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Nós, com Complexo de Vira-Latas; Europeus, Porcos!!!

A propósito do último texto aqui do Trombone, narrando mais um episódio de Complexo de Vira-lata que acomete os brasileiros,  o assíduo  leitor, Clerson Sideney Barbosa,  tem história  inacreditável para contar.  Em tempo, antes de ler o   comentário,familiarize-se com o termo. Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa, “tradução”/definição  livre minha  do termo de Nélson Rodrigues.

Agora, como diria a música Disparada, “prepare o seu coração” para o fato que o Clérson vai Narrar.

Tá preparado??? Então, lá vai:

Complexo de vira-lata é burrice nossa. Estava agorinha lembrando com minha mulher uma viagem que fizemos e no intervalo dos passeios nos preparamos para ir a piscina do hotel europeu. Acredite Mayr, acredite, porque acho inacreditável. Junto à piscina havia um aviso em inglês e em alemão, (o hotel é muito frequentado por alemães): “Proibido defecar na piscina”. Foi um choque de água fria; viramos as costas e voltamos pro quarto. No Brasil, pelo menos, nunca vi aviso semelhante, e nem pessoas fazerem o que o aviso proibia. Um abraço.

Em outro comentário, ele aborda detalhe de que se esquecera.  Diz:

completando: vira-lata são os outros.

Aliás, se quiser mais sobre a “Higiene” dos Ingleses, leia texto meu já publicado aqui, intitulado o Não Banho dos Ingleses. É inacreditável.  Clique. Não deixe de ler os comentários dos leitores  sobre esse texto também.

Infame e Inverossímil

Recebi através de email piadinha preconceituosa.

Não bastasse a piadinha ser boba, ainda há um apelo “cívico educativo” e no final comentário típico dos que sofrem de complexo de Vira-lata*

Primeiro o apelo:

Todos deviamos ser como ele… chega de abusos… em nome da tolerancia!!!

O local, para dar, ou tentar dar, credibilidade ao fato:

Isso aconteceu na cidade inglesa de Manchester…

Um muçulmano devoto e barbudo entra num táxi.
Uma vez sentado, pede ao taxista para desligar o rádio, porque não quer ouvir música, como decretado na sua religião, e porque no tempo do profeta não havia música, especialmente música ocidental, que é música dos infiéis.

O motorista do táxi educadamente desliga o rádio, sai do carro dirige-se à porta do lado do cliente e abre-a.

O árabe pergunta:

– O que você está a fazer?

Resposta do taxista:

– No tempo do profeta não havia táxis, por isso saia e espere pelo próximo camelo”.

++++++

Comentário final, típico dos que portam o Complexo de Vira-Lata
Classe é classe…..

++++++++++

Por partes. Se o passageiro pega e vai pagar o taxi, ele tem todo o direito de querer ou não querer escutar o que o motorista vinha ouvindo.  Depois ainda falam que brasileiro é que não tem consciência profissional, que não leva o trabalho a sério.

Segundo, quem conhece inglês, e sabe da obsessão que eles têm por grana,  percebe logo não é verossímil.  Inglês abrir mão de dinheiro….

Se quiser conhecer um pouco  dos ingleses,  clique aqui – Se possível, leia também os comentários, a grande maioria concordando com o que está dito.

*Para Complexo de Vira-lata, clique

Banhos no Sul, Sudeste, do Rio pra cima e O Banho Abstrato dos Ingleses

Há muito tempo que não tomava banho frio, frio mesmo,  ligando apenas o registro de água fria,  aqui em S. Paulo.  Pois bem, o segundo banho de hoje foi assim.

Fiz longa viagem meio de hippie-rico em 75, com meus amigos,  Mário Cury, sempre citado aqui e  Danta Della Manna,  de São Paulo, Brasília, Belém do Pará,  e viemos  descendo  de volta em direção a S. Paulo  pelo litoral, parando, principalmente,  nas capitais.   Classifiquei viagem meio hippie rico  porque o pedaço punk,  os trechões brabos de verdade, nós os percorremos ( nós os liquidamos) de avião mesmo.  Além de avião, muiiiita carona.  Carona e hospedagem  grátis, praticamente   todas  as noites, em repúblicas de estudantes.

Esse meio/maneira  de dormir e se locomover, com o qual não contávamos ao sair de S. Paulo,  nos tornou uns magnatas entre os turistas hippies hippes mesmo, se  é que isso já existiu no Brasil.  Desse modo, em Fortaleza, uma refeição era com lagosta e a seguinte também.

Voltando aos banhos.  Viajei na época da faculdade,  nas férias longas de janeiro/fevereiro.  Que eu me lembre, e eu me lembro bem,  havia chuveiro elétrico em todos os lugares que ficavam permanentemente desligados da tomada.

Banhos/ banhos frios me fizeram lembrar os 180º Graus opostos:  texto meu sobre  O NÃO BANHO DOS INGLESES.  Leia que você vai se divertir e não vai acreditar no  que vi e vivi.  Aliás, muita gente comentou esse texto e reiterou  o que eu disse, narrando episódios muito curiosos/parecidos.  Leia também os comentários.  Uma leitora fez a síntese perfeita da coisa.  Ela disse:  “Individualmente, nós brasileiros, somos limpos;  coletivamente, porcos.  Os ingleses, coletivamente são limpos; individualmente,  porcos.” Me ocorre completar agora:  Bota porcos nisso!!!

Clique aqui para o texto e comentários e constate você mesmo.

Aliás,  lembrei-me de  observação feita por famoso político brasileiro da década de setenta, tido como mulherengo e que fora diplomata na França e Inglaterra.  Na volta para o Brasil, uma amiga, perguntou o que ele havia achados das Européis.  Ele  foi direto:

– Muito bonitas, muito elegantes, mas muito mal lavadinhas…