Como já disse, vez em quando, sou obrigado a largar o Trombone e soprar elogios na Flauta Doce. Infelizmente, a vida, o Brasil me fazem usar muito mais o trombone. Há exceções, entretanto.
No último fim de semana, foram duas. Ambas proporcionadas por Seguradoras de Veículos: SulAmérica e Porto Seguro.
Embora faça religiosamente revisões no meu carro a cada 10.000 km, na última sexta-feira, à noite, na Fernão Dias, ele começa a dar sinais de que vai pifar. Estava em frente a um grande posto. Não arrisquei. Entrei, estacionei e, de fato, pifou.
Ligo para a SulAmérica. Feita a identificação, o funcionário me dá as possibilidades : guincho para levar o carro até minha casa ou minha oficina em S. Paulo e taxi para me levar de volta ou para me conduzir até o meu destino. Escolho guincho para devolver o carro para a garagem do meu prédio e taxi para me levar para frente.
Como o combinado, quarenta e poucos minutos após, chega o guincho. Foi o tempo de o competente motorista do guincho deixar o carro em condições para ser rebocado e chega o taxi. A competência do responsável do guincho só não era maior do que a simpatia e a boa vontade do motorista do taxi. Papo agradabilíssimo, segurança para dirigir; de certa forma, até tornaram a viagem mais relaxante do que se eu estivesse no meu próprio carro.
Dia seguinte, ligo para a portaria do meu prédio. O zelador me informa que o carro já estava devidamente estacionado na minha vaga. Segunda-feira, a SulAmérica manda um pequeno rebocador para tirar o carro da garagem e novo guincho para deixar o carro na Oficina.
Perfeito!!!
E para continuar a sessão de boas notícias dentro dos imprevistos, o defeito do carro era apenas a bomba de gasolina, coisa barata.
Voltando para a viagem e o segundo guincho em dois dias. No sábado, à noite, carro de uma amiga atola até a alma em lamaçal.
A seguradora dela, Porto Seguro, manda primeiro carro de socorro que percebe não ter condições de dar conta da tarefa. Chama outro rebocador mais próprio. Esse diz que consegue desatolar o automóvel da minha amiga, mas como a estrada era estreita, seria melhor esperar amanhecer para fazer o serviço com mais segurança. A fim de não perder tempo, dormiu na confortabílissima cabine do rebocador estacionado na jardim da casa em que estávamos hospedados. No dia seguinte, com relativa facilidade e usando a enxada de um morador da região, desatola o carro que não sofre qualquer dano, além de estar coberto de lama. O dono da enxada, com esguicho e boa vontade, deu fim na sujeira da lataria.
Nesses imprevistos, o que mais se têm são meta-aborrecimentos: aborrecimentos dentro do aborrecimento.
Porto Seguro e Sul América Seguradora, que, desde o primeiro momento até o fim das duas “operações”, mostraram competência e profissionalismo absolutos, estão de Parabéns!!!