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Show do Rossa Nova Domingão

Conhecido meu dizia que domingo é legal para assistir filme levezinho e comer pizza depois.  Nesse domingo, entetanto, há alternativa mais palpitante.  Para o cinema, lógico, pois a pizza, no Camelo da Pamplona , de preferência, é insubistituível.

A partir das 19 hs, o Rossa Nova faz show de lançamento do novo CD da Banda – PATUÁ –  no auditório do  Parque do Ibirapuera, av. Pedro Álvares Cabral, portão 2 do Parque do Ibirapuera.

Rossa Nova sozinho no palco  já é de encher os olhos,  ouvidos e coração.  Em shows especiais, com auxílio luxuosíssimo do violão do Bráu Mendonça;  do enfant terrible dos violões e guitarra,  Daniel Altman, entre outros,  os caras crescem mais ainda e, se você não se der conta, vai pensar que está em show dos Rollings Stones, tal o cuidado na produção de todos os detalhes.

Além da Formação básica, Bezão, Juka e Xamã, a banda vai ser acompanhada por André Abujamra, Rafael Alteris, SAndro Haick, Thiago Espírito Santo, Breno Ruiz e Rodolfo Laumes.

Assista a algumas apresentações de músicas mais antigas  do Rossa  e Resista se For Capaz.

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Serviço

Ingressos R$ 30,00, inteira; R$ 15,00 a meia.Venda de Ingressos Bilheteria do Auditório, Av. Pedro Álvares Cabral, Portão ou pelo email reservas@auditorioibirapuera.com.br. Informações fone 11 3629-1075.

Música para Gisele Bündchen – Harmonia Retratando Deslumbramento

Há pouco, rádio do Carro escorregou da CBN e Band News – certamente notícia de Política em ambas –  e foi parar  na Musical FM.

Estava terminando uma música e o locutor disse que era do Jovem Gabriel Guerra.   Conheci o rapaz quando, salvo engano, dividiu o palco  com meus amigos Bezão, Juka e Xamã, do Rossa Nova, em Simpática casa do Itaim Bibi, dois ou três anos atrás.

O cara é ótimo e na época havia feito a música tema, ou música principal para o Site da Gisele (já tô me achando íntimo).

Ouça e veja- música perfeita para a mulher mais deslumbrante que já pisou a Terra.

Roney Giah, Compositor e Tudo Mais – Por Léo Nogueira

O amigo Léo Nogueira é letrista.  Conhece o poder da síntese, mas não o exerce.  Seus textos  no blog O X do Poema são longuíssimos, sempre.  Roney Giah, também amigo do Caiubi,  é músico renomado, com alguns prêmios internacionais.  Veja o Perfil que Léo fez do Roney em  na concorrida seção do X do Poema –  Ninguém me Conhece.

Colar e copiar textos, às vezes, implicam em pequenos problemas aqui no Blog.  Um trecho abaixo vai sair mal diagramado, visual feio e, pior, letra pequena.  Não há o que se possa fazer.   Mas vale o sacrifício.

Divirtam-se:

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Roney Giah, Compositor e Tudo Mais – Por Léo Nogueira.

Quando comecei a frequentar o Clube Caiubi, uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a quase ingênua atmosfera de rebeldia, própria da juventude dos compositores e de suas canções, cheias de frescor e originalidade. Contudo, notava-se certo amadorismo. Por vezes o compositor não passava segurança na hora de interpretar sua própria canção e terminava por estragá-la. Mas isso também pertencia ao pacote “espírito rebelde”. Os erros eram aplaudidos e, de tão condescendente que era a plateia, o mesmo compositor, na terceira ou quarta tentativa, já mostrava melhor desenvoltura.

A juventude tem a seu favor o aspecto tempo (os mais velhos chamam a esse aspecto “espectro”), pode se dar o luxo de errar e aprender. E o Caiubi era um movimento jovem. Mesmo os não tão jovens assim que lá chegavam aprendiam logo a ostentar essa bandeira juvenil, ainda que em espírito. Foi nessa época que apareceu por lá Zé Rodrix. Veio. Viu. Gostou. Voltou. E ficou. E trouxe com ele a bagagem da experiência adquirida em tantas décadas de estrada. Ele olhava no olho do erro e sabia cegá-lo.

E com Zé RodrixCaiubi começou a dar os primeiros passos rumo ao profissionalismo. Sim, havia muito o que fazer, vários dos compositores que ali se apresentavam e mostravam belas canções nunca tinham subido num palco antes. É preciso frisar que, como a principal bandeira do Caiubi era (é) a música autoral, sobravam compositores e faltavam intérpretes, o que fazia que os próprios compositores se fizessem intérpretes.

Mas todos sabemos que a melhor propaganda é a que faz o público satisfeito, o chamado boca a boca. E, quando menos se esperava, o público aumentou e, com ele, vieram outros artistas. E quer uma coisa melhor pro artista que tocar onde o público está? Assim foram chegando outros nomes, uns se sentindo em casa, como o grupo Rossa Nova, a dupla Carol Pereyr e Márcio Pazin; outros sondando o espaço, como Ito Moreno e Adolar Marin; alguns no meio termo, como Élio Camalle; sem falar nos que vinham de fora, como Clarisse Grova e Alexandre Lemos… Cada um acrescentando sua experiência de estrada ao Clube (a bem da verdade, o Rossa Nova vem dos tempos das vacas magras).

E foi aí que, numa daquelas noites, meio como quem não sabe exatamente onde está pisando, penetrou pela velha rua Caiubi 420 um tipo alto, loiro, de olhos claros, como que recém-chegado da Finlândia ou da Dinamarca… Ah, trazia um violão (não entrava tão desavisadamente assim…). Sentou-se e passou a escutar atentamente os que se apresentavam. Até que chegou sua vez. A humildade dele não subiu ao palco. O que se viu (e se ouviu) naquele momento foi um camarada personalíssimo, tranquilo, seguro, prender a plateia com suas belas canções de inusitadas letras, violão bem tocado e uma voz que, se fechássemos os olhos, nos remeteria ao canto negro dos irmãos americanos da metade superior do globo. Só que em português.
O nome do moço: Roney Giah. E eu errei o país, seus genes tinham mais a ver con una bella pastasciutta. Na segunda segunda lá estava ele de novo. E na terceira. E na quarta. Logo ele era tão de casa, que a primeira noite foi se tornando cada vez mais longínqua. Mas Roney, apesar de certo ar principesco, não pensava duas vezes em arregaçar as mangas e ajudar com o que fosse possível, desde tocar um violão sobressalente na canção de um colega até manusear a mesa de som. Acho mesmo que se preciso fosse ele faria as vezes do garçom.
Roney, raciocínio rápido, entendeu na hora o espírito da coletividade caiubista. Diria até que o melhorou, pois não trazia em si nenhum tipo de ostentação. Dominava com segurança seu ofício e isso lhe bastava. Trocamos CDs e (observação: sempre quando falo que troquei CDs, de minha parte me refiro a algum CD da Kana, pois, pra felicidade geral da nação, não possuo um pra chamar de meu – por enquanto! – será uma ameaça?) pude ouvir, maravilhado, sua competência muito bem amparada pela qualidade sonora e musical de Mais Dias Na Terra, CD com boa quantidade de possíveis hits radiofônicos valorizado ainda mais pelo brinde de belas letras.

Certa vez ameaçamos uma parceria, mas ficou só na ameaça. Roney chegou a vir em casa, onde labutamos bastante em prol do desenlace de duas canções, que nos venceram pelo cansaço e continuaram no limbo, na qualidade de duas meias canções. Com o tempo, percebi que no quesito parceria o espírito coletivo de Roney enfraquece um pouco, talvez porque tudo o que queira expressar em suas canções o faça por meio de suas próprias palavras.

E chegou o grande dia do lançamento do Mais Dias Na Terra no MIS (Museu da Imagem e do Som). E, mais uma vez, Roney mostrou todo o seu profissionalismo num show afiado, empolgante, cheio de climas, com ensaiada banda e seu protagonista efervescido, apoteótico como se estivesse num Rock in Rio, a exemplo dos shows de seu colega Ricardo Soares. Aliás, talvez o grande defeito do show (pra que não falemos só de flores) tenha sido sua larga duração, pois, como a plateia estava gostando, Roney preferiu satisfazê-la a deixá-la com o gostinho de quero mais.

Mas a trajetória de Roney vai além do MIS e do Caiubi. Ele esteve nos States estudando música com feras e lhes apre(e)ndendo também a tecnologia. Emplacou pequenos sucessos e conseguiu até contrato com uma gravadora (inglesa). Mas antes disso sua música já tinha passeado pelo Prêmio Visa, batido na trave no Prêmio Tim e no Grammy Latino, sua guitarra já esteve a serviço da banda do etc. etc. Dá até preguiça copiar aqui tantos feitos. Façamos assim, abaixo vou postar o link pra seu site e vocês poderão notar como o moço é “rodado”.

Contudo, Roney também tem defeitos. E nós, os baixinhos, adoramos procurar defeitos em figuras como ele. Foi assim que, com muito custo, percebi que ele vez em quando pisa na jaca com a “flor do Lácio”, mandando um “ter” em vez do “tiver”, respirando no meio de um “pá… ssaro” y otras cositas, digo, other things. Mas ele não quer nem saber. Pode alegar (com razão) que não passa de inveja de quem está impedido (não pelo juiz) de fazer gol de cabeça, e continua no ataque, Queimando A Moleira, Co’as Goela E Tudo, preparando dois ou três novos CDs simultaneamente, acreditando que é só dessa forma que pode justificar seu pedido diário de renovação de passaporte terreno, pra passar Mais Dias Na Terra.

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Ouça algo mais de Roney aqui.

Leia as letras aqui.

Roney também está no Caiubi.

Visite  site do Roney

Na Roça ou em Nova York, Mulher Pode Ser um Perigo

Uma mulher, com disfarce pouquíssimo glamuroso de camareira,  tem o poder de meter o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-kahn em uma enrascada que lhe custou o cargo,  dispêndio de um monte de dinheiro para fiança e muitas outras dores de cabeça.  Jornais anunciam que existe  suspeita de que essa mulher possa estar envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Usando  o pouco  excitante uniforme de camareira, com  lençóis sujos e produtos de limpeza no carrinho ao seu lado, uma mulher qualquer pode fazer o estrago que fez.  Pois bem, imagine-as  lançando mão de  todos os poderes de sedução de que dispõem, nos mais elegantes ambientes…

Talvez seja por essas e por outras que um amigo meu disse: Vou começar a sair com putas por medida de economia.

De maneira poética, outros amigos do Caiubi,  Bezão, Juka e Xamã, do Rossa Nova, cantam os perigos que as mulheres podem representar, na sábia visão de um caipira.   Ameaças e perigos de uma verdadeira cobra.  Nome da Música: Caipira Véio.  Ouça

//www.youtube.com./watch?v=WjuX_uNtvC4