Inferno Implacável

Nos Monitores de TV dos vagões do Metrô, informações  e propaganda.  Têm sua utilidade.  Curioso é o Slogan:

“TV Minuto, Sua TV Fora de Casa”

Curioso, mas, infelizmente, reflete no que se transformaram o homem e a vida no século 21.

Ninguém consegue ficar, poucos minutos que sejam,  longe de um aparelho de TV.

Verdadeiro Inferno.

Ainda bem que é Sem Som a tal tv do metrô.  Sem Som por enquanto, porque tenho certeza que ainda vão chegar lá.

Talvez, não demore muito, sejam criados óculos em que em uma lente e meia projete a programação da TV Comum ou o que está “rolando no Face” e a área de meia lente reste desocupada  para o sujeito olhar o mundo.  Não que a ele interesse o que está à sua volta, mas apenas para que não seja atropelado ou caia dentro de bueiros sem tampa.

Pois bem,  se os desinfelizes querem se entuchar de tv por todos os poros, esses “óculos monitores” ao invés de se apoiarem sobre as orelhas, seriam acoplados a fones de ouvido.     Certamente é o sonho de toda a humanidade, exceto o meu e de algum outro maluco.

Nem em 1984, de George Orwell, se pensou que o mundo chegaria a esse ponto.

Espero apenas que enquanto a tecnologia não chegue a esse mundo perfeito para a imensíssima  população do Planeta, não sejam impostas TVs coletivas,  com som,  indistintamente em todos os lugares públicos e particulares.

Sinceramente, prefiro morrer antes… ou me trancar em casa para sempre!!!

 

 

1 pensou em “Inferno Implacável

  1. Como você disse Paulo, propagandas. bem vindo ao capitalismo selvagem, ou capitalismo.
    ++++++++

    Caro Júnior:

    Não vejo como culpa da propaganda e/ou dos publicitários e/ou capitalismo. O problema é que o pobre diabo do homem comum não pode ficar sem ver televisão todas as horas do dia em que esteja acordado, exceto aquelas em que está olhando o smarthphone ou falando através do smarthphone. O mundo se transformou nesse inferno.

    Embora não tenha o tal do smarthphone e nem assista à TV enquanto almoço/janto em casa, lógico que isso me atinge e me violenta.

    Abraços

    Paulo Mayr

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