A nova lei de trânsito pune quem for flagrado dirigindo depois de ter consumido dois bombons recheados de licor, ou o equivalente. Multa: R$ 955,00. Punição: sete pontos na carteira de habilitação e suspensão do direito de dirigir por um ano.
Na Austrália, segundo conhecido meu que mora lá há muitos anos, a lei a esse respeito também é bastante rígida e a fiscalização idem. Os australianos descobriram solução inteligente que poderia ser adotada no Brasil.
Todo motorista que costuma beber, leva permanentemente consigo um bafômetro particular. Quando o bafômetro mostra que está impossibilitado de dirigir, ele dá um telefonema. Minutos depois, no endereço em que se encontra, aparece um rapaz em uma mini motocicleta dobrável, devidamente habilitado e, evidentemente, sóbrio. Mediante uma taxa, já acertada quando fez a chamada, o motociclista/motorista dobra sua moto, coloca no porta-malas do carro e conduz o alegre freguês até sua casa. Devolve o cliente, pega sua moto e volta para o seu posto.
Tá aí serviço que poderia ser oferecido por aqui, sempre a preços estabelecidos com bom senso. Aliás, seria interessante que proprietários de bares e restaurantes também estudassem maneiras de propiciar esse transporte de volta para seus clientes. Ao estudarem essas possibilidades, é fundamental que os únicos objetivos sejam o de zelar pela segurança e evitar que os clientes enfrentem problemas com a lei. Se os empresários quiserem transformar isso em um grande e rentável negócio, inviabiliza-se tudo, inclusive seus próprios estabelecimentos.
Termino esse texto concluindo que gastei tempo à toa.
Depender e acreditar na boa vontade e generosidade desses mesmos empresários que se revoltam cada vez que se fala em restringir o fumo em seus bares e restaurantes, é tão ingênuo quanto acreditar que eu possa jogar uma moeda para o alto e ela cair de pé.
Eu tentei!!!
Também acho. Gastou tempo a toa.
Grita