Muitas palavras que caem na moda são absolutamente tontas. Balada é uma delas; Facul, ao invés de Faculdade, outra; não faltam exemplos.
Não bastasse a falta de charme, sujeitos, metidos a literatos, lascam a pena e cometem barbaridades, ao tentarem construir metáforas ou outras figuras de linguagens, ou seja lá o que for.
Para descrever o espetáculo da boate Kiss, palco da tragédia em que já morreram até agora 236 jovens, Elisandro Sphor, o proprietário, produziu texto com título de KISS EM CHAMAS, publicado no blog (www.projetopantana.blogspot.com – blog não mais disponível). Afirmando usarem fogos de artifício, o literato Elisandro sai com a seguinte pérola, conforme está na Folha de S. Paulo de Hoje:
“Calor e Suor muito acima da média. Nós colocamos fogo na Kiss, mas quem incinerou mesmo foi o Sandrinho. Quase queimou o cabelo duma(sic) galera na frente do palco”.
Começar a usar palavras com mais responsabilidade já pode ser um início.