deputados e senadores ( com minúsculas mesmo) vaiaram na última terça feira a Presidente Dilma, abertura das atividades legislativas (leia-se – fim “temporário” das férias, já que o Carnaval tá aí e ninguém é de ferro).
Principal Foto da Capa da Folha de ontem trazia deputado ou senador segurando uma Placa, onde se lia: Xô CPMF. A notícia informava que também houve vaias.
Vaia, Xô CPMF, é isso mesmo???
A sensação que se tem é que o congresso vive um Recreio Sem Fim, conforme já escrevi.
Ora, se as atividades do congresso começam desse modo, logo se conclui: ou eles estão de férias ou estão no recreio.
Ainda bem que a outra foto da página é do país que produz: Três bonitos jovens (duas moças e um rapaz) com caras pintadas, indicando que passaram no concorrido vestibular da Politécnica, na USP.
Hoje, lógico, a concorrência por vaga na USP é muito mais acirrada do que quando eu prestei vestibular. Agora, um pouco de confete para mim: no ano em que me submeti ao vestibular, apenas o para a Faculdade de Medicina da USP tinha mais candidatos por vaga do que o da Escola de Comunicações e Artes, também da USP, onde me formei em Jornalismo.
Não deixe de ler Recreio Sem Fim, sobre ao que se assiste no congresso. Se você ri, deputados e senadores riem mais ainda. Aliás, lembre-se de que você também paga para eles armarem esse CIRCO. Logo, se eles são palhaços por ofício, nós somos por imposição deles. Clique Recreio Sem Fim. Como dizia o Samba de Billy Blanco, o que dá pra rir, dá pra chorar. Em se tratando do nosso congresso, é pra chorar mesmo. Aliás, já havia escrito essa verdade: ou eles estão no Recreio ou estão em férias.
Sócrates (o filósofo, não o jogador) ou Platão, ou sei lá quem da filosofia grega, tinha uma imagem a respeito da política e dos políticos: “numa tempestade, o cidadão comum busca abrigo num recanto seguro, enquanto alguns ficam na chuva discutindo. Aquele que está abrigado chama os que estão na chuva para que discutam o assunto ao abrigo, para evitarem de se molhar. A chuva seria a política, e os que discutem seriam os políticos. No entanto, aqueles que estão na chuva se recusam a buscar abrigo; e aquele cidadão comum, se quiser apartar a discussão terá que se molhar.” Da minha parte há muito tempo que essa “chuva” tá me enchendo o saco; e, também, estão me enchendo àqueles que estão na chuva, surdos para aos pedidos de pacificação e bom-senso. Daqui, do panorama visto da ponte, estou me convencendo que que ninguém, nenhum político e nenhuma instituição pública é honesta. Escolhe-se o escândalo que mais lhe interessam, jogam “merda” uns nos outros e estou mesmo é querendo ficar longe dessa nojeira. Quando começam os noticiários vou assistir ao “Chaves”, sem culpa e nem dor na consciência. Só prá refrescar. E quero que todos, mas todos mesmo, se explodam. Abraço Mayr, dias melhores virão…