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Você falou alguma coisa?

Um sujeito que eu não conhecia, através do Facebook, disse que gostaria de participar dos grupos de Microcontos dos quais faço parte.

Desdobrei-me e consegui. As responsáveis me disseram que a inscrição foi aceita em ambos.

Informei o sujeito, ele estava conectado; ou, em português, on line.

E a coisa ficou nisso mesmo, na minha mensagem informando sua inscrição.

Lembrei-me de episódio, que se passou mil anos atrás.

Amigo de meu pai, que, em em março, teria completado 101 anos, contava episódio formidável.

Ele estava no ônibus. Uma mulher, fora do ponto, dá sinal. O motorista se desdobra para evitar os carros que vinham atrás e consegue parar para que ela subisse.

Ela entra e vai se afastando em direção à catraca.

O motorista:

-A senhora falou alguma coisa?

Ela:

-Não, não falei coisa alguma.

Ele:

-Pensei que a senhora tivesse dito obrigado.

Os passageiros morreram de rir.

Voltando ao caso do “escritor”. Ocorreu-me perguntar se ele não havia me mandado alguma mensagem.

A resposta, evidentemente, teria sido não.

E aí, eu concluiria imitando o motorista:

-Pensei que você tivesse me escrito para agradecer meu empenho pela sua aprovação nos dois grupos.

Fico na torcida para que escreva direito. Sem educação e escrevendo mal, aí já é demais, concordam?

Cá entre nós, minha intuição diz que o cara escreve gato com j.

Chato, Muito Chato…

Expressão antiga para dizer que o sujeito era muito chato.  Dizia-se que era Chato de Galocha.  Galocha era uma borracha com a forma de um pé, com a qual cobria-se o sapato em dias de chuva.

Pois bem, no calçadão, aqui do centro de S. Paulo, anteontem vi um cara com galocha.  O problema é que ele, como muitos,  arrastava o pé no chão ao caminhar.

Pelo jeito, um chato de galocha sem Educação.

Sem Educação só Aprendem na Porrada!!!

Não assisti à cena, mas soube que, cerca de uns cinco  meses atrás, sujeito arranjou confusão do tamanho de um bonde com uma mulher em padaria de Higienópolis, por conta do cachorro dele que estava sem coleira.

Há pouco, cruzo com o mesmo cara e o mesmo cão.  O sujeito gritava em um celular, desses acoplados à orelha (e ao cérebro – se é que ele tem um) e o cachorro,  belo e fagueiro, sem coleira, é lógico.

Domínio Público, a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Eu, há  limite para a boa Educação.  Você pode imaginar pessoas educadas como os membros da realeza europeia (inferno, agora é sem acento), acima disso, não há coisa alguma.  Para a barbárie, entretanto,   não existe limite.

Talvez,  se um dia,  esse sujeito levar umas belas porradas, ele aprenda.  Conhecia um orgão sensível dos sem educação – o bolso.  Agora, me dou conta de que o nariz e a cara estropiadas  também doem.

E esses sujeitos  acabam  encontrando  outro cara como eles!!!  Aí, eu quero ver!!!  Na manhã seguinte, nem o sujeito  nem  o cachorro estarão pelas calçadas do bairro!!!