Há pouco, no começo do Jornal da Globo, William Waack disse: ” foi feito uma avaliação”. Até tu, Willian Waack, meu colega de jornalismo da USP?
Se quiser ler mais sobre o massacre sistemático do idioma português na TV Globo, clique aqui
Há pouco, no começo do Jornal da Globo, William Waack disse: ” foi feito uma avaliação”. Até tu, Willian Waack, meu colega de jornalismo da USP?
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Com o Pedro Bial, o Programa do Jô, que agora é do Bial, finalmente, tornou-se um programa de entrevista, e não mais um monólogo.
Há poucos minutos na Globo, na série Os Dias Eram Assim”, personagem diz “Quando a gente pOder votar novamente”. Enquanto escrevia essa nota, outra personagem diz: “Não seJe ingrata.”
Quando a gente pOder e não seJe ? Onde foi que toda a Equipe da TV Globo aprendeu português? Se quiser ler mais Massacre ao Idioma Português na TV Globo, clique aqui. É inacreditável.
Jamais fui daqueles que, para escrever sobre televisão, começa com ” estava passando em frente à tv e vi tal coisa”. Sempre disse que adorava o teleteatro da Globo: A Grande Família; Toma lá, dá Cá; A Diarista, Sob Nova Direção, entre outros. Quando assistia a alguma série da Globo, às terças, zapeava pelo Master Chef, da Bandeirantes.
Pois bem, ao chegar em casa, há pouco, no programa do Bial, Ministro do Supremo Tribunal. Não dá, né?
Fui para o Master Chef. Era a Grande Final.
Ao invés de a apresentadora dizer qual foi a candidata que venceu, não. Ela deu um celular para cada finalista. A vencedora seria aquela cujo celular tocasse.
Mas é muita imaginação para imbecilidade! A Bela e competente apresentadora Ana Paula Padrão perde o posto para uma campainha de celular.
Como dizia Ari Barroso, ao transmitir jogos de futebol: jogar pra frente já é difícil e esse sujeito quer dar de trivela.
A sabedoria popular garante: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.
Uma campainha de celular substituir a bem remunerada apresentadora do Programa é de uma estupidez que não tem tamanho.
Caso se trate de uma jogada de marketing, só dá para dizer uma coisa: mas que belo gol contra!
Globo Repórter agora há pouco foi sobre pessoas que moram sozinhas. Li alguns anos atrás que cerca de um terço dos domicílios eram de um único morador. De acordo com o programa, a proporção não é tão grande.
Descobri que para muitos acontece o mesmo que se passa comigo. As pessoas transformam seus bairros em cidades do interior. Particularmente, tenho uma turma que toma café de manhã na mesma padaria e outra, que à noite, bebe cerveja nas mesas da calçada de um bar , a cinquenta metros de casa. Aliás, terminado o programa fui para o bar e informado de que amanhã haverá churrasco no prédio de um dos frequentadores.
Meu carro, como escrevi em outro texto, parece fazer parte da estrutura da garagem, de tão raro que é ele não estar ali na minha vaga.
De acordo com o programa, imensa maioria mora sozinho por vontade própria. Um rapaz contou que depois que saiu da casa da mãe, a relação deles melhorou muito. Um casal está junto há muito anos, mas, cada um em sua casa.
Abaixo frases minhas sobre o assunto:
Eu adoro o Horário Político Gratuito.
Hoje, pude assistir ao Jornal da TV Bandeirantes. Durante o Horário Político, sossegadamente, tomei banho e pude ver o Jornal Nacional desde o início.
Tem ou não tem serventia o Horário Político?
Quiser ler três microcontos sobre políticos, em seguida, dessa observação que sempre faço:
Não tenho saudades da Ditadura, entretanto esses políticos…
Isso posto, lá vão:
O meu, o mais fraquinho – 119 dígitos.
O candidato só teve um voto. Quem não conhecia, não conhecia. Quem o conhecia é que não votou nele de maneira alguma.
Fernando Vasqs:
Título: “Latidos”
“A Velhinha vê novela, o cachorro late no quintal. Intervalo, propaganda política. A velhinha grita:
– Cala a boca, cachorro!”
Para concluir:
André Luis Gabriel – Como já foi dito, vencedor do Primeiro Concurso de microcontos Salão de Humor de Piracicaba, em 2011.
Título: “ In Memoriam”
“O político morreu, virou estátua. Agora são os pombos a prestar-lhe justas homenagens”.
Do fim de março de 2001 até meados de setembro de setembro de 2016, mais de 15 anos, o telespectador brasileiro era feliz às quintas-feiras e talvez não se desse conta. Depois da Novela, a fabulosa série A Grande Família.
Hoje, Big Brother e Amor e Sexo. Já escrevi algumas vezes sobre essas excrescências. Não vou gastar meu tempo e dedos tecendo considerações sobre os dois programas. Entretanto, quem quiser ler.
Amor e sexo – Clique aqui
Big Brother – Clique aqui
A propósito do excelente seriado da TV Globo – DOIS IRMÃOS, frase minha muito boa, com falta de falsa modéstia, graças a Deus.
Aí está:
– Feliz foi Adão que não teve sogra nem caminhão, e, muito menos, irmão.
Não sou daqueles que dizem: estava passando na frente da TV e assisti à tal cena. Assumo em diversos textos que assisto às séries da Globo e telejornais. E, como também já escrevi, para não perder o início, sou obrigado a assistir ao final da novela.
Há pouco, personagem de Rock Story, com tatuagens (nem que me pagassem ou ameacem de morte, como já escrevi*) falou: MA – RA – VI – LHO – SO.
Tenho frase: O sujeito que diz MA-RA-VI-LHO-SO É CHA-A-TO PA-RA CA-RA-LHO!
*Quiser ler sobre tatuagens, tatuados, aqui no Trombone, clique
Aproveitando o gancho do encontro de Simpatias – Ronnie Von/Silvia Poppovic, há pouco, na TV Gazeta, posto novamente texto meu contando divertido caso com ela e meu saudoso irmão Beto. Sílvia preparou no Ar, formidável receita de Atum, com purê de batata; primeiro prato, salada.
Há algum tempo Fernando Pawwlow, que prefere ser chamado simplesmente de Pawwlow, um dos leitores mais fiéis e atentos do Trombone, vem insistindo para que eu publique os casos que conheço de jornalistas, políticos, artistas e ainda passagens corriqueiras, porém curiosas, da minha vida, de amigos e conhecidos.
Na verdade, já tenho uma categoria (capítulo) no blog Intitulada Casos. Ou seja, o que preciso mesmo é revigorar/reinaugurar essa área do blog. Já citei esse fato, a sugestão do Pawwlow; se quiser ler, clique aqui
Para marcar essa nova etapa da Categoria Casos, descrevi recentemente dois episódios dos tempos de Faculdade que tiveram Silvia Poppovic como protagonista. Ela leu a primeira versão, sugeriu mudanças ínfimas; enviei-lhe o novo texto que foi aprovado sem qualquer reparo.
Embora já tenham me ocorrido episódios novos para narrar, um inclusive a partir da troca de emails com o próprio Pawwlow, vou usar de pequeno artifício para alimentar a reinaugurada seção de casos.
Logo no primeiro mês de vida do Boca, publiquei uma meia dúzia de contos e ainda, em um único post, para o qual dei o nome de Cenas, cerca de 20, 25 histórias rápidas e despretensiosas (aliás, tudo que escrevo aqui é despretensioso – essas historinhas, mais ainda). Pois bem, vou subtrair esse post do Blog e voltar a colocar esses casos um a um. Não para encher lingüiça, mas para valorizar cada episódio o quanto ele merece.
Se quiser, antes de começar a leitura, dê uma olhada no blog do Pawlow, clique aqui
Como foi dito, o primeiro episódio tem Silvia Poppovic como protagonista. Lá vai.
A Sílvia Poppovic de Sempre
Sílvia Poppovic sempre foi a Sílvia Poppovic que você conhece. Meu saudoso irmão Beto, Antônio Roberto Sampaio Dória, você não conheceu, mas quase todos os profissionais do Direito das décadas de 60,70, 80 e comecinho de 90 o conheceram: com 26 anos, era Professor do Largo São Francisco e com 32, salvo imenso engano meu, tornou-se o mais jovem catedrático da Universidade de São Paulo.
O Beto era muito inteligente, obstinado, mas ia fazer uma brincadeira e a coisa virava desastre. Entretanto, nas ocasiões decisivas e até perigosas, que já enfrentamos juntos, saía-se bem e, por incrível que pareça, com muito humor.
Eu era o irmão homem caçula, o queridinho do Beto, que também era meu padrinho de batismo. Talvez ele nos visse trabalhando juntos nos diversos poderosos escritórios de advocacia dos quais foi sócio a vida toda.
Mas eu decidi fazer jornalismo e, quem sabe, isso o tenha frustrado um pouco.
Na ECA, Escola de Comunicações e Artes, quiçá em toda a Cidade Universitária, e até mesmo na USP inteira, Ramio era o xodó. Muito, mas muito culto mesmo com seus apenas 20 anos de idade, também se destacava na liderança do Movimento Estudantil que estava ressurgindo. Cabelos longos até os ombros e barba, Ramio tinha o visual hippie, tão em moda na época. Não só o visual, como razoável aversão a banhos, faziam dele um semi-hippie, já que morava com a família muito bem estruturada, pai médico, e sempre chegava à Faculdade de Carro.
Sílvia Poppovic também estudou na minha turma e de Ramio. Aliás, eu já havia sido colega de classe da Sílvia no terceiro colegial, no Equipe.
Característica da Sílvia sempre foi a espontaneidade, falar o que lhe desse vontade.
Outro parêntese, Sílvia tinha uma definição muito boa. Dizia ela:
– Guiar, escrever à máquina (hj seria operar computador) e falar inglês não são méritos. É obrigação.
Graças a Deus e ao meu esforço, sei todas as quatro, já que até curso de datilografia eu fiz. Meu pai acrescenta ainda nadar, como indispensável. Concordo.
Voltando, em 1975, no meu aniversário, Sílvia e meu saudoso irmão Beto travaram uma boa polêmica, exatamente a respeito da profissão de jornalista. Na hora do Bolo, um delicioso bolo de chocolate, Beto dá um prato para a Sílvia. Divertindo-se, ela diz que não iria comer o bolo que ele havia cortado e que tampouco qualquer colega de faculdade aceitaria aquele pedaço.
Beto passou o bolo para outro amigo meu que ele já conhecia há muitos anos e sabia não ser da turma da Sílvia.
Comentei esses dias com a Sílvia e ela disse que deve ter sofrido, já que sempre adorou bolo de chocolate. Aí, eu disse que ela comeu outro pedaço de bolo, cortado por outra pessoa.
Voltando ao nosso líder da USP.
Um dia Ramio aparece na faculdade, com seus longos cabelos molhados, cara de quem havia saído do chuveiro momentos antes.
Sílvia fala:
– Que bonitinho, camisa branquinha, macacão passado…
E não pensa duas vezes.
Encosta a cabeça no ombro de Ramio, com o nariz virado para baixo e anuncia:
– Hum…!!! Está até cheirosinho!!!
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Quando mandei o texto para Sílvia aprovar, ela disse que eu devia ter colocado o nome inteiro do Râmio, ao invés de protegê-lo.
Eu acho melhor deixar desse jeito e tenho certeza de que ela também vai aprovar. Assim, apenas eu, ela, o próprio Râmio e os outros poucos que presenciaram a cena vão saber de quem se trata.