Nélson Rodrigues disse:
–A pior forma de solidão é a companhia de um paulista.
Para mim, entretanto, é estar com um sujeito que fica olhando (e/ou digitando) no maldito smarth (esperto???) phone!!!
Suponho que Nélson Rodrigues concordaria comigo!!!
Nélson Rodrigues disse:
–A pior forma de solidão é a companhia de um paulista.
Para mim, entretanto, é estar com um sujeito que fica olhando (e/ou digitando) no maldito smarth (esperto???) phone!!!
Suponho que Nélson Rodrigues concordaria comigo!!!
No Banco, mulher amamentava o filho mais novo. Acho meio esquisito, mas sou careta. O pai cuidava da menina maior, de uns dois anos e meio.
O que fazia a mulher enquanto amamentava????
Impossível você não ter adivinhado.
Ora, olhava a tela do smarthphone (smart??? )!!!
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No mesmo Banco, no mesmo espaço de tempo.
É lógico, a gerente, com quem eu estava tratando, atendeu o celular. Certamente conhecida sua, mais do que cliente. Ela parou de me atender e tomou uma série de providências para satisfazer por completo a mulher do outro lado da cidade. E eu esperando. Em bom português, isso se chama furar fila.
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O cidadão paga suas contas no Itaú. O Caixa não autentica as contas, sejam elas quantas forem. Imprime um monte de comprovantes quadradinhos amarelos de +/- 7,5 cm e entrega tudo, contas, papeizinhos, uma massaroca O sujeito que se vire depois, já que nem grampeador havia no Caixa da Agência que eu fui. Aliás, parece que é política do Banco não ter grampeador. Se quiser ler mais clique.
O Inferno, pelo menos, deve ser mais colorido!!!
Belíssimos painéis da pintora Tomie Otake cobrem quase que inteiramente a parede da estação Paulista do metrô, linha verde, sentido Vila Prudente.
“Ninguém nem vê”.
Todos os olhos na plataforma estão grudados em smarthphones… Aqueles, cujos olhos não olham as telinhas, estão com ouvidos e mentes embotadas tagarelando assuntos absolutamente palpitantes ao celular.
Pobreza estética, pobreza de espírito; pobreza, enfim…