Pessoas embaralham-se com número, é fato. Nem falo de grandes operações, mas de simples algarismos mesmo, um ao lado do outro, formando números de documentos e, principalmente, de telefones.
Na mensagem da secretária eletrônica do escritório, peço para a pessoa dizer o nome e, ressalto para falar pausadamente o telefone.
Os recados são mais ou menos assim:
– Aqui é o Jo-ão da Sil-va, o pe -drei -ro co- nhe -ci- do do en- ge- nhei- ro Ro ber to. Meu te le fo ne é:
E aí metralha um monte de algarismos, sem pausa alguma, com velocidade incoparável até à de qualquer locutor de futebol,
Com esse novo nove na frente do número, então, chega a ser engraçado. Conhecida minha, com Título de Mestra, outro dia, não percebeu que seria muito mais inteligível se ela dissesse o “novo nove”, desse uma rápida pausa e ai fosse dizendo os quatro números seguintes, nova pausa, e,finalmente, para ficar livre, os quatro últimos números. A mestra disparou: 987382157. Sem problemas, basta repetir umas cinco vezes o recado na secretária que se acaba descobrindo o número. Como diz a garotada, simples assim…
Outro problema, que fica para outra hora, é escrever. Escrever, então, é martírio até para muitos intelectuais. O caso que tenho é fabuloso. Mas, fica para outra hora.
Certa vez um mestre de obras que estava fazendo uma reforma em uma casa de meu pai ligou para um depósito de materiais de construção, “um detalhe, ele era fanho”, logo que o vendedor atendeu o telefone ele ja foi falando sem dizer quem era, o vendedor o comprimentou e disse seu nome, ele respondeu: – como você advinhou que era eu………
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Caro Júnior:
Ouça essa música do meu amigo Vlado Lima, aquele que certa vez vc perguntou se era meu irmão.
Vc vai se divertir, clique aqui
Abraços
Paulo Mayr