá que se molhar.”

Da minha parte, há muito tempo que essa “chuva” tá me enchendo o saco; e, também, estão me enchendo àqueles que estão na chuva, surdos para aos pedidos de pacificação e bom-senso. Daqui, do panorama visto da ponte, estou me convencendo de que ninguém, nenhum político e nenhuma instituição pública é honesta. Escolhe-se o escândalo que mais lhe interessam, jogam “merda” uns nos outros;  e estou mesmo é querendo ficar longe dessa nojeira. Quando começam os noticiários,  vou assistir ao “Chaves”, sem culpa e nem dor na consciência. Só prá refrescar. E quero que todos, mas todos mesmo, se explodam.

Abraço Mayr, dias melhores virão…

Caro Clerson, além de dizer que eles – os políticos – vivem  um Recreio Sem Fim,  penso que tudo ali é um grande teatro, teatro no sentido de encenação, porque não passa de Palhaçada de Circo.  Sempre que digo isso, ressalto que não tenho saudades do regime Militar, mas que a política se transformou em Palhaça, há muito, é fato que não dá para negar.

Abraço, caro Clerson – Deus ouça você para que, realmente, dias melhores venham.

Paulo Mayr

*Quem quiser ler o texto em que o amigo Clerson postou esse comentário, clique

Ignorantes e Desonestos Intelectualmente

Entretanto, há piores que os burros....
Entretanto, há piores que os ignorantes….

Quem disse isso foi Mark Twain. Concordo, entretanto,  preciso comentar alguns pontos.

Pior é discutir com pessoas desonestas intelectualmente.  Nesses dias mesmo  estou travando uma troca de emails  para preservar  direito meu.  Venho pleiteando algo absolutamente lícito e regular.  O sujeito, por email, disse que a Lei não permitia o que eu estava pleiteando.  Pedi a ele que me apresentasse o texto, o número e a data da lei.  Aí, o cara fica enrolando.  Hoje, pessoalmente, o sujeito continuou enrolando.   Reiterei, “apresente a lei, exatamente dizendo o que você afirma e não discutimos mais o assunto.”

O sujeito, lógico, não apresentou.  Não apresentou por uma razão muito simples: a lei não existe.   Porque ele deve ter consultado tudo quanto é advogado e ninguém mostrou a lei escrita para ele.  Inclusive hoje, salvo engano,  a amiga  que estava ao seu lado era advogada e tampouco conseguiu apresentar a lei.

Reitero, os desonestos intelectualmente são piores que os burros.   Não, eles não levam vantagens materiais, mas além da cabeça burra devem também ter o ego inflado, inflado e, igualmente,  burro; aí é que a coisa se torna uma desgraça.

Deputados e Senadores – Em Férias ou no Recreio!!! Para Compensar, Brasileiros que Brilham!!!

deputados e senadores ( com minúsculas mesmo) vaiaram na última terça feira a Presidente Dilma,  abertura das atividades legislativas (leia-se – fim “temporário” das férias, já que o Carnaval tá aí e ninguém é de ferro).

Principal Foto da Capa da Folha de ontem  trazia deputado ou senador segurando uma Placa, onde se lia: Xô CPMF.  A notícia informava que também houve  vaias.

Vaia, Xô CPMF, é isso mesmo???

A sensação que se tem é que o congresso vive um Recreio Sem Fim, conforme já  escrevi.

Ora, se as atividades do congresso começam desse modo, logo se conclui:  ou eles estão de férias ou estão no  recreio.

Ainda bem que a outra foto da página é do país que produz:  Três bonitos jovens (duas moças e um rapaz) com caras pintadas, indicando que passaram no concorrido vestibular da Politécnica, na USP.

Hoje, lógico, a concorrência por vaga na USP é muito mais acirrada do que quando eu prestei vestibular.  Agora, um pouco de confete para mim: no ano em que me submeti ao vestibular, apenas o para a Faculdade de Medicina da USP tinha mais candidatos por vaga do que o da Escola de Comunicações e Artes, também da USP, onde me formei em Jornalismo.

Não deixe de ler  Recreio Sem Fim, sobre ao que se assiste no congresso.   Se você ri, deputados e senadores riem mais ainda.  Aliás, lembre-se de que você também paga para eles armarem esse CIRCO.  Logo, se eles são  palhaços por ofício, nós somos por imposição deles.  Clique Recreio Sem Fim.  Como dizia o Samba de Billy Blanco, o que dá pra rir, dá pra chorar.  Em se tratando do nosso congresso, é pra chorar mesmo.  Aliás, já havia escrito essa verdade: ou eles estão no Recreio ou estão em férias.

 

Até Tu, Poderosa Indústria Cinematográfica Americana???

No saguão do Cinema,  publicidade do  próximo Filme de Leonardo DiCaprio –  O Regresso.   Antes, quando se tratava de história verídica, escrevia-se:  baseado em fatos reais.  No cartaz, consta “Baseado em Eventos Reais”.

Esses terminhos da moda são de matar.  Hoje em dia existem pessoas que usam aproximadamente cinquenta vocábulos para viver e se comunicar.

Já escrevi duas vezes sobre o Tema.  Quiser ler, Rico Vocabulário  e Rico Vocabulário 2.

Nem o tradutor da poderosa e rica  indústria cinematográfica americana escapa da maldição pobre, não pobre maldição, mas maldição vagabunda, ordinária.

Quiabo e Cunhado

No fabuloso supermercado Zaffari, Pompeia, Zona Oeste de São Paulo,  marca de quiabo que nunca havia visto.  Aliás, acho que nunca vi quiabo com Marca.  Lá vai:  Quiabo dois Cunhados.  Parece bom.  Comprei uma bandejinha.

Pretexto para postar uma vez mais frase de domínio público.  Tudo mundo conhece só a primeira parte.  Entretanto, o meio e o fim são legais:

“Cunhado se fosse bom, não começava  por essa sílaba, não comia a irmã da gente e não vinha querendo dividir herança.”

Pelo jeito, os cunhados do quiabo discordam.  Sorte deles!!!

Aniversário e Defunto Quente

Hoje é aniversário da minha irmã Ana.

Ela tinha definição precisa sobre como eu e meu pai levávamos a sério compromissos sociais,  e, principalmente, prestávamos solidariedade nos momentos difíceis. Lá vai:

– O   defunto ainda tá  quente  e o Paulo e o Hiram (nome do meu pai) já estão lá.

A esse respeito, episódio curioso (que já contei aqui):

Estava próximo ao Hospital Albert  Einstein há vários anos e me lembrei de que o pai da minha amiga, aliás eu era amigo da família toda,  lá  se internara.  Fui visitar.  Ao perguntar por ele, sou informado de que estava no necrotério do Hospital.  Não tive dúvidas, fui para o necrotério.  Perder a viagem é que eu não ia perder mesmo.  Estavam apenas a esposa e uma nora do falecido.  Disse para elas  que havia ido para uma visita, e soube do falecimento ao chegar.  Perguntei se precisavam de alguma coisa de ordem prática.  Naturalmente, mais tarde voltei para o velório.   Ao sair do necrotério, ria lembrando-se da minha irmã.  Dessa vez, literalmente, o defunto estava quente eu já tava lá.

Minha irmã  mora em um flat.  Liguei, não tinha ninguém no apartamento.  Deixei os parabéns na secretária eletrônica dela.  A secretária eletrônica  é daquelas em  que a mensagem é gravada por  mulheres com voz de estação/aeroporto.  Não tive dúvida.  Deixei também mensagem na Portaria do Flat.

Meu querido e saudoso pai teria feito exatamente o mesmo.

Aproveito e reitero, agora, pela terceira vez:

– Parabéns, Ana.