Muito boa a Entrevista de Dráuzio Varella ontem no Roda Viva. Contou infinidade de fatos e dados super interessantes, sobre saúde, literatura, massacre do Carandiru, combate a Aids no Brasil entre outros temas. Chamou-me atenção ele dizer que seu último livro tem, salvo engano, menos do que seis adjetivos.
Seis adjetivos eu uso aqui em uma única linha. Se um dia ele ler meu blog vai ser acometido por alguma dermatite/alergia.
Quiser assistir à excelente entrevista, clique aqui
Talvez a partir de piada manjada, fiz uma frase divertida. Divertida para nós que nos chamamos Paulo, Maria, João, Renata (existe um monte de nomes simples e, plausíveis, creia!!!). Bem, como a piada é melhor que a frase, primeiro a frase.
Há sujeitos com nomes tão esdrúxulos, mas tão esdrúxulos, que deveriam receber prêmio só pela determinação em continuar.
A piada:
Sujeito pergunta como o outro se chama:
Resposta:
– Pê, pê, pa, Paulo
– Você é gago???
Paulo responde.
– Não, meu pai era gago; e o escrivão, um filho da puta!!!
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Para se divertir mais um pouco, ouça Gago Apaixonado, música do meu amigo Vlado Lima – Clique aqui
Agradabilissimamente surpreso, vejo que o Filme Boca, de Flávio Frederico, com Daniel de Oliveira, baseado no Livro de Hiroito de Moraes Joanides, continua em cartaz, em razoável circuito de cinemas de S. Paulo.
E as notícias boas, para quem quer conhecer um pouco do Fascinante mundo marginal da Boca do Lixo nos anos 50 e 60, continuam. Daniel Flores, leitor do Boca no Trombone, que viveu a infância pelas ruas descritas na obra, mandou link de livraria virtual que dispõe de considerável número de exemplares. Ele mesmo já leu o livro duas vezes e assistiu ao Filme.
E mais, Daniel, que deve ter bem mais habilidade do que eu na Internet, conseguiu as fotos que eu fiz de Hiroito em 1977. Agora tá completo. Obrigado Daniel, valeu mesmo.
Passo a passo para voltar quase meio século. No seu lugar, seguiria o seguinte roteiro:
Leria a entrevista que eu fiz para o Folhetim, exatos 35 anos atrás esses dias, recentemente publicada aqui no BOCA Clique
Livro Boca do Lixo – Compre na Estante Virtual – Clique aqui
Assistiria ao Filme, mas primeiro navegaria pelo site – Clique aqui
E antes de tudo, você já vai conhecer a frágil figura, pequena e magra, que dominou a Boca, na foto que fiz do Hiroito, que ele, inclusive, usou para ilustrar edições posteriores da obra.
Quem viu o capítulo de ontem de Gabriela divertiu-se muito com a (o) personagem Tunico Bastos, interpretado divinamente por Marcelo Serrado, correndo pela cidade inteira com as calças na mão para fugir do revólver de Nassif, que o flagara na cama com Gabriela.
Personagens dessa série sempre soltam uns palavrões leves. Entretanto, os versos do livro a respeito do episódio em que conquistador Tunico quebra a cara, não serão recitados em hipótese alguma.
Primeiro, assista ao vídeo, clique aqui
Para relaxar, leia o tal versinho pornoengraçado
Lá vai a pequena estrofe.
O Tônico Penico
dom Juan de puteiro
Mais uma vez, o Júnior Bataglini manda imagem divertida que sou obrigado a expor para os amigos do Boca.
Se eu virar um preguiçoso, parar de escrever e ficar só “republicando”, os leitores já sabem: o responsável é o Bataglini.
Por outro lado, se não mostrasse isso, eu seria um sádico.
Na opção das “desvirtudes”, prefiro a preguiça.
Lá vai:
Os novos baianos cantaram “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”. Parodiando, diria, chegou a hora dessa micropoetada* mais uma vez mostrar o seu valor. * (digo poetas de micro poemas). É amanhã, a partir das 19,30, na Casa das Rosas a Quinta Edição do menor slam do mundo de Poesia.
Cada poeta tem 10 segundos cravados para mostrar seu poema. Das 19,30 às 20 hs, microfone aberto para quem quiser dizer qualquer coisa. A partir das 20, a coisa é séria. Daniel Minchoni, idealizador e apresentador, lembra: “quem não güenta, joga Mario”.
Informações e regras, abaixo, nas palavras do próprio Minchoni:
“QUEM FOR JOGAR, BRINCAR, GUERREAR OU RIR, NÃO ESQUEÇA DE LEVAR 3 POEMAS NO MÍNIMO.
Baseado nos slams, “o menor slam do mundo” propõe um jogo de poesia em que os participantes têm de apresentar, em dez segundos, suas qualidades poéticas e performáticas. O grande vencedor da noite será premiado com livros de haikais, microcontos etc.
A entrada e palavras são francas. A noite começa 19:30 com ao “Microfone Aberto”, quando podem ser declamadas (ou lidas) poesias e textos curtos tanto, autorais como alheios.
Às 20h começa o jogo entre os poetas, O MENOR SLAM DO MUNDO. Qualquer pessoa pode participar tanto do “Microfone Aberto” quanto do “Slam”. É só chegar e se inscrever na hora.
Regras do Slam:
… 1) Um poema (ou texto) por vez, devendo ser de autoria do poeta (podem ser lidos)
2) Sem acessórios, sem figurino, sem acompanhamento musical.
3) Os poemas devem ter no máximo 10 segundos, com mais 1 segundo de bônus. Após esse tempo a cada 1 segundo excedidos 0,5 ponto é descontado.
Um júri formado por cinco pessoas, sorteadas ou escolhidas na hora pelo apresentador (host/mc) entre o público, atribui uma nota após cada poema numa escala de 1.1 a 6.6, podendo haver notas quebradas (por ex:5,8 ou 4,6….). Além do conteúdo do texto o júri deve estar atento a maneira como ele é apresentado.
O que os jurados julgam: Forma + conteúdo, inspiração poética +performance.
A nota mais alta e a mais baixa são retiradas. Um assistente faz as “médias” e as notas são marcadas em um painel onde todos possam ver.
São três rodadas, portanto quem quer participar do Slam deve levar 3 poemas diferentes “na manga”.Todos os poetas inscritos participam da primeira rodada. As melhores notas participam da segunda e assim por diante até a terceira e última, onde é eleito o poetinha da noite.
O poetinha da noite leva pra casa como prêmio uma pilha de livros.
Basedo nas regras do ZAPSLAM, um slam brasileiro
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Se quiser ler mais, antes de se arriscar – CLIQUE AQUI
Leu??? Gostou??? Então apareça!!!
Eu Fui a todos, amanhã tenho uma palestra pela qual já paguei. Não falto ao próximo.
E que vença o melhor, digo, o menor!!!
E então, quem assistiu à bela Lia Cordoni, cantando e encantando no programa do Ronnie Von, poderá vê-la ao vivo na sexta-feira, depois de amanhã, dia 21, no Café Paon, em Moema, São Paulo, a partir das 22 horas.
O negócio dela é simples: ser intérprete de MPB de diversos estilos, mas sempre de muita qualidade, da bossa nova ao samba-rock.
Seu primeiro disco, “Samba-Fusão”, ” propõe a criação de um samba estilizado que passeia por outros ritmos e gêneros musicais, retratando um pouco da mistura que caracteriza a cultura brasileira. As letras das canções trazem temas como o sincretismo religioso, a graça da mulher brasileira e a desigualdade social presentes no Brasil. As canções são todas de autoria do compositor Jairo Cechin, concebidas especialmente para este álbum. Este disco foi pré-selecionado para o “Prêmio da Música Brasileira” no ano de seu lançamento (2010).”
Haverá participações Especiais das cantoras Izzy Gordon e Ully Costa
O show se repetira no dia 30 de setembro no Sesi de Santo André.
Veja e Ouça Samba Fusão, com a Lia. Clique aqui
E, bem a propósito, Linda Maravilhosa, Clique aqui
Falando em Linda Maravilhosa, gracinha que sempre faço quando escrevo sobre ela: marmanjos, não se entusiasmem, o Jairo Cechin, maridão da moça, é da banda e estará no palco.
Mais sobre Lia, Visite o Site
Há quase um mês estou com meu ingresso comprado. Vai coincidir com casamento da minha sobrinha, mas vou em empenhar para não faltar em nenhum dos dois lugares.
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Sobre o Show de Sexta-feira
Local: Café Paon
Endereço: Avenida Pavão, 950.
Moema-São Paulo/SP
Infos: 11. 5041-6738
Entrada: R$25,00
A proposta era ocupar a Sala Funarte Guiomar Novaes, no centro de S. Paulo, com novos nomes da música Brasileira. Acabou sendo criada, mais do que um festival com 28 shows, uma cidade – A CIDADE SONORA.
Desde 31 de agosto até 3 de novembro, toda sexta, sábado e domingo, a preços populares – R$ 5,00 (meia); R$ 10,00 (inteira) -, shows contagiantes na CIDADE SONORA.
Aos sábados, antes do show, às 18 horas, sempre há um bate-papo com músicos pouco conhecidos do grande público.
Ontem, o bate-papo foi com Karol Conka e o show com Ellen Oléria, cantora fabulosa. Hoje, domingo, o show fica por conta de BARBATUQUES, a partir das 16,30 horas. Endereço: Sala Funarte Guiomar Noves – Alameda Nothann, 1058 – Campos Elíseos.
Fui ontem e adorei. Conheça um pouco de Ellen Oléria, no seu Clipe Oficial. Clique aqui
Navegue pelo site do projeto Clique aqui
No seu lugar, ou eu iria hoje, ou me programaria para não perder os próximos. Conheça Barbatuques, atração de hoje. Clique aqui
Após dar apoio à candidatura de Fernando Haddad, segundo manchete da Folha de S. Paulo de ontem, Marta Suplicy “ganha Ministério”. Ela tomou posse hoje como a nova Ministra da Cultura no lugar de Ana de Hollanda.
Ainda segundo o jornal, o convite foi feito em 22 de agosto “em acordo costurado para que Marta entrasse na campanha de Haddad”.
Faz lembrar excelentes versos da música Carne de Pescoço *- Kid Vinil – que aborda as vicissitudes de marginalizados enquanto outros nadam de braçada –
“Tem gente que já nasce com a vida abençoada!
Se perde um Ministério, sempre pinta uma Embaixada!”
Entenda o “é dando que se recebe”, na versão blues. Ouça a música Carne de Pescoço, Clique Aqui
Se quiser ler a letra inteira, lá vai:
Carne de Pescoço – Kid Vinil
Em plena rua aurora,
Meu carro pifou!
Xingando em Italiano,
Fui olhar o motor!
A tampa dava choque,
Uma fumaça danada,
Eu fui pedir auxílio
A uma moça ali parada!
Tem gente que já nasce com a vida abençoada!
Se perde um Ministério, sempre pinta uma Embaixada!
Os caras do meu time sempre jogam no sufoco,
Em ceia de ano novo, comem carne de pescoço!
Que tal um programinha?
Tão singela, perguntou.
Depois, até quem sabe!
Olá, dançou o meu motor!
Eu tenho um amigo,
Dono da borracharia,
É logo ali na esquina,
Fica aberto noite e dia!
Tem gente que já nasce com a vida abençoada!
Se perde um Ministério, sempre pinta uma Embaixada!
Os caras do meu time sempre jogam no sufoco,
Em ceia de ano novo, comem carne de pescoço!
Briguei com a tampa azeda,
Eu com jeito de otário
Tô de frente com o dono
Um criollo tipo armário.
Olhou pro Maverick,
Com ares de entendido,
Depois, para o meu bolso!
Eu saquei que era bandido!
Tem gente que já nasce com a vida abençoada!
Se perde um Ministério, sempre pinta uma Embaixada!
Os caras do meu time sempre jogam no sufoco,
Em ceia de ano novo, comem carne de pescoço!
Sete da matina,
Vive livre do aperto!
Tive de dar o carro
Pra pagar o conserto!
Acompanhava a moça,
Não tão moça à luz do dia!
Me pinta uma barca,
Dormi na delegacia!
Tem gente que já nasce com a vida abençoada!
Se perde um Ministério, sempre pinta uma Embaixada!
Os caras do meu time sempre jogam no sufoco,
Em ceia de ano novo, comem carne de pescoço! (x2)
Conheça a Classe Média na visão precisa e intelectual da filósofa Marilena Chauí e na música de Max Gonzaga, meu conhecido, um dos fundadores do Clube Caiubi.
Em geral, gosto de ver primeiro o mais complexo, o mais denso/teórico e depois o lúdico. Aqui, entretanto, a explicação da professora é tão clara, precisa, sem contar que chega a ser divertida que não sugiro ordem alguma. A Entrevista é longa, mas vale muito a pena.
Max Gonzaga e sua Música Classe Média – Clique aqui
Marilena Chauí. Aliás, o episódio que ela conta do Mercedes que impedia sua entrada no Caixa Eletrônico faz lembrar do memorialista Pedro Nava. Dizia ele não se recordar de um único dia em que tivesse saído à rua sem ser agredido. Para se deleitar com a sabedoria da professora Chauí, clique
Pelas redondezas desses temas, amigo do meu pai, Renato Amaral Sampaio Coelho, tem definição muito boa sobre Iniciativa Privada. Diz ele: “A iniciativa privada tem muito mais de privada do que de iniciativa.” E dá para discordar???