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Banhos no Sul, Sudeste, do Rio pra cima e O Banho Abstrato dos Ingleses

Há muito tempo que não tomava banho frio, frio mesmo,  ligando apenas o registro de água fria,  aqui em S. Paulo.  Pois bem, o segundo banho de hoje foi assim.

Fiz longa viagem meio de hippie-rico em 75, com meus amigos,  Mário Cury, sempre citado aqui e  Danta Della Manna,  de São Paulo, Brasília, Belém do Pará,  e viemos  descendo  de volta em direção a S. Paulo  pelo litoral, parando, principalmente,  nas capitais.   Classifiquei viagem meio hippie rico  porque o pedaço punk,  os trechões brabos de verdade, nós os percorremos ( nós os liquidamos) de avião mesmo.  Além de avião, muiiiita carona.  Carona e hospedagem  grátis, praticamente   todas  as noites, em repúblicas de estudantes.

Esse meio/maneira  de dormir e se locomover, com o qual não contávamos ao sair de S. Paulo,  nos tornou uns magnatas entre os turistas hippies hippes mesmo, se  é que isso já existiu no Brasil.  Desse modo, em Fortaleza, uma refeição era com lagosta e a seguinte também.

Voltando aos banhos.  Viajei na época da faculdade,  nas férias longas de janeiro/fevereiro.  Que eu me lembre, e eu me lembro bem,  havia chuveiro elétrico em todos os lugares que ficavam permanentemente desligados da tomada.

Banhos/ banhos frios me fizeram lembrar os 180º Graus opostos:  texto meu sobre  O NÃO BANHO DOS INGLESES.  Leia que você vai se divertir e não vai acreditar no  que vi e vivi.  Aliás, muita gente comentou esse texto e reiterou  o que eu disse, narrando episódios muito curiosos/parecidos.  Leia também os comentários.  Uma leitora fez a síntese perfeita da coisa.  Ela disse:  “Individualmente, nós brasileiros, somos limpos;  coletivamente, porcos.  Os ingleses, coletivamente são limpos; individualmente,  porcos.” Me ocorre completar agora:  Bota porcos nisso!!!

Clique aqui para o texto e comentários e constate você mesmo.

Aliás,  lembrei-me de  observação feita por famoso político brasileiro da década de setenta, tido como mulherengo e que fora diplomata na França e Inglaterra.  Na volta para o Brasil, uma amiga, perguntou o que ele havia achados das Européis.  Ele  foi direto:

– Muito bonitas, muito elegantes, mas muito mal lavadinhas…