É você entrar no banheiro de uma padaria/botequim e receber uma aula de educação, praticamente um puxão de orelhas. Plaquinha avisa, no Tempo Imperativo mesmo – ou seja, dá ordem (ns) ao freguês.
“Não suba no vaso”
“Não jogue papel higiênico no vaso.”
“Não jogue absorvente no vaso”
“Após o uso dê descarga.”
E continua a Lição:
“Lembre-se: depois de você, outros usarão esse banheiro”
Agora, manter/conservar/trazer o banheiro minimamente limpo, com o toalheiro e a saboneteira sempre abastecidos parece que não faz parte da obrigação do proprietário do estabelecimento.
A Padaria mais badalada de São Paulo, em Higienópolis, vende produtos – salgadinhos, pães, doces, sanduíches, – para serem consumidos ali, na hora. Uma larga e generosa bancada situada no meio da padaria está repleta de pães, tortas, bolos, (devidamente descobertos) e um antipático aviso dizendo mais ou menos o seguinte:
– Produtos para venda. Favor não lanchar em cima deles.
Quem quiser comer o que eles vendem para consumo ali que se aperte em estreitos aparadores, sempre olhando para a parede.
Donos de padarias e botequins são campeões de ganhar dinheiro, mas, muitas vezes, são de um primarismo e pretensão/arrogância que não têm tamanho