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O Discurso do Rei – Filme Imperdível!!!

A Rainha assistiu,  pode levar até 12 Oscars e 14 prêmios Bafta.  Você não vai deixar de  ver o filme O Discurso do Rei, que estréia amanhã, vai???

Fui em uma pré-estréia.  Adorei!!!

No  filme A Rainha,  de 2006,  é retratada  uma família real meio babaca.  Aliás, antes  de assistir a esse filme, sempre foi essa mesma a impressão que tive a respeito de Elizabeth 2ª e Cia. 

Há uma cena emblemática  em A Rainha.  Princesa Diana acabara de morrer no Desastre.  O povo inglês desconsolado, já que se tratava de  figura muito querida – não sei se a vítima tivesse sido qualquer outro membro da família real, a solidariedade teria sido a mesma.  Pois bem,  Tony Blair – vivido por Michael Sheen – empenhadíssimo para que Rainha e Família Real tivessem um papel/comportamento  à altura e que o povo esperava.   Nisso, o príncipe – Marido da Rainha – diz com aquela voz petulante típica de inglês metido:

– Querida, se vc se demorar mais um pouco,  o chá vai esfriar!!!   

Pois bem, agora o retratado principal é o pai da atual Rainha Elizabeth 2, George 6, e sua incansável luta contra a gagueira.  Por conta da gagueira, o irmão de George é alçado ao posto de Rei.

Se em a Rainha  havia excesso – para meu gosto – de  personagens de personalidades babacas, em “O Discurso do Rei” até os personagens “do mal” são interessantes, muito bem construídos, como o irmão de George que se apossa  do trono e depois tem  de renunciar/ abdicar “por motivos de força maior” (mulher).  Destaque em riquezas de personagens fica para o próprio Rei. Mas a figura encantadora é Lionel Logue (Geoffrey Rush) terapeuta de fala que usava métodos pouco convencionais.  Talvez o charme desse filme, principalmente em comparação ao anterior, é o caráter coloquial que o mestre  Lionel deixa claro que vai adotar com o ilustre aluno, sem jamais dar a menor importância para o fato de que ele será rei e menos ainda dispensar qualquer tratamento como Majestade, senhor, Alteza.  É George,  pronto e ponto final!!! 

O Rei George não gosta nem um pouco dessa falta de distância que o mestre impõe, mas tem que se submeter.  Sua Majestade, como fica claro, não tá de forma alguma em condições de estabelecer muitas exigências como se aquele fosse um súdito qualquer.

Filmaço com personagens,  direção, atores, cenários, entre muitos outros aspectos,   perfeitos.

Se nem a Rainha perdeu…