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Às Vésperas do Natal! Ah, Não Tem Preço!

Frase minha muito boa, com perdão pela falta de falsa modéstia,  politicamente incorreta:

“É importante  que os filhos da puta se fodam,  mas é fundamental que a gente fique sabendo.”

E hoje eu fiquei sabendo, pelo correio,  que um filho da puta não vai, necessariamente,  se foder (afinal, no Brasil, tudo acaba em pizza),  mas deve estar bem preocupado.

Às vésperas do Natal, então, isso não tem preço.  Não tem preço para mim,  saber que ele deve estar preocupado e  não  tem preço para ele, ou seja, o cara daria todo o dinheiro que pudesse para tirar essa pulguinha da orelha dele no dia de Natal.  Mas não tem jeito, a pulga deve ficar na orelhinha dele por mais alguns meses.  E pulga incomoda.

Nos meus tempos de criança, dizia-se:  os incomodados que se mudem.  No caso, não adianta o desinfeliz mudar-se, porque a pulga vai ficar grudada na orelha dele por um bom tempo, iniciando-se o incômodo bem no Natal.  Repetindo o bordão da publicidade, até pagaria royaltie, porque é perfeito,  “isso não tem preço”.  Inclusive saber que nem o cartão de crédito do maior milionário do mundo resolveria a coisa para o sujeito. Aguenta, você merece.  Outra frase minha adaptada, tivesse ele  contado até três, três milhões, antes de fazer a idiotice atrevida que fez,  passaria  Natal Sossegado.

Feliz Natal para todos!  Para o cara não adianta desejar,  porque ninguém tem Natal Feliz, sabendo que em 2017 ainda vai se coçar muito   por causa dessa pulga atrás da orelha, que deve incomodar mais do que um elefante.

Calçadas Cheias, Tática da Fórmula 1 – Vá no Vácuo…

Véspera de Natal. Calçadas “cheias de multidões”, barraquinhas de camelôs,  tática da fórmula 1: vá no vácuo.

Pegue um pedestre que ande no ritmo que você gosta, se for grandão para os lados, melhor.  Aproxime-se a uns 30/40 centímetros  dele e meta  bronca. É exatamente o mesmo príncipio do vácuo no automobilismo.  O carro da frente “abre” o ar.  O de trás, não tem a resistência do ar,   desgasta menos o motor.

Traduzindo, o cara da frente abre o caminho entre a multidão para você  passar; antes que a multidão retome a forma inicial, você,  que está no vácuo,  avança.  As trombadas com todo mundo ficam para ele – você só faz avançar.

Essa estratégia  permite que na calçada você desgaste menos sua integridade física, muito mais preciosa do que o mais caro motor de fórmula 1.

Ou se você for menos esportista e mais belicoso, pense que o cara da frente é o seu ariete.

Ariete é uma “máquina de guerra” usada na Idade Antiga e Idade Média para romper mulhas. Seria mais ou menos como um tronco bem grosso de uma árvore  com uma ponta, alças para os guerreiros carregar e investir com força e violência contra as muralhas ou portões de fortalezas ou povoações inimigas a serem conquistadas.

O cara grandão à sua frente  funciona como um ariete, com a vantagem de que você nem precisa carregá-lo, tampouco encostar nele.

E se você for pensar bem, locomover-se de carro, e até mesmo a pé,  está se tornando verdadeira guerra ou, na melhor das hipóteses, esporte perigoso.  Daí, apropriar-se da idéia do vácuo na Fórmula 1 ou do velho ariete  nem parece tão exagerado assim.

E vamos às Compras!!!

Inferno!!!