Noite de quarta-feira de 2005. No sobradinho que abrigava o clube Caiubi de músicos, poetas e escritores, apenas dois ou três sócios batiam papo e tomavam a geladíssima cerveja de lá. Todo mundo estava torcendo por um dos músicos do clube que se apresentava naquele momento no Festival da TV Cultura no Sesc Pinheiros.
Nisso aparece um loirão grande, boa pinta, com cara de Gringo e um violão sobre o ombro. Foi muito bem recebido e não saiu mais. Roney Giah, o nome dele. Músico formado na Califórnia, com sofisticado repertório, sempre caprichava na produção de seus shows, fossem para os poucos do Caiubi, fossem para as platéias que lotavam suas apresentações no Museu da Imagem e do Som no Jardim América.
Pois bem, Roney recebeu menção honrosa do John Lennon Songwriting Contest, que tem curadoria de Yoko Ono.
Leia nota abaixo e veja o site de Roney
http://www.roneygiah.com.br/
“Considerado um dos mais renomados festivais internacionais de composição, o The John Lennon Songwriting Contest destacou, na categoria World, o trabalho do compositor, cantor e guitarrista Roney Giah. Com a curadoria de Yoko Ono, o júri – formado pelos músicos Carlos Santana, Wyclef Jean, Fergie (Black Eyed Peas), John Legend, Al Jareau, Bob Weir (Grateful Dead), Lamont Dozier e Natasha Bedingfield – concedeu menção honrosa a Giah pela música Amar com E, que integra o CD “Mais dias na Terra”. Criado há 10 anos, o The John Lennon Songwriting Contest (www.jlsc.com) conta com 12 categorias musicais: Rock, Country, Jazz, Pop, World, Rhythm & Blues, Hip Hop, Gospel/Inspirational, Latin, Electronic, Folk e Children´s. Entre os critérios avaliados pelos jurados estão originalidade, melodia, composição e letra. Roney Giah é o único brasileiro a contar com a distinção na edição 2008 do The John Lennon Songwriting Contest.
Formado pelo Musicians Institute of Technology, em Los Angeles (EUA), em 1994, Roney Giah estudou com Pat Metheny, Scott Henderson, Frank Gambale, Joe Diorio, Joe Pass, Stanley Jordan, Jenifer Batten (guitarrista de Michael Jackson) e Cat Gray (tecladista do Prince). De volta ao Brasil, o cantor e guitarrista lançou seu primeiro CD – Semente –, indicado ao Prêmio Sharp 1998. No mesmo ano, concorreu ao Prêmio Visa (edição instrumental) e conquistou o segundo lugar no Festival Berklee/Souza Lima, em São Paulo. Teve também sua música Argila relançada no disco Pearl Brazilian Team 3, em uma coletânea de artistas brasileiros. Gravado nos estúdios Bebop, Groove e Paarmann, em São Paulo , o álbum autoral foi pré-selecionado na edição 2006 do Latin Grammy e do Prêmio TIM de Música. Em shows e apresentações Roney Giah já dividiu o palco com Sandra de Sá, Claudio Zoli, Milton Guedes, Xis, Bocato, Rappin Hood, Roberto Sion e Mané Silveira.
A musicalidade inovadora do brasileiro Roney Giah tem conquistado o mercado internacional. Em 2008, o músico foi convidado a participar da trilha sonora do filme norte-americano “No pain, no gain” e assinou um contrato com a gravadora inglesa ASTRANOVA Records para o lançamento da coletânea Yesterday´s tomorrow. Para a divulgação, a gravadora produziu podcasts shows que foram disponibilizados em 107 países. Yesterday’s tomorrow, que é comercializado pelo I Tunes, reúne sete faixas do cd Semente (1998), seis faixas do cd Mais dias na Terra (2006) e uma faixa do inédito Na mira do coice, além de uma faixa bônus produzida com exclusividade para a ASTRANOVA. O interesse da gravadora ocorreu após o músico ter, por duas vezes consecutivas, as músicas Amar com E e A chuva – do álbum Mais dias na Terra –, indicadas ao Track of the day pelos dois milhões de usuários do site Garage Band (www.garageband.com), portal de música norte-americano que tem a curadoria de George Martin, ex-produtor dos Beatles. O convite para integrar o casting da gravadora partiu dos executivos Scott Hill e Alex Catillo, respectivamente CEO e diretor artístico da ASTRANOVA Records. “
Excelente comentário, conheço Roney Giah e realmente é um cara futurista, profissional de talento, responsavel, e faz um som fantastico e ainda por cima é lindo!
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Monika:
Legal que vc tenha gostado do texto que “praticamente copiei e colei”
Valeu.
Paulo Mayr
Paulo; esse garoto vai longe.
Desde a primeira vez que o ouvi (no Caiubi), fiquei realmente encantado ao perceber as referências e citações em suas letras e melodias.
É uma personalidade !
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Caro Lupe:
Fico contente com seu comentário. Mas preferia ter visto o amigo no nosso Sarau do Bar do Museu no último sábado.
Grande abraço
Paulo Mayr