Na oficina de costura, freguesa, como eu, submete a mim e à costureira suas trocas de experiências com a amiga , pelo celular, naturalmente, sobre o momento certo de tirar a fralda das crianças, com todos os detalhes escatológicos que a coisa implica. A costureira precisa falar a respeito do serviço, e a freguesa faz um gesto impaciente com a mão, proibindo de ser interrompida. E tome detalhes sobre fraldas e correlatos. Quatro, cinco minutos depois, depois de infernizar bem a minha paciência e da costureira, decide terminar a conversa.
“Muito Educada”, explica que não podia interromper a conversa com a Prima, já que a ligação era internacional. A prima estava em Israel.
Formidável, de fato, MUIIITO EDUCADA!!!
Aí, a costureira comenta algo sobre a menina de uns dois anos, que estava no carrinho de Bebê da” faladora ao celular”, certamente, a “mijona”, sobre a qual conheci todo o processo do momento de tirar a fralda. O cabelo da “menina” (mijona) ia muito além dos ombros. A freguesa, que trocava detalhes sobre fraldas e correlatos com a prima de Israel, esclarece:
– Não, não é menina. È menino!!!
Bom, muito bom!!!
Parece que israelenses adoram compartilhar esse tipo de intimidades com as pessoas que estão por perto. Já escrevi sobre isso. Se quiser ler, clique.
Absolutamente injusto é o fato de não me darem o direito de me manifestar se eu quero ou não ouvir esse tipo de conversa!!!
Que mundo é esse???!!!