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CELULAR

Acabei assistir à cena inacreditável – inacreditável, para os meus parâmetros.

Em uma lanchonete, sujeito (elemento, como bem define amigo meu esses tipos ) almoçava e falava ao celular.

No prato, apenas um último pedaço de bife.

Ele não teve dúvida: aproximou o garfo da carne e, com o cotovelo, empurrou a comida para o garfo.

Sim, foi isso mesmo que eu escrevi e que você leu.

Quem Não Quer uma Tempestade Dessas?

A propósito do temporal de hoje à tarde em São Paulo, microconto bem legal meu.  Não me lembro se já postei aqui.  Caso já tenha postado, sem problemas, como foi dito acima, é bem legalzinho mesmo.

A palavra a ser usada, pelos participantes do grupo de microconto,  quando escrevi, era Tempestade.

Lá vai:

Adolescente:

– Quando a Majú anuncia tempestades no fim de semana, fico imaginando eu e ela sozinhos ilhados em confortável chalé.  Juro que não levava celular, nem videogame, só levava eu mesmo!

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Serial Killer Desajeitado

Assassinos em série, serial Killers, em português, não são  comuns no Brasil.

Agora, que eu tenho vontade de fuzilar todos que estão ao celular, ainda que apenas extasiados diante daquela merda de tela, ao invés de conversar com amigo ao lado, ah, isso eu tenho mesmo…

Mas não se preocupe.  As únicas armas  de  casa são as facas de cozinha.  Aliás, tão mal amoladas…, porque eu sou tão desajeitado…

Celular, Além de Tudo, Coisa Imunda, Como Sempre Imaginei e Falei. Agora, é a Ciência Comprovando

Sempre, sempre, falei que além de detestar celular e o que ele fez com o mundo e as pessoas, o aparelho deveria ser coisa híper-ultra contaminada.  Hoje,  o Colunista Ruy Castro, que, como eu,  também não tem celular, na Folha de São Paulo, mostra que a coisa é muito pior do que se possa imaginar.

Igualmente, sempre  achei estúpida  a obsessão  de  gente que vai pra mesa, quer de restaurante quer quando me visita,  e tucha o celular ao lado do prato.  É porco, anti-higiênico.

Veja o artigo de Ruy Castro, que tem  divertido título:

Estafilococos ao desamparo.

O departamento de microbiologia da Universidade de Barcelona, na Espanha, informa que o celular que você acabou de levar à boca ou à orelha pode conter 23 mil fungos e bactérias. Isso significa, dizem eles, 30 vezes o número de micro-organismos encontrados numa maçaneta de porta ou num botão de descarga de banheiro de botequim –não por acaso, sítios que também vivem em contato com o veículo mais comprometido do planeta: a mão humana. Aquela que nem você sabe onde põe.

Entre os micro-organismos que infestam os celulares estão os enterococcus, os escherichia coli, os bacillus mycoides, os staphylococcus aureus e outros que deixo de citar por, em estudante, ter matado aulas de biologia e latim. É claro que a mão não é a única culpada. Todos os lugares que os celulares frequentam, como tampas de mesas, pias de cozinha e até o bolso da sua calça, são um flamejante criadouro.

Para os cientistas, diante da impossibilidade de o usuário viver desinfetando o celular, só há uma solução: lavar as mãos antes e depois de usar o aparelho. O que também é problemático, considerando-se que as pessoas não se desgrudam dele e o consultam 80 vezes por dia. Aliás, é chocante constatar que um celular pessoal, mesmo que seu titular não o empreste a ninguém, pode ser mais infectado do que um telefone de orelhão –pelo simples fato de que você não passava o dia pendurado no orelhão.

Consultei a Anatel e descobri que há hoje 241 milhões de celulares em uso no Brasil. Multiplicando esse número pelo de bactérias per capita, 23 mil, chegaremos a um universo de 5 trilhões e 543 bilhões de microbicharocos saçaricando alegremente nos nossos celulares.

Nossos, não. Como sabem alguns, sou dos poucos brasileiros que não têm e não usam celular e, por minha causa, deve haver milhões de estafilococos ao desamparo.

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Viram?  O que sempre falei, a ciência mais que provou.

 

 

O Papa e os Smarth(espertos?)phones!

Anteontem, o Papa Francisco,  em  celebração de missa no Vaticano, reclamou do uso de celular/máquina fotográfica.

Bon Jovi, há algum tempo, durante show do U2, lá pelas tantas pediu/perguntou:

–  Dá para parar  de fotografar e curtir o show?

Note que a plateia fotografando ou não o cachê do grupo já estava garantido.

Pois bem, na segunda feira, escrevi a crônica abaixo, que tem muita relação com os episódios acima. Lá vai:

TÍTULO – C L A R O

Eu odeio celular. Sempre odiei. E não quero, em hipótese alguma, ser obrigado a desodiar essa geringonça, que trouxe o inferno pra Terra.

Minha namorada Ana é um encanto de pessoa e, logicamente, tem celular. O celular dela, smartphone de última geração, traz problema estrutural sério, que ela descobriu esses dias. O número da linha do Roney Ranei, cantor de música sertaneja, que, como todo cantor sertanejo, quando canta, parece estar no banheiro, tem um único dígito diferente do dela. ´

É o dia inteiro de fanzoca idiota ligando pra dizer que quer dar pra ele uma semana sem parar e outras baixarias:

– trocar de escova de dente com ele.
– trocar o barbeador dele pelo depilador dela
– trocar dez pontas de unhas dos pés e dez das mãos com ele.
– trocar uma calcinha sem lavar por uma cueca dele, idem sem lavar

Lógico que na segunda-feira mesmo, ela vai à operadora escolher outro número.

Combinamos que eu, à tarde, assistiria ao Filme Borg x McEnroe, o último dia em cartaz; ela iria ao cabeleireiro com a mãe e à noite nos encontraríamos, logo em seguida, já que o cinema era ao lado de sua casa, lá na zona sul. Quarenta minutos depois de nos despedirmos na padaria, ela liga para a minha casa.

– Paulo, adivinha o que aconteceu.
– Ana, como eu posso saber?
– Eu esqueci o celular aí. Você traz pra mim à noite?
– Não se preocupe, eu levo.

Estava com tempo de sobra para chegar bem antes de a sessão começar. Entro no carro, enfio o telefone no porta-luvas. Mas o carro não pega de jeito nenhum. Meto o celular no bolso e lá vou eu caçar taxi. Tive sorte, pois a vizinha de cima estava chegando com um.

– Por favor, Shopping Morumby.

Foi eu entrar no cinema e uma voz de mulher vinda do meu bolso diz em alto e bom som:

– Raney, quero trocar meu baby doll com seu pijama de ursinho.

Peço desculpas aos vizinhos e aperto o botão de desligar. Tá emperrado o maldito do botão. Trinta e cinco segundos depois, outra mulher, diretamente do meu bolso:

– Raney, quero uma meia usada sua para coar meu café todos os dias!

Dois caras da plateia, um no meio do cinema e outro no fundo, ao mesmo tempo, dizem frases muito semelhantes:

• Desliga essa PORCARIA, seu IMBECIL!

• IMBECIL, desliga essa PORCARIA!

Tô falido, quebrado. Rápido fiz contas:
ortopedista + Hospital + só andar de taxi enquanto tivesse engessado, infinitamente mais caro do que o aparelho da minha amada.

Não tive a mais tênue dúvida. Coloquei o idiotaphone no chão e meti o salto do sapato sem dó.

LIGEIRAMENTE estressado, assisti ao filme.

Toco a campainha.

– Ana, você nem imagina. Estava vindo a pé pra sua casa, fui assaltado por dois sujeitos armados e levaram seu smarthphone.

– Não tem problema, meu amor, o importante é que você está vivo.

Rindo por dentro, pensei:

“Não era Vivo, era Claro a, como delicadamente disseram os caras do cinema, PORCARIA do celular.”

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Apresentadora do Master Chef Substituída por Campainha de Celular. Era o que Faltava. Não Falta Mais!

Jamais fui daqueles que, para escrever sobre televisão,  começa com ” estava passando em frente à tv e vi tal coisa”.  Sempre disse que adorava o teleteatro da Globo:  A Grande Família; Toma lá, dá Cá; A Diarista, Sob Nova Direção, entre outros.  Quando assistia a alguma série da Globo, às terças, zapeava pelo Master Chef, da Bandeirantes.

Pois bem, ao chegar em casa, há pouco, no programa do Bial,  Ministro do Supremo Tribunal.  Não dá, né?

Fui para o Master Chef.  Era a Grande Final.

Ao invés de a apresentadora dizer qual foi a candidata que venceu, não.  Ela deu um celular para cada finalista.  A vencedora seria aquela cujo celular tocasse.

Mas é muita imaginação para imbecilidade!   A  Bela e competente apresentadora Ana Paula Padrão  perde  o posto para uma campainha de celular.

Como dizia  Ari Barroso, ao transmitir jogos de futebol:  jogar pra frente já é difícil e esse sujeito quer dar de trivela.

A sabedoria popular garante: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Uma campainha de celular substituir a bem remunerada apresentadora do Programa é de uma estupidez que não tem tamanho.

Caso se trate de uma jogada de marketing,  só dá para dizer  uma coisa:  mas que belo gol contra!

Sempre ELE…

Gosto de assistir a jogo de futebol sozinho ou com quem quer, de fato, ver e ouvir o jogo.  Ontem, minha namorada queria encontrar amigos no bar em frente de casa.  Fomos.  Pois não é que um imbecil  ficou até os 35 minutos do primeiro tempo, do jogo Brasil e Colômbia,  de pé,  no meio do salão batendo papo ao celular.

Frase de domínio público “adaptada” por mim: “a natureza limitou a inteligência”, mas não a barbárie e a imbecilidade.

Reiterando, continuo achando inferno bares e restaurantes  com televisão, só fui  porque não queria impingir o jogo à minha namorada em casa.  Em tempo, ela  ficou batendo papo com amigas na varanda do bar.

Pelo Centro da Cidade – A Pé

No Viaduto do Chá, vindo do Largo São Francisco em direção à Praça da República, antes de cruzar a Xavier de Toledo,  placa avisa:

– Ao atravessar a Rua, pare de olhar o celular.

Minha dúvida:  Será que as pessoas conseguem ficar 10 segundos…

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Aí você encontra  McDonald´s.  Quando  chegou ao Brasil, os banheiros da Rede eram famosos pela ordem e limpeza.  Personagem do escritor Rubem Fonseca até faz referência a isso.

Hoje…

Quem Nunca Teve Vontade de Fazer isso???

Deveria haver uma lei, tal qual a lei anti-fumo, que banisse o celular de todos os lugares  onde o cigarro/cachimbo/charutos já estão proibidos,  como já escrevi algumas vezes.

Vale a pena ver.  Digo, vale muito a pena ver.

Sou suspeito porque detesto celular,  mas confesse  que inúmeras vezes você já sentiu vontade de  tomar a mesma atitude!!!  Pode confessar,  não é pecado!!!

Como eu digo sempre, o que acontece hoje em dia é que aquele conceito edificante que seus pais lhe ensinaram  e os meus também foi subvertido 180°.

Aprendemos:  meu filho, sua liberdade vai até onde começa o direito do Próximo.

Hoje é exatamente isso:  isso,  ao contrário.  A liberdade dos búfalos (pessoas sem educação de apenas duas patas – não vai aí qualquer ofensa   aos búfalos propriamente ditos) é irrestrita e o cidadão vai sendo coagido em seus direitos elementares, como o de ter sossego em uma sala de espera, por exemplo.

Assista ao vídeo.

Se mais  pessoas tomassem atitudes semelhantes ou exatamente a mesma da mulher da direita da foto/vídeo, garanto que o mundo se tornaria  muito melhor.

Em tempo, quem me enviou o vídeo foi o fiel leitor Junior Bataglini.  No email, ele disse que, ao assistir, lembrou-se imediatamente de mim.  Valeu, meu caro Junior.

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Checar Smartphone, É o que os Jovens Americanos Mais fazem Por Vontade Própria.

Sempre achei muito interessante um dado sobre Ruy Castro,  excelente jornalista, com diversos livros publicados.  Ele diz que a segunda coisa que ele mais faz na vida, atrás apenas de respirar, é ler jornal.

Pois bem,  “a  filial norte-americana do instituto Kantar, empresa do conglomerado britânico WPP que se tornou dona do Ibope neste ano, realizou pesquisa”,  constatando  algo muito curioso.

Jovens americanos, entre 17 e 25 anos,  de um grupo de quatro mil participantes, checam seus celulares 123 vezes por dia, em média quase oito vezes a cada uma das 16 horas que permanecem acordados.

As únicas ações físicas que um  ser humano faz com mais frequência do que isso são: respirar, engolir saliva e piscar, todas ações involuntárias.

Traduzindo-se: a coisa que os jovens mais fazem por opção própria é checar celular.

Que pobreza!!!

Ruy Castro não tem celular, tampouco eu.

Frase de domínio público:  “Smartphone, você não é tão esperto assim: aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto de mim.”

Frase minha: o celular implodiu os preceitos mais rudimentares de educação.

Mães brancas, negras, argentinas, holandesas, canhotas, destras, em todo o mundo ensinam: “meus filhos, não interrompam quando alguém estiver falando”.  Se fosse quantificar  esse esforço, certamente daria para fazer uma Ponte ligando a África ao Brasil.  Veio o celular e jogou tudo isso por terra; no caso, pulverizou essa fabulosa ponte.

O mundo se transformou nisso!!!

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