CAZUZA E EZEQUIEL – FESTA DE ARROMBA NO CÉU!!!

Exatos vinte  anos após a morte de Cazuza, morreu ontem, aos 74 anos,  Ezequiel Neves, jornalista, produtor musical que lançou, entre outros, Barão Vermelho e o próprio Cazuza, de quem era amigo próximo e parceiro de sucessos como  Exagerado e Codinome Beija-Flor.

Curioso, de acordo com o filme a respeito do Cantor,  é o encontro dos dois.  Pai de Cazuza, executivo da área de música,  estava preocupado com a vida que levava seu filho único. 

Assim, tratou  de conseguir  que  Ezequiel, também executivo de gravadora, salvo engano meu,  passasse a olhar e trabalhar junto pela carreira do filho,  cantor iniciante. 

Foi a Sopa no mel, ou, para usar chavão, ficou como o Diabo Gosta; no caso, como os dois diabos adoraram.  Ezequiel era tão ou mais louco do que o jovem Cazuza.  Desde o início,  passaram a curtir loucuras e boemias juntos.

A uma hora dessas, a festa no Céu deve estar mesmo de Arromba, como se dizia antes mesmo de Cazuza nascer.

3 pensou em “CAZUZA E EZEQUIEL – FESTA DE ARROMBA NO CÉU!!!

  1. O Cazuza grande compositor e cantor fez história com a música. Sua mamãe Lucinha toma a frente da sociedade Viva Cazuza, instituição que ajuda crianças com HIV e faz um bonito trabalho.
    A parte ruim dessa história é que o Cazuza foi um tremendo mimado. Foi tão mimado pela sua mamãe que se tornou não só um drogado mas chegou a traficar drogas e até roubar.
    Que Cazuza e Ezequiel se encontrem no céu, se é que eles merecem,

  2. 17 anos de vida
    Eu tô perdido
    Do joelho até o umbigo
    Tudo é perigo

    Resolve logo
    Ou transa ou sai de cima
    Mas não me olha assim
    Mas não me ri assim
    Que eu piro

    Arranjo emprego
    Monto apartamento
    Te levo em lua-de-mel
    Pra onde você quiser

    Só, brotinho, não me obrigue
    A usar cinismo
    17 anos de vida
    Eu também tive
    Ah eu tô perdido

  3. Cazuza um gênio que se foi prematuramente como acontece com os gênios.
    Ele me faz lembrar quando ainda era preconceituoso (penso e quero não ser) e que havia acabado de ingressar numa empresa e a secretária saiu de licença maternidade e para substitui-la me arranjaram um rapaz gay. O choque foi grande à época mas continuei com o preconceito contido. Pouco dias haviam passado e eu estava resolvendo uns importantes assuntos para a empresa no fim do expediente, exatamente às 18:00 h quando ouvi um “até amanhã”. Logo falei para esperar um pouco pois ainda precisava dele. Ele simplesmente falou que tinha prova na Faculdade, virou as costas e foi-se. Dá para imaginar o tamanho da minha ira.
    Dia seguinte, na primeira hora da manhã antes de despedi-lo, resolvi ouvi-lo. Após uma longa conversa sobre carreira e sobre problemas que ele enfrentava na empresa resolvi lhe dar uma única e última chance. Para fazer a história um pouco mais curta, esse rapaz foi o melhor colaborador que tive naquela empresa durante anos e este episódio me ajudou a vencer esse preconceito.

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