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ACM – Duas Histórias e uma Piada.

De 20.07.07

História 1

Celsinho era um baiano simpático e ultra discreto que conheci em Bournemouth, sul da Inglaterra, no início de 73. Gente muito fina, sempre fazia parte dos grupos que organizávamos para ir a Londres nos fins de semana e para os shows de Rock.

Alguém me havia dito que seu pai era banqueiro.

Pois bem, no carnaval de 74 estava com outro amigo e ele no sofisticado clube da Barra, em Salvador. Cruza conosco Antônio Carlos Magalhães. Educado e gentil, Celsinho o cumprimenta. ACM pára Celsinho e faz festa:

– Diga para seu pai que eu mandei um abraço.

– Pode deixar, governador, eu digo, responde de maneira atenciosa meu conhecido.

– Celsinho, não vá se esquecer, hein. Diga que Antônio Carlos Magalhães mandou um abraço.

– Não me esqueço. Fique sossegado!!!, sorriu e despediu-se meu amigo.

Fiquei impressionado.

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História 2

Renata, minha colega de faculdade, era um mulheraço. Tanto era, que hoje, trinta anos depois, ela vive com um garoto que têm a idade do filho dela.

Imaginar Renata há vinte e tantos anos é agradável exercício que deixo aqui para todos os leitores do sexo masculino.

Pois bem, logo depois de formada, Renata arranja um ótimo emprego em Empresa subordinada ao Ministério das Comunicações, na época em que ACM era Ministro. Diziam as más línguas (ou boas, dependendo do ponto de vista de cada um) que Renata conseguira o cargo às custas de uma transadinha com ACM.

Renata nunca confirmou, mas também nunca desmentiu!!!

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Piada de domínio público.

Embora a ocasião não seja propícia para esse tipo de piada, não posso deixar passar o gancho.

O Diabo aparece em um avião de carreira e avisa que vai derrubá-lo.
Passageiros e tripulação, em pânico. Tranquilamente ACM, que estava a bordo, diz:

– Deixa pra mim.

E dirige-se ao Diabo:

– Diabo, é o seguinte. Eu sou de uma cidade, Salvador, que tem um prefeito. O prefeito não manda nada. Quem manda sou eu. Salvador fica na Bahia, que tem um governador. O governador não manda nada. Quem manda sou eu. A Bahia fica no Brasil que tem um presidente que também não manda nada. Quem manda sou eu.

ACM continua:

– Diabo, eu tenho certeza de que não vou pro céu!!!

O Diabo desaparece e o avião continua voando em céu de brigadeiro.

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Se o Diabo está na iminência de perder seu cargo ou se ACM já tá conchavando para formar um governo paralelo no Céu é coisa que cada um de nós só vai saber quando chegar a nossa vez.