E hoje, na volta de A Grande Família, formidável seriado da Globo, o massacre do idioma continuou. Lá pelas tantas, Lineu, personagem de Marco Nanini, disse em alto e bom som:
– É lógico que vão ter nuvens. A gente vai de avião.
Vão Ter??? Que língua é essa???
Como diz o título do post, não é a primeira vez. Repito o que já escrevi a respeito desses erros absurdos, em um deles dizia:
“lógico que eu não conheço tudo sobre o idioma português, entretanto, quando a Globo tiver uma dúvida pode me chamar que eu pesquiso e resolvo.” Foi mais ou menos isso que escrevi, mas na verdade, qualquer um com o Google e mais um bom dicionário resolve. Basta ter humildade e pensar mais ou menos assim: não me lembro de ter visto/ouvido algo semelhante. Será que está certo??? Em menos de um minuto, Google e Aurélio Eletrônico, bem pilotados, naturalmente, terão dissecado a questão.”
O tempo passa, os erros primários permanecem e o minha proposta para a TV Globo continua pertinente!!!
Se quiser ler mais, como não se deve falar o Português, embora seja a maneira como a Globo fale, clique aqui
Mayr, bom dia. Lamento informar (vc deve ler como se estivesse ouvindo um locutor fúnebre ao dar notícia ruim – frase que fez muito sucesso na morte do Tancredo Neves). Pois bem. Lamento informar que estão boicotando o teu blog. Lamento informar que o seu nome sumiu da lista de bloguista do IG, não está no teu nome e nem no Boca no Trombone. Lamento informar que tem alguém no Ig puxando o teu tapete. Apos as lamentações, vamos aos comentários.
Macaquinho sueco não é uma imagem muito exata dos idiotas racistas. A maioria dos suecos não são ou então lutam para não ser racista. Italiano é mais racista. Vou contar uma história que certa vez assisti – vc nem vai acreditar. Tinha um merda de um italiano por aqui que era dono de um boteco. Racista até a medula. Um dia um negro, aliás um negrão, gente fina, entrou no bar dele e pediu uma cachaça. O italiano espumou, pegou debaixo do balcão um revolver, contornou o balcão e apontou a arma e disse fervendo: saia do meu estabelecimento macaco f.d.p., mas antes ajoelhe e peça perdão por ter entrado. Um revolver sempre tem razão. Ainda mais um revolver velho como aquele na mão de um imbecil, com o cão puxado prá trás (cão é o instrumento de disparo e era usado nas antigas armas). O negro foi ajoelhando, quando o italiano muito nervoso puxou a trava. Mas puxou a trava que mantinha o revolver armado. O revolver murchou, dobrou no meio, e o cano se curvou para o chão, feito pinto de velho na hora “H”. Pois bem. O negro vendo que o revolver dobrou e que deixou de representar perigo, deu um murro de esquerda no italiano, outro na boca do estomago, que só Jesus prá dizer, senão ninguém acredita. O italiano chegou a voar uns tres metros e bateu na parede e ficou ali. O negro pegou o revolver dele, tirou as balas e quebrou o revolver no meio. Ninguém no boteco levantou um dedo prá defender o italiano. O assunto foi comentado muito tempo aqui na cidade e o italiano nem saia na rua de vergonha de ser zombado.
Chega de lembranças.
O português existe pra humilhar. Digo, a língua portuguesa. Cheia de truques. Mesmo assim é possível falar mais ou menos corretamente, se houver (ou tiver?) vontade. Um abraço
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Caro Sidney:
Depois que escrevi, fui olhar na relação de colunistas do Ig e, realmente, não estão lá nem o meu nome e nem o do meu blog. Talvez falha técnica. Vou ver o que está acontencendo e lhe conto por email.
O seu caso, como sempre, muito engraçado. Sou completamente contra ter armas de fogo, como vc já deve ter lido várias vezes aqui.
Usei a imagem de macaquinhos suecos pois, talvez, macaquinhos suecos fossem loirinhos. Só por isso.
Continue batendo ponto aqui no Boca, viu???!!!
Abraços
Paulo Mayr