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Não acredito nem atropelo duendes, mas….

Anos atrás, adesivo em muitos carros pela cidade, certamente de místicos,  trazia os dizeres:

– Eu acredito em Duendes.

Algum gaiato colocou no seu automóvel:

– Eu atropelo Duendes.

Não acredito, menos ainda atropelo duendes ou quem quer que seja.

Eu  sempre fui   cara gentil no trânsito (e também por essa vida afora), desde que tirei carta.  Mas, em hipótese alguma,  dou passagem para esses carros de vidros nigérrimos quando eles precisam entrar na minha frente.

Mera questão de lógica:  se eles não querem, ou não podem,  ser vistos, tenho imenso prazer em ignorá-los.

Imitando a  garotada de hoje, simples assim.

Aliás, como é que esses carros continuam circulando????

Perdão por escrever o óbvio, mas conduzir veículo, mesmo em picadas ou vielas  dentro de um sítio, pressupõe que o motorista enxergue – com perfeição – 360º (para isso que existem os espelhos externos).

Sinceramente, não consigo entender como esses carros continuam circulando pelo país – quiçá pelo mundo, mas isso eu não sei.  Será que só eu estou vendo isso???  Será que há insulfilme nos olhos e cérebros das autoridades para continuar permitindo esse absurdo???

Meu carro continua com vidros originais e eu continuo não atropelando duendes e não dando passagem para esses escondidinhos no escurinho!!!

Até aí, estamos empatados.  Mas e quando eu preciso  entrar na frente de um carro, olho para pedir passagem e não consigo exergar se há alguém lá dentro…

Em tempo, exame de vista para habilitação desses infelizes deveria ser feito da seguinte maneira.  Bota o sujeito sentado, bota as letrinhas e entre o elemento e as letrinhas dois vidros nigérrimos, um dele e o outro do outro carro.  Sem luz, naturalmente, já que os carros andam com insulfilme à noite também.

Piadas de mau gosto, a gente vê o tempo todo por todos os lados, mas isso implica em imensa falta de segurança no trânsito.  São vidas postas em risco por conta dessa imbecilidade

Para quase terminar,  encontrei-me com algumas colegas do tempo de faculdade em um restaurante.  Na saída, observei que nehuma delas tinha esses vidros nigérrimos.  Fiquei orgulhoso.

Espero que para terminar mesmo.  Disse para outro amigo de quem me despedia na calçada  que achei legal que os vidros do carro dele fossem transparentes.  A resposta:

– Mas é lógico.  Eu sou uma pessoa de bem;   os bandidos é que precisam se esconder !!!