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Finados – Sensível Texto sobre Cemitério Mineiro, Hilariantes Epitáfios e Frases

Começo de outubro do ano passado,  diverti-me bastante fazendo um pesquisa na Internet a respeito de Epitáfios (palavras, pensamentos,teorias escritas junto a túmulos).  Com muita facilidade e auxílio do Google, naturalmente, encontrei coisas fabulosas.  Transformei em dois textos.  Um com frases minhas e de amigos e outro com os epitáfios, propriamente ditos.

Fiz texto de abertura e publiquei aqui no Blog.  Pawlow,  que estava se tornando amigo internauta e leitor assíduo do Boca, ele mesmo autor de belo texto sério sobre cemitério tradicional em Minas,  escreveu dizendo que eu deveria ter deixado os Epitáfios para publicar às Vésperas do Finado.

Não há o que dizer o quanto Pawlow estava certo e o quanto eu  me precipitara em não ter guardado o texto para “amenizar” a semana de Finados.

Dessa vez acerto na data.   De quebra, coloco aqui o link para o sóbrio e reflexivo texto do, agora já amigo,  Pawlow.  Sugestão de ordem de leitura:  o sensível  ensaio  do  Pawlow, clique aqui. Abra,  Leia, emocione-se, mas não se esqueça de fechar o link e se divertir com texto breve contendo frases e o texto dos  Epitáfios.  De quebra, no final, link  para comentários de outro leitor assíduo do Boca, Sidney Barbosa.

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Título: MORTE, VELÓRIO, CEMITÉRIO – DÁ ATÉ PARA SE DIVERTIR COM ISSO -1 –

Morte e suas conseqüências em cascata (velório, caixão,cemitérios e epitáfios) são as únicas certezas que todos  temos.

Ao escrever  o que eu quero em meu muito distante  epitáfio, descobri que o assunto é vasto e, creiam, divertidíssimo  Há alguns sites de epitáfios verdadeiros –  já  em uso – e imaginários.   Como eles são a cereja do bolo, digo, túmulo,  obrigatoriamente, ganham um post próprio.

Para começar, três frases muito divertidas sobre velório.  A primeira, do meu amigo Mário Michel Cury; a segunda,  do grande mestre Samir Meserani que, infelizmente, já teve o seu velório.  A última é do meu pai, Hiram Mayr Cerqueira, que,  aos 92 anos,  anda um pouco doente,  mas, se Deus quiser,  vai continuar por muito tempo passando ao largo desse tão desagradável episódio que marca o início da vida eterna.   Que Deus ajude em sua recuperação e que meu pai fique por este planeta, com saúde,  até os 100.

“O velório é a única solenidade em que o homenageado permanece ausente.”
“O velório é a única solenidade em que o homenageado permanece ausente. Embora de corpo presente”
“O velório é a única solenidade em que o homenageado está impedido de se manifestar.”

Rita Cadillac, rainha do rebolado, teria declarado que queria ser velada de bruços para poder ser reconhecida.

Sobre cemitério, boa frase, dita por uma senhora ao meu lado em restaurante. Perguntei de quem era.  Ela não sabia.

A frase.

“O cemitério está lotado de pessoas imprescindíveis e insubstituíveis.”

Piadinha ótima.

Dois amigos  jogavam futebol muito bem, mas muito bem mesmo.  A preocupação deles era se havia futebol depois da morte.  Combinaram que o que morresse primeiro faria o possível e o impossível para avisar o outro.  Um morre muito jovem e cumpre a promessa.  Aparece para o outro e diz:

– Legal, meu; muito legal.  Lá em cima tem futebol, tem futebol.  E você  já está escalado para o jogo do mês que vem!!!

Como se sabe, em S. Paulo, só pessoas que já morreram podem dar nome às ruas, praças e avenidas.    Estávamos eu e meu pai de carro pelo  Morumbi.  Alguns dias antes, havia contado essa piada em casa.  Meu pai viu o nome de uma rua, repetiu alto e disse que aquele havia sido seu contemporâneo na Faculdade.  Mais uma rua e ele lembra  que esse segundo era Juiz no tempo em que começou a advogar. Ele falou o terceiro e eu disse:

-Pai, pára com isso.  Logo mais um desses seus conhecidos vai aparecer e dizer:  Hiram, já estamos polindo a placa da sua rua!!!

Meu tio Maurício Goulart, irmão da minha mãe,  escritor, usineiro,  deputado federal, fundador da cidade de Fronteira, entre S. Paulo e Minas, às margens do Rio Grande,  era das pessoas mais exóticas que já pisaram a terra.  Construiu no Pacaembu uma casa sob medida para ele e suas idiossincrasias.  Era uma casa grande mas com apenas  um ou dois quartos e uma suíte.  Nessa suíte, havia   imensa cama redonda de alvernaria (que ele dizia ser a primeira cama redonda do mundo).  A piscina tinha um desenho diferente, cheio de curvas e mil outras peculiaridades.

Lá pelas tantas, ele quis vender a casa.  Óbvio que nenhum comprador se interessou por coisa tão excêntrica.

Aparece um maestro argentino.  E todos os predicados malucos que ele via, exclamava entusiasmado:

– Oh, cama redonda, mui bueno  para mi chica.   Piscina Diferente, mui bueno para mi chica.

Meu tio, animadíssimo com a perspectiva de livrar-se do abacaxi.

Na saída, ao ver o muro alto e sem fim bem em frrente, o Maestro quis saber do que se tratava.  Meu tio disse que era o cemitério.  O maestro:

– Cemitério???!!!  Muy malo para mi chica!!!

E nunca mais apareceru!!!

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EPITÁFIOS – DÁ ATÉ PARA SE DIVERTIR (E MUITO) COM ISSO – 2-

Para continuar vendo aspectos curiosos/divertidos da morte,  lá vão os  Epitáfios, propriamente ditos –   as cerejas dos bolos   (túmulos). Alguns, infelizmente,  já imortalizados;   outros,  ainda à espera da partida de seus criadores e os terceiros, genéricos.

Dois   aguardando a híper distante (assim esperam seus autores)  inauguração: do amigo Vásqs, o bam bam bam das microcrônicas, e o meu:

Vasqs:

-Quem foi o filho da puta que pixou o meu túmulo?

(* vide observação ao Final)

Eu:

– Enfim, o silêncio.

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Epitáfios em uso, uma vez  que os autores, propriamente ditos , aqui na terra, pelo menos, já estão em desuso *

É uma honra para o gênero humano que tal homem tenha existido.”  – Na lápide de Isaac Newton, na Abadia de Westminster

“O tempo não pára…” Na lápide de Cazuza, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, RJ

“Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino.”Epitáfio sugerido pelo próprio escritor mineiro (1923-2004)

“Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta.”Frase inscrita na lápide de Villa-Lobos, no cemitério de São joão Batista, no Rio de Janeiro

“Assassinado por imbecis de ambos os sexos.” Nelson Rodrigues, cronista brasileiro

“Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves.”Tancredo Neves, famoso político brasileiro que exprimiu seu desejo nesta inscrição mas sua família preferiu fazer outra em sua lápide

“Terra minha amada, tu terás os meus ossos o que será a última identificação do meu ser com este rincão abençoado.”Inscrição que foi realmente colocada na lápide de Tancredo Neves, político brasileiro

“Foi poeta, sonhou e amou na vida.”Álvares de Azevedo, escritor brasileiro
“De volta às cinzas.”Rubem Braga escritor brasileiro
Preferia estar vivo, nem que fosse na Filadélfia.”- W. C. Fields

Epitáfios Aguardando Inauguração – Espera-se que assim permaneçam por muitas décadas ainda.

Te espero lá!”  -Roger Moreira, músico brasileiro

“E agora, vão rir de quê?”- Chico Anysio, humorista brasileiro (ano passado, qaudno publiquei pela primeira vez, aguardava inauguração)

“Aqui, ó.”- Ivan Lessa

“Absolutamente contra a vontade.”- Luís Carlos Miéle

*”Desculpe a poeira”.Dorothy Parker

* “Enfim, magro.”Jô Soares

*”Já me fui mas aqui estou.”- Antônio Carlos

*”Morri de tanto viver.”José Luiz Maranhão , autor do livro ‘O que é morte’.

*”Eu disse a vocês que um dia estaria aqui. Estão vendo como eu tinha razão ?” Marcelo Mendes de Oliveira

Hipotéticos/Genéricos, de acordo com a profissão ou caractérística marcante – Escolha o seu 1 *

Do bêbado: Enfim sóbrio.
Do rico: Enfim duro.
Do invocado: Tá olhando o quê?
Do maldoso: Chega aí!
Do funcionário público: Dirija-se ao túmulo ao lado.
Do judeu: Alugo vagas.
Do crente: Fui! … Pro Céu!
Do espírita: Volto já!
Do policial: Circulando! Circulando!
Do prevenido: Abrir de hora em hora.
Do comerciante: Fechado pra balanço.
Do sambista: Sambei!
Do bailarino: Dancei!
Do viciado: Do pó ao pó.
Do folgado: Não perturbe!
Do político: Procurem meu advogado!
Do paquerador: Você vêm sempre aqui?
Do bombeiro: Apaguei!
Do açougueiro: Desencarnei!
Do arquiteto: Fiz a passagem!
Do sapateiro: Bati as botas!
Do terrorista: A morte é uma bomba.
Do humorista: Não achei graça!
Do piadista: E agora, vão rir de quê?
Do inadimplente: Amanhã eu pago!
Do gordo: Enfim magro.
Do naturista: Preferia estar vivo, nem que fosse em São Paulo!
Da bichinha: Virei purpurina!
Do mano: Rapei fora!
Do cagão: Morri de medo!
Do ignorante: Si matei-me!
Do torcedor: Flamengo até morrer.
Do confeiteiro: Acabou-se o que era doce!
Do ginasta: Consegui! Dei um salto mortal!
Do jóquei: Cruzei o disco final.
Do maluco: Tô só fingindo!
Do crítico: Não gostei!
Do Elvis Presley: Não morri.
Do juiz: Caso encerrado.
Do eletricista: Foi um choque!
Do obstetra: Parto sem dor.
Do mineiro: Trem ruim sô!
Do sindicalista: Greve por tempo indeterminado!
Do hipocondríaco: Não falei que eu tava doente?
Mais hipotéticos, também de acordo com profissão ou característica marcante – Escolha o seu 2*
ALCÓOLATRA – Enfim, sóbrio.Agora tem para tosdos os tipos:AGRÔNOMO – Favor regar o solo com Neguvon. Evita vermes.
ALCÓOLATRA – Enfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGO – Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL – Alguém aí, me ajude!
BROTHER – Fui.
CARTUNISTA – Partiu sem deixar traços.
DELEGADO – Tá olhando o quê? Circulando, circulando…
ECOLOGISTA – Entrei em extinção.
ENÓLOGO – Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma formal e after tasting, que denota a presença de.microorganismos diversos.
ESPIRITUALISTA – Volto já.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO – É no túmulo ao lado.
GARANHÃO – Rígido, como sempre!
GAY – Virei purpurina.
HERÓI – Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO – Eu não disse que estava doente?
HUMORISTA – Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO – Foi doce morrer no mar.
JUDEU – O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta do lojinha?
NINFOMANÍACA – Uau, esses vermes irão me comer todinha!
PESSIMISTA – Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTA – A eternidade não passa de um complexo de inferioridade mal resolvido.
SANITARISTA – Sujou!
SEXY SYMBOL- Agora, só a terra vai me comer.
VICIADO – Enfim, pó.

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* Fontes – Sites na Internet (Todos que estão acima, exceto o do Vasqs e o meu, logo na abertura)

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Quem quiser mandar sugestões de Epitáfios para si próprio ou  para famosos/celebridades, só publicar nos comentários.  Quem sabe não dá novo post.
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* A propósito de morte,  não Morra antes de Navegar pelo Site do Vasqs Ostras ao Vento ou ler o seu livro de mesmo nome. Vasqs é amigo citado no início deste texto,    aquele  que já mostrou  indignação furiosa se lhe pixarem o túmulo  Clique aqui

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Mais uma coisa para fazer antes de morrer, leia aqui no Boca o texto do leitor amigo Sidney Barbosa, sobre temas correlatos.  Texto do Sidney, garantia de boas risadas, Clique aqui Em tempo, leia os outros comentários do Sidney que aparecem nesse último link.

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Para terminar, frase nova minha.  De certa forma, um consolo…

Tá pra nascer o nego que não vai morrer!!!

Ovos Mexidos E A Origem de Yesterday dos Beatles

Olimpiadas em Londres, sucesso de sempre  de Paul Mccartney no show de abertura, momento oportuno para lembrar histórias da música Yerterday que nasceu muito, muito  antes do que o mais antigo atleta que participa desses Jogos Olímpicos.

Letristas de música usam uma técnica que super funciona.  Pegam melodias prontas, substituem  as palavras dos versos,  de tal forma que continuem cabendo nos versos e melodia originais.  Pronto. Aí eles passam  a nova letra para o parceiro que manja de música colocar a melodia.  E assim surge nova canção que nada tem com a original.

Paulo Mccartney chamava  essa técncia de substituição de palavras de “Scrambled eggs”, ovos mexidos.

Aliás, ele  tinha um versinho de abertura:   (scrambled eggs/oh, my baby how I love your legs), (ovos mexido/oh meu amor como amo suas pernas) e esse verso permanecia até que fosse criado algo mais condizente com o tema e a música.

Paul conta em sua biografia: “Primeiro compunha a melodia e quando aprovada pelas pessoas eu a assumia como autor e finalmente a assinava. Nesta fase, ainda não havia sido composta a letra, o que era feito posteriormente. Eu costumava chamar a canção de “Scrambled eggs” – ovos mexidos, até este momento”.

Em programa noturno londrino, Paul e Jimmy Fallon, conhecido por fazer paródias divertidas,  cantaram os versos abaixo para a música Yesterday:

Leia a graça que eles fizeram e ouça Yesterday ou ouça Yesterday e leia a graça que eles fizeram.  Você decide.

Para ouvir, recordar e se emocionar,  clique aqui.

Para se divertir,  veja a seguir:

Scrambled Eggs

Oh my baby how I love your legs

but not as much as I love scrambled eggs

Oh we should eat some scrambled eggs

Waffle Fries

Oh my darling how I love your thighs

But not as much as I love waffle fries

Oh have you tried the waffle fries

They are so damn good that they should be illegal

They’re like regular fries but they’re shaped like a waffle

Tofu wings

Oh my baby when I hear you sing

All I think about is tofu wings

Oh did you bring the tofu wings

There’s a place I know where I go for kick ass wings

We could even get a side of onion rings

Scrambled eggs

Oh my baby how I love your legs

Not as much as I love scrambled eggs

Oh lets go get some scrambled eggs

mmmm mmmm mmm mmmm mmmm mmm mmmm

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Se ouvir a música, deu em você vontade de acariciar e se aninhar entre pernas calientes, nada posso fazer, mas se abriu o apetite para os  Scrambled Eggs, tradicionais ovos mexidos servidos no café da manhã dos ingleses, lá vai receita  que aprendi com eles.  Uma delícia.  Não tanto quanto pernas…

Ovos mexidos da Markham Road 103 – endereço da casa  da família em Bournemouth em que me hospedei.

Fazer uma torrada de pão de forma com manteiga.  Mantê-la quente.
Reservar.

Em uma panelinha pequena, derreter manteiga, quebrar um ovo e, quando começar a fritar, colocar uma colher de leite, diminuir o fogo, por sal e pimenta do reino.  Mexer e quando estiver no ponto (eu gosto mole) colocar sobre a torrada quente.   Comer acompanhado de  café forte servido na xícara grande.  É muito bom!!! Gotinhas de Tabasco, um pouco redundante, já que vai pimenta do reino,  também são bem-vindas (acho que agora bemvindo é tudo junto)!!!

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Se quiser ler a respeito da minha estadia em casa inglesa, clique aqui . É curioso.

Por Fim, agradeço Fernando Pawlow que me contou essa história e Fernanda Mendes que me ajudou a aprofundar essa história.  Conheça o Blog de Fernando Pawlow, clique aqui Aliás, eu o convidei para escrever esse post  comigo.  Generoso, ele abdicou do texto a quatro mãos  para que eu escrevesse apenas com minhas duas mãos.  Valeu Fernanda/Valeu Fernando!!!  Se eu tiver entendido algo errado, me avisem que eu corrijo.

Leitores Tornando-se Amigos

Alguns amigos antigos   e meu pai lêem o que eu escrevo aqui.   Meu pai lê sempre; os amigos, esporadicamente.  Curioso que alguns leitores do Boca foram se tornando freqüentes nos comentários e troca de emails.

  • Cícero Gomes  é meu amigo há muito tempo;   não deixa passar um post sem comentar.
  • Clérson Sidney Barbosa  não conheço pessoalmente.  Seus comentários, entretanto, sempre me divertem muito.  Mais de uma vez, transformei comentário do Sidney em Post.  Se quiser ler um, esse sobre a morosidade da Justiça é hilário.      Clique aqui
  • Elizabeth Simão Galhardo, não me lembro, mas tenho impressão de que já  lia o Boca antes de me conhecer pessoalmente e durante bom tempo comentava com freqüência.  Pena estar meio sumida.
  • O amigo Flávio Asprino, de longa data, adora polêmica.  Quando há um post que permita polemizar, ele comenta.
  • Junior Bataglini ouviu minha entrevista na CBN em janeiro e,  desde então, me alegra com seus comentários freqüentes.  Se  quiser ouvir a entrevista através da qual “conquistei” o leitor Bataglini,  clique aqui

E tem o Fernando Pawlow.

Blogueiro, estudante de Letras em Minas Gerais, ele  queria se comunicar comigo e não tinha outro meio a não ser através de comentário aqui no Boca.  Escreveu um comentário, pediu que eu lesse, respondesse para seu email e que não publicasse o que ele havia me escrito.  Cumpri o combinado;  e Fernando   virou amigo.  Não comenta com freqüência no Blog, entretanto, trocamos emails regularmente e até telefonemas.  Domingo  mesmo conversamos.   Ele gosta dos casos que conto aqui, principalmente os que envolvem políticos e jornalistas.  Não costumo por os nomes dos personagens, mas o Fernando acerta  sempre  na mosca. Aliás, o comentário misterioso que pediu para eu não publicar era exatamente sobre figuras relativamente conhecidas no mundo das comunicações.  Ele matou os nomes dos dois envolvidos.

Fernando, inclusive, propôs que eu publicasse mais casos.  Já tenho no Blog uma categoria intitulada Casos.   Por conta da sugestão dele, vou reativar os casos; para retomar, escrevi episódios divertidos de uma famosa jornalista aqui de S. Paulo.  Ela leu, sugeriu ligeira modificação, absolutamente justa.  Já acertei esse detalhe, mas ainda não mandei para ela. Se quiser ler os casos já publicados, clique aqui O primeiro que aparece (do beijinho) é bonito.  Os outros também são interessantes.

Bem, melhor do que eu falar  do Fernando, é você conhecer o site do Fernando – FERNANDO PAWLLOW-CADERNOS –  Clique aqui. Comece lendo, o texto predileto do Fernando – DIA DOS MORTOS NO BONFIM –    sensível Crônica a respeito de tradicional cemitério de Belo Horizonte.  Clique aqui. Se gostar, adicione aos favoritos e mande para os amigos.  Se alguém pensou que ia fazer a gracinha manjada do se não gostar…, enganou-se; mesmo porque você vai gostar.

Atencioso  com minha imagem/reputação,   Fermando  me mandou email dizendo que eu podia explicar que, embora tenhamos esse vínculo,  não quer dizer que eu compartilhe de suas convicções políticas.

Sucesso!!! Fernando,  que o seu CADERNOS torne(m)-se mais lido(s) que os Primeiros Cadernos  dos jornais da Grande Imprensa!!!