Era uma tarde maravilhosa, como a que – espero – se anuncia para hoje, em um lugar bonito e tranqüilo aqui em S. Paulo (é, eles existem!!!), Marco e eu caminhávamos. “Muitississimo” provavelmente, naquele momento, não devia ter ninguém quietinho em casa. Todo mundo estava passeando, curtindo o clima ou tomando cerveja pelos bares. Do nada, ele pergunta:
– Por que nunca um brasileiro ganhou o Prêmio Nobel???
Ele mesmo responde:
– Você vai dizer que aqui é um país pobre, jovem, sem tradição em ciências… Tudo isso contibui, é lógico, mas a principal razão não é essa.
Faz mais uma pergunta, na verdade, a resposta definitiva.
– Quem é que vai ficar em um laboratório olhando tubinho de ensaio ou trancado em biblioteca, com um tempo maravilhoso desses???
Se você parar para pensar um pouco, muito provavelmente, vai concordar com a descoberta dele. Descoberta que, lógico, não merece um Prêmio Nobel, mas que explica muito bem o fato.