Véspera de Natal. Calçadas “cheias de multidões”, barraquinhas de camelôs, tática da fórmula 1: vá no vácuo.
Pegue um pedestre que ande no ritmo que você gosta, se for grandão para os lados, melhor. Aproxime-se a uns 30/40 centímetros dele e meta bronca. É exatamente o mesmo príncipio do vácuo no automobilismo. O carro da frente “abre” o ar. O de trás, não tem a resistência do ar, desgasta menos o motor.
Traduzindo, o cara da frente abre o caminho entre a multidão para você passar; antes que a multidão retome a forma inicial, você, que está no vácuo, avança. As trombadas com todo mundo ficam para ele – você só faz avançar.
Essa estratégia permite que na calçada você desgaste menos sua integridade física, muito mais preciosa do que o mais caro motor de fórmula 1.
Ou se você for menos esportista e mais belicoso, pense que o cara da frente é o seu ariete.
Ariete é uma “máquina de guerra” usada na Idade Antiga e Idade Média para romper mulhas. Seria mais ou menos como um tronco bem grosso de uma árvore com uma ponta, alças para os guerreiros carregar e investir com força e violência contra as muralhas ou portões de fortalezas ou povoações inimigas a serem conquistadas.
O cara grandão à sua frente funciona como um ariete, com a vantagem de que você nem precisa carregá-lo, tampouco encostar nele.
E se você for pensar bem, locomover-se de carro, e até mesmo a pé, está se tornando verdadeira guerra ou, na melhor das hipóteses, esporte perigoso. Daí, apropriar-se da idéia do vácuo na Fórmula 1 ou do velho ariete nem parece tão exagerado assim.
E vamos às Compras!!!
Inferno!!!