Arquivo da categoria: Críticas Não Especializadas

Tim Maia – Bom Programa Para Hoje, Mesmo para Quem Já viu o Filme ou Perdeu o Capítulo de Ontem

Assisti ao filme sobre Tim Maia No Cinema Recentemente.  Ontem,  vi primeiro capítulo (da série de 2 – hoje é o segundo) na TV Globo –   Tim Maia – Vale o que Vier.

Achei muito interessante a edição para TV.  Foram inseridos depoimentos e novos trechos que deixaram melhor ainda o que já era  muito bom.

Mesmo que você tenha perdido o capítulo de ontem ou que já tenha visto no cinema, é legal não perder a segunda metade que vai ao ar às logo mais, às  22,12 (segundo página da emissora na Internet), após a Novela.  Quiser se inteirar-se da coisa, clique aqui e leia a sinopse da Própria Emissora.

Para já entrar no clima,  Ouça Vale Tudo – Clique

Millôr e Ínfima Parte do Seu Ministério de Perguntas Cretinas (1)

Millôr Fernandes em seu Livro Ministério de Perguntas Cretinas, Editora Desiderata, 2006.   Tudo o que segue é do Millôr, exceto explicação minha.   Vai sem aspas, mas é dele.

Pergunta: Cão que ladra, não morde?

Resposta: Geralmente.  Mas tem cachorros que conhecem o Provérbio e latem só para tapear.

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Pergunta: Pé de vento, calça meia?

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Pergunta:  E um surdo pode dizer que houve um assassinato?

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Pergunta:  Se há nos restaurantes mesas reservadas, por que não há mesas comunicativas?

Comentário meu:  Sim, deveria haver mesas comunitárias.  Os que estão sozinhos poderiam ter a opção de se sentarem à essas mesas e, mesmo nessas mesas, conversarem ou não com o vizinho.  Aliás, nos tempos do meu pai havia restaurantes com uma mesa meio-balcão, onde se sentavam os que estavam sós.  Essa mesa tinha o sujestivo nome de cocho.* (leia ao final o significado de cocho)

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Voltando ao Millôr

Pergunta: Será mesmo verdade que os linotipistas** só comem sopa de letras?  E por falar nisso, você gosta de sopa de batata da perna?

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Se o Diabo se portar bem, vai pro céu?

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* Espécie de vasilha, em geral feita com um tronco de madeira escavada, para a água ou a comida do gado, para se lavar mandioca, etc.:

** explicação livre minha “quem operava antigas máquinas que faziam parte do processo de impressão de livros/jornais/folhetos”

Antes, Excelente Teleteatro na Globo; Hoje, Uma Sem Gracice Atrás da Outra

Até há bem pouco tempo,  às quintas-feiras, depois da novela das nove,  a TV Globo proporcionava ao Brasil   excelente teleteatro com A Grande Família e o Seriado Louco Por Elas.

E o que temos pra hoje???  The Voice Brasil e Amor & Sexo (com esse & besta e tudo).  Aliás, falta coerência, já que o primeiro programa, para manter fidelidade  total ao   Complexo de Vira-Lata, deveria chamar-se  The Voice Brazil.  Imperdoável Brasil com S, depois de artigo e substantivo em Inglês.

Graças a Deus assisti a poucos minutos de cada programa.  No tal do The Voice, músicas conhecidas, todas conhecidas, com arranjos pseudo moderninhos.  No Amor e Sexo, a beleza da apresentadora é soterrada  por tamanha  sem gracice, tanto dela quanto dos redatores/idealizadores do programa.

Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa, “tradução”/definição  livre minha  do termo de Nélson Rodrigues.  Quiser ler sobre essa praga que assola o país, inclusive grandes intelectuais brasileiros, clique 

Garanto que ler uma dúzia de textos curtos sobre o assunto é muito mais divertido do que The Voice e a Adriana Lima, que tem nome de fruta ácida, entretanto é mais  sem graça do que chuchu cozido sem sal!!!

TV Globo, Tenha a Paciência!!!

Lógico que a TV Globo sabe o que faz para segurar a audiência.

E lógico  que eu sei como  quero  desfrutar o fabuloso teleteatro da Emissora.  Lógico também que falo só em meu nome.  Pelas chamadas, elenco, equipe de criação, a nova série que se inicia hoje, A Teia, tem tudo para agradar.  Digo quase tudo.

São 13 episódios e, salvo imenso engano meu, distriuídos de forma hiper homeopática:  um por semana.

Não vi, mas suponho que poderia ser apresentada toda a série em cinco episódios mais longos, mais condensado e com menos comerciais.  Trata-se de imensa  heresia de minha parte sugerir que se diminua o Big Brother durante a apresentação do novo Programa???

Querer comprometer o telespectador pelas próximas 13 terças-feiras é muito excesso  de abuso e pretensão, por mais que a Rede Globo seja a Rede Globo.

Ora, tenha a paciência e um mínimo  consciência e consideração!!!

Desligue a TV; Afinal, Masoquismo não é Compulsório!!! Por Que Não BRAZIL???

No que depender da grande  Globo, que já teve grandes programas (sem aspas) às quintas-feiras, ótimo dia para economizar na conta de energia, mantendo, a partir de logo mais, os aparelhos de TV desligados.

Veja  se dá para aguentar:

  • Programa Político(quando comecei a escrever, tava no ar)
  • Amor à Vida
  • The Voice Brasil (curioso o artigo, o substantivo em Inglês, por que não BRAZIL COM Z???)
  • Amor e Sexo (isso existe mesmo ou eu estava delirando quando tentei assistir???)

Congestionamento Gigantesco em Fabulosa Peça de Teatro + Passeio Imperdível

Quinta-feira, dia 14, 309 km de congestionamento em S. Paulo; por enquanto, muito por enquanto,  recorde absoluto. Ontem gastavam-se 13 horas para se chegar ao Litoral.

E está em cartaz em São Paulo a peça Estrada do Sul, baseada no conto de Júlio Cortázar, Auto Estrada do Sul, escrito há muitos anos. Personagens/ público se veem presos em  congestionamento que – literalmente – não tem fim.

Interessantíssima montagem, em que a plateia, de 54 espectadores,  é distribuída em 18 automóveis, “conduzidos” por 23 atores.  Em trecho de rua ao redor do teatro, o congestionamento é de tal forma gigantesco, os dias se passam e diversos tipos de personalidades vão aflorando:  o sujeito dominador autoritário, o político, com chavões de líder estudantil, uma freira, um militar, entre outros.  A plateia, efetivamente,  participa do espetáculo, ora dentro do carro, conversando entre si e com o artista condutor, ora  tentando achar uma solução para o o eterno problema do lado de fora  dos carros,  caminhando pelo congestionamento.

A montagem é parceria da Compagnia del Teatro dell´ Argine (Itália) e o Grupo XIX. O Espetáculo está em cartaz no Armazèm XIX na Rua Maria Costa, 13, Vila Maria Zélia, zona Leste. Em geral é apresentada às 19 horas  do Domingo.  É tão fundamental quanto difícil telefonar para reservar lugar e também para se informar sobre o horário com precisão.  O telefone 2081-4647

A Vila Maria Zélia, onde está o teatro,  é a primeira Vila Operária do Brasil.    Muito interessante, embora bem descaracterizada, já que a maioria das casas ganharam um segundo andar, não previsto no projeto inicial.  Vale a pena chegar bem antes e conhecer a vila, os arredores, tomar uma cerveja ou café nos simpáticos bares/padarias da vizinhança.  Quem gosta de andar, pode ir caminhando da Estação Belém do Metrô (linha leste-oeste).  Também há opção de ir de ônibus da Estação até o teatro.

Ir de metrô, verdadeiramente, é a melhor opção.  Caso contrário, corre-se o risco de se enfrentar congestionamento real e muito mais dolorido para se chegar ao congestionamento ficcional e poético da parceria Cortazar, Compagnia del Teatro dell´ Argine (Itália) e o Grupo XIX.

Programa legal para a criançada também.  Vá de metrô com bastante antecedência, pegue os ingressos na hora marcada e continue passeando pelo bairro, até cinco minutos antes do início do espetáculo.

Assista a um trecho do Peça, clique aqui

Veja fotos  da Vila Maria Zélia  Clique aqui

Trata-se de programa imperdível, não é mesmo????

 

Peça Tensa; Sai de Baixo pra Compensar!!!

Contrariando a fórmula de assistir filme/peça leve e comer pizza depois para atenuar a sensação de Fim de Domingo, fui  à fabulosa, porém tensa,  Peça – Estrada do Sul, a partir de conto de Julio Cortazar.  Mais perto do fim de semana, já que é apresentada apenas aos domingos, retomo o tema.  Em compensação, logo mais vou assistir à Sai de Baixo, que volta à  TV Globo.

Lembro-me bem que quando o programa deixou de ser apresentado, estava com meu saudoso amigo Jarbas no espetacular Bar/Restaurante Astor, onde há o melhor chopp do mundo.  Marisa Orth passa pela gente.  Ele diz para ela:

– Sou irmão do Ricardo karman (que produz e dirige  espetáculos de vanguarda).

Ela parou, quase que se sentou à nossa mesa, e ficou conversando conosco.  Mais simpática, impossível.

Ela lembrou que enquanto Friends, salvo engano meu , estava em cartaz havia mais de 10 anos, e rendia uma bela grana todas as  semanas  para cada um dos protagonistas,  Sai de Baixo, “saía” do ar no auge.

Que a série volte agora para ficar e bater recordes de permanência em cartaz.

Será que o Jô não Cogita Falar Menos???

Galvão Bueno no programa do Jô:

– A Regra é Clara.

Jô:

– A única regra clara é a das mulheres.

Sempre digo que quem fala muito ao microfone  dá fora.  É lógico.

Mas essa do Jô…  Aliás, o Jô…

Talvez, segundo a lógica de quem fala muito ao microfone dá muito fora, talvez se o Jô se contivese um pouco… daria menos foras…

Será que ele não cogita disso???

TV Globo – Sofisticadas Produções e Português Massacrado – 18

Faz tempo que quero assistir do princípio ao fim ao Dentista Masacado, seriado da TV Globo, apresentado às sextas-feiras após o  Globo Repórter.  Nas vezes anteriores,  dormi.  Não vai aí qualquer crítica ao programa.   Mas hoje, minutos atrás,   estava bem desperto.  Lá pelas tantas, ouvi em alto e bom som algum personagem dizer:

–  Sabe aqueles dias que você acha que vai ser ótimo???

Dias que vai ser ótimo????

Em que colégio estudaram todos os envolvidos na produção desse programa.???  Esses colégios continuam em atividade???

Aqui no Boca há duas séries que não param de aumentar.  As proezas dos Toscos Portugeses e suas Máquinas de Fazer dinheiro e essa qui,  TV Globo – Sofisticadas Produções e Português Massacrado.  Se quiser ler, clique:

Toscos Portugueses aqui

Posrtuguês Massacrado na Globo aqui

Mesa Redonda da TV Gazeta, Manjar Refinadíssimo!!!

Fim de domingo na Televisão:

Globo, Big Brother – Esse Nada Absoluto

Bandeirantes – Pânico – Proibido ou insuportável para maiores de 20 anos com algum neurônio na cabeça

SBT –  O Chefe Sílvio Santos

Record,  um filme que parece ser bobo.

TV – Cultura, programa homenagem a  Emílio Santiago (exceção na mediocridade Reinante)

Nesse cenário, a Mesa Redonda  da Gazeta  sobre futebol  vira manjar refinadíssimo. Eu até que gosto um pouco.  Mas   a que ponto chegamos, hein???