Águas de Março, espetacular música de Tom Jobim, vertida com muita propriedade para Águas de Temer, triste, muito triste. Mas, infelizmente, é oportuníssima versão de Bonaerges de Castro.
De 1972, quando foi composta a música, até hoje, pelo jeito, o Brasil regrediu barbaridade.
Ouça Águas de Temer, clique aqui
Para amenizar a dor de ver no que transformaram o país, Ouça, Água de Março, com Tom e Elis, clique aqui
A pergunta que fica, como vamos sair desse buraco?
Se quiser mandar sugestões, sinta-se à vontade.
Está complicada a situação e pelo jeito estão cavando ainda mais o buraco.
Caro Junior:
Acho que vc está certo.
Abraços
Paulo Mayr
Mayr e Junior, umas coisas o golpe e o rei Ubu, (Temer para seus pares), trouxe de volta: a tristeza, a desesperança, a perda da inocência, a desilusão, etc. Quem trabalhou pela democracia, foi às ruas pela direta já, pensa: “que fazer com o congresso?” (dúvida cruel, porque é unanimidade que só jogando uma bomba de destruição total); “que fazer com o judiciário?”; “que fazer com o executivo?”, “que fazer com as instituições e o Estado?” – não existe resposta aceitável moral nem politicamente correta. A gente só imagina besteira. Vota não adianta, sair às ruas menos ainda, quebra-quebra não é nosso feitio nem de gente civilizada. O que fazer. Penso Mayr e Júnior, que é como um grande incêndio: “deixa queimar – depois a gente vê o que fazer com o pouco que restou”. Enquanto isso somos todos escravos dessa bandalheira. Abraços
Caro Clerson:
Mas é tudo muito triste.
Abraços
Paulo Mayr